Militar da GNR morreu

A Trágica História de um GNR que Partiu Muito Cedo

O luto da GNR e um apelo à segurança nas estradas após a morte do jovem guarda florestal.

Hoje, a Guarda Nacional Republicana (GNR) e o país em geral estão a passar por um momento de luto profundo. O militar André Filipe Rodrigues de Jesus, um jovem guarda florestal de apenas 25 anos, perdeu a vida numa colisão trágica na Estrada Nacional 119 (EN119). O acidente, que ocorreu na quarta-feira à tarde em Benavente, deixou também outro colega gravemente ferido. O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, já se pronunciou, enviando sentidas condolências à família enlutada e destacando a bravura dos que servem nas forças de segurança.

A dor e o desespero gerados por esta situação são palpáveis em toda a GNR. Membros da corporação e amigos de André lembram-no como um jovem dedicado ao seu trabalho, que sempre teve um sorriso no rosto e um espírito altruísta. Enquanto a GNR expressa seu pesar, uma associação interveio pedindo uma investigação detalhada aos pneus da viatura da GNR envolvida no acidente, como forma de evitar novas tragédias semelhantes no futuro.

Além da dor, surgem preocupações sobre a segurança nas estradas de Portugal. É um lembrete sombrio de que as estradas podem ser traiçoeiras, especialmente para aqueles que estão a servir e proteger a população. Enquanto o país se une em luto, a chamada à ação em relação à segurança rodoviária pode ser a melhor homenagem que se pode prestar ao jovem guarda. Existem cada vez mais vozes que pedem melhorias nas condições das estradas e um maior controle na manutenção dos veículos.

Neste contexto, é interessante lembrar que Portugal tem uma das taxas mais elevadas de segurança rodoviária da Europa, mas mesmo assim, estas tragédias continuam a ocorrer. Uma estatística alarmante é que, em 2021, mais de 16.000 acidentes registaram-se nas estradas portuguesas. Para além disso, a GNR tem sido uma das instituições mais respeitadas em Portugal, dedicando-se arduamente na proteção da floresta e na preservação do ambiente, sendo fundamental em momentos de crise, como incêndios florestais. Que a memória de André sirva de impulso para reforçar a importância da segurança nas estradas e da valorização de quem arrisca a vida para proteger os outros.