Baião diz adeus a Eça de Queiroz, como se estivéssemos a despedir um amigo! Conheça os momentos solenes e divertidos da homenagem!
A Fundação Eça de Queiroz organizou um evento significativo em honra do famoso escritor, marcando o que foi considerado um "momento simbólico e solene" na sua trajetória. Com a trasladação dos seus restos mortais da Quinta de Vila Nova prestes a ocorrer, a comunidade preparou uma série de homenagens que realçaram tanto suas obras como a importância da sua figura na literatura portuguesa. Numa emocionante despedida, a urna foi colocada ao lado de objetos pessoais que pertenceram a Eça, criando uma atmosfera de nostalgia e reverência, onde os interessados partilharam as suas memórias e as lições deixadas pelo autor.
Durante um fim de semana de celebração, várias gerações de leitores reuniram-se para prestar a última homenagem a este gigante da literatura. Em Baião, a Casa de Tormes, que inspirou Eça em "A Cidade e as Serras", esteve aberta ao público, permitindo que os visitantes não só vissem como também sentissem a essência das suas histórias. Entre risos e lágrimas, essa homenagem frisou a vitalidade da obra de Eça de Queiroz, provando que, mesmo após tantos anos, ele permanece muito presente na cultura portuguesa e no coração dos seus leitores.
Entretanto, a ida de Eça para o Panteão Nacional não foi aceitada por todos! Os opositores à trasladação formaram um grupo que apresentou uma nova providência cautelar, com um caráter popular, pedindo a suspensão do ato. Parece que a ideia de Eça de Queiroz ser uma das estrelas do Panteão não agrada a todos. É curioso pensar que até em vida, Eça foi um escritor polémico e, apesar do amor e admiração que muitos lhe dedicam, parece que a discórdia o acompanha até na hora da despedida.
Com o futuro de Eça em debate e o eco de sua última despedida ressoando por Baião, fica a certeza que a sua obra nunca será esquecida. E a Fundação Eça de Queiroz garante que continuará a preservar e divulgar o legado daquele que muitos consideram um dos maiores escritores de Portugal. Para um autor que já disse que "a literatura é um delito", é intrigante pensar que até mesmo na sua morte, ele se encontra no centro de tanto alvoroço!
Eça de Queiroz não foi apenas um grande escritor; ele foi um crítico mordaz da sociedade da sua época, utilizando o humor e a ironia para abordar questões sérias. Ao longo da sua vida, ele escreveu romances que desafiaram as normas da sociedade, como "O Primo Basílio" e "Os Maias". Além disso, sua influência é tão forte que muitos consideram que a literatura portuguesa moderna deve muito a seu estilo inovador, que continua a inspirar escritores até hoje. Além disso, o autor tinha uma vida cheia de aventuras, como a sua estadia em Paris, onde teve contato com o modernismo europeu, que moldou ainda mais sua perspectiva literária.
Segundo a Fundação Eça de Queiroz, este será um "momento simbólico e solene" que representa a "derradeira despedida da Quinta de Vila Nova antes da partida para ...
A urna, as memórias e as discórdias. O último adeus de Eça de Queiroz a Baião ... Depois de um fim de semana de homenagens, a terra que inspirou a obra "A Cidade ...
A Casa de Tormes, que serviu de inspiração do escritor no livro "A Cidade e as Serras", está de portas abertas até domingo, dia em que a urna com os restos ...
O momento assinala a despedida de Baião. A urna foi colocada na entrada do edifício, junto dos objectos pessoais do escritor.
Este fim de semana foi de homenagem a um dos maiores nomes da literatura portuguesa, cujos restos mortais serão transladados para o Panteão Nacional na ...
“Uma nova providência cautelar, esta de cariz popular”, pedindo a suspensão da trasladação das ossadas de Eça de Queiroz de Baião para o Panteão Nacional irá ...
Eça de Queiroz morreu em 16 de agosto de 1900 e foi sepultado em Lisboa. Em setembro de 1989, os seus restos mortais foram transportados do Cemitério do Alto de ...