Morreu Celeste Caeiro

Adeus à Senhora dos Cravos: A mulher que transformou flores em liberdade!

Celeste Caeiro partiu, mas o seu legado de cravos e liberdade continuará a florescer em nossos corações! 🌹

Morreu Celeste Caeiro, a carismática mulher que se tornou um ícone da Revolução dos Cravos em Portugal. Conhecida carinhosamente como "a Senhora dos Cravos", Celeste, aos 91 anos, faleceu na passada sexta-feira, deixando um legado inolvidável. Em 25 de abril de 1974, durante a revolução que pôs fim a anos de ditadura em Portugal, Celeste ofereceu cravos vermelhos aos militares na Rua do Carmo, um gesto simples que inicialmente se transformou em um símbolo de resistência e liberdade para os portugueses.

Celebrada por um perfil ativo no PCP e reconhecida como uma mulher trabalhadora e destemida, a contribuição de Celeste foi muito além do que muitos podem imaginar. O ato de distribuir cravos a soldados durante a revolução não apenas simbolizou esperança, mas também uniu o povo na busca por um futuro melhor. O seu gesto foi captado em imagens que se tornaram icónicas, eternizando-a na história do país. Agora, com sua partida, muitos lembram de Celeste como um exemplo de coragem e determinação.

A notícia da sua morte foi confirmada pela família, e foi a neta da própria Celeste que expressou sua tristeza nas redes sociais, dizendo: "Para sempre a minha Avó Celeste. Olha por mim". Este tributo emocional recorda o impacto que Celeste teve na sua família e na sociedade, tornando-a não apenas uma heroína nacional, mas também uma avó amada que deixará saudades no coração de todos que a conheceram. O PCP também manifestou seu profundo pesar pela perda, reconhecendo a importância de Celeste na luta pelos direitos e pela liberdade.

Celeste Caeiro será sempre lembrada como um símbolo indelével da Revolução dos Cravos. A sua bravura em um momento crítico da história de Portugal continua a inspirar gerações. Afinal, quem diria que um simples cravo poderia ter tanta força? O dia 25 de Abril não apenas trouxe liberdade ao país, mas também transformou cravos em emblemas de mudança e esperança, marcando para sempre o espírito do povo português. E agora, enquanto todos se despedem, a pergunta que fica é: será que devemos começar a carregar cravos no dia 25 de Abril em todas as nossas comemorações?