Prepare-se para os desdobramentos das greves nas ULSs e nos transportes, estão a afetar muita gente!
No dia 6 de dezembro de 2024 a tensão aumenta em Portugal. O Tribunal Arbitral decidiu sobre os serviços mínimos a serem mantidos nas Unidades Locais de Saúde (ULS’s) durante a greve, garantindo que os serviços essenciais continuem disponíveis para a população. A greve, que foi convocada por trabalhadores insatisfeitos com as condições de trabalho e a falta de diálogo com as entidades, promete trazer alterações significativas no funcionamento desses serviços. A esperança é que a decisão do tribunal ajude a encontrar um equilíbrio entre os direitos dos trabalhadores e a necessidade de manter cuidados à saúde.
Ainda nesta onda de greves, a ferrovia portuguesa também fica na linha de frente. Uma nova greve está marcada para a próxima sexta-feira, e os maquinistas não desapontam, prometendo "fortes constrangimentos" nas infraestruturas de transporte. As reuniões anteriores com o ministro das Infraestruturas não surtiram o efeito desejado e o mal-estar entre os trabalhadores e o governo persiste. O cenário é tenso e muitos cidadãos se perguntam quem irá sofrer as consequências. Estão os passageiros preparados para enfrentar viagens com menos opções?
Em uma nota mais positiva, apesar do clima de tensão, a recente decisão sobre os serviços mínimos em saúde foi vista como um passo importante. O acordo entre o Instituto de Oncologia de Lisboa Francisco Gentil e outras entidades ressalta a importância da colaboração em períodos de crise. Isso mostra que, mesmo em meio a greves, há espaço para a construção de pontes e diálogo, essencial para a melhoria das condições sanitárias e de trabalho no país.
A partir desta situação, temos a chance de refletir sobre os direitos dos trabalhadores e a importância de prestar serviços essenciais à sociedade. Enquanto as ULS se prepararam para garantir serviços mínimos, torna-se cada vez mais perceptível que tanto a saúde quanto os transportes estão interligados; problemas em um setor afetam diretamente o outro. É, portanto, uma oportunidade de reavaliar as estruturas de diálogo entre o governo e os trabalhadores, criando um ambiente mais harmonioso e produtivo.
Sabia que em períodos de greve as Unidades de Saúde têm uma taxa de prestação de serviços mínimos de cerca de 80%? Uma prova de que, apesar das dificuldades, os profissionais dão o seu melhor para manter cuidados aos pacientes. E falando de ferrovias, sabia que 70% das pessoas que utilizam transporte ferroviário em Portugal fazem-no para deslocações diárias, evidenciando a importância deste meio para a economia e a vida quotidiana? Estar ciente destes números só ressalta a relevância das decisões que estão sendo tomadas nas próximas semanas.
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