Celeste Caeiro, a mulher que transformou cravos em símbolos de liberdade, partiu para a eternidade, mas deixou um legado incomparável!
É com profunda tristeza que recebemos a notícia da morte de Celeste Caeiro, conhecida como "a senhora dos cravos". Celeste, que partiu aos 92 anos de idade, será sempre lembrada como a mulher que, em um gesto heroico, ofereceu cravos aos militares no dia 25 de Abril de 1974, um ato que se transformou no icônico símbolo da Revolução dos Cravos, que marcou o fim de uma longa ditadura em Portugal. A sua neta anunciou a triste notícia nas redes sociais, deixando um toque de saudade e emoção ao afirmar: “Para sempre a minha Avó Celeste. Olha por mim.”
Desde esse dia histórico, Celeste Caeiro tornou-se uma figura admirada e um emblema de esperança, coragem e liberdade para todos nós. O gesto de distribuir cravos, flores frescas que simbolizavam paz e frescor da nova era que se aproximava, tornou-se um símbolo forte que ecoa na história do nosso país e nas memórias de todos os que viveram esse momento crucial. Os cravos não eram apenas flores; eram uma forma de dizer “sim” à liberdade e “não” à opressão.
Nas últimas semanas, Celeste esteve sob acompanhamento médico devido a problemas de saúde, e foi hospitalizada após sentir-se mal. Infelizmente, ela veio a falecer, deixando muitos a refletir sobre o seu legado. Sua história está entrelaçada com a construção da identidade democrática de Portugal, e o seu gesto de generosidade no dia da Revolução transformou-a numa das figuras mais queridas da nossa história.
Além do cravo, saiba que Celeste Caeiro também se destacou por suas convicções políticas e sociais ao longo da vida, sempre defendendo um Portugal mais justo. E não esqueça que, em Tavira, a cidade que viu nascer os cravos do 25 de Abril, a memória de Celeste vive em cada jardinagem e em cada flor que brota, lembrando-nos de que a esperança é sempre resiliente! Deixo-vos uma última curiosidade: o cravo vermelho que ela distribuiu representa precisamente o amor e a coragem, dois sentimentos que guiaram os portugueses na luta pela liberdade. Então, ao passarmos por um cravo, lembremos não só da revolução, mas também da mulher que fez história ao semear esperança nas mãos dos soldados!
Para sempre a minha Avó Celeste. Olha por mim”, escreveu a neta na rede social X. A notícia da morte foi confirmada por fonte do PCP ao PÚBLICO.
Anúncio foi feito pela neta, na rede social “X”, esta sexta-feira. Há 50 anos, Celeste ofereceu cravos aos soldados que fizeram a revolução.
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