A política portuguesa está de luto com a morte de André Freire, um dos maiores especialistas da área.
No dia 30 de Outubro de 2023, Portugal perdeu um dos seus mais proeminentes pensadores: André Freire. O politólogo e professor de Ciência Política do ISCTE-IUL faleceu aos 63 anos, após complicações surgidas de uma operação ao ombro. Com uma trajetória marcada por uma excepcional dedicação ao ensino e à investigação, Freire deixou uma marca indelével na academia e entre os seus alunos.
André Freire não era apenas um académico, mas também uma voz influente nos meios de comunicação social, onde frequentemente partilhava as suas análises sobre o panorama político em constante mudança no país. Como comentador da RTP, ele trouxe uma perspectiva única que ajudava a tornar a política mais acessível aos cidadãos, desmistificando conceitos muitas vezes considerados complexos. A sua habilidade em traduzir a política em linguagem simples fez dele uma figura muito respeitada e admirada.
O seu papel como docente no ISCTE era igualmente significativo. Desde 2015, ocupou a posição de director do Departamento de Ciência Política, onde formou várias gerações de estudantes que agora estão a dar os seus próprios passos no mundo da política e da investigação social. A sua paixão pela disciplina e o compromisso com a educação eram evidentes, e muitos dos seus alunos o consideravam não apenas um professor, mas um mentor.
Freire também era autor de diversos livros que exploravam temas como atitudes políticas, diversidade e inclusão na política. O seu trabalho teve um impacto significativo nas áreas de estudo da Ciência Política, contribuindo com novas ideias e perspectivas. A sua morte representa uma grande perda, mas o seu legado continua a viver através da sua obra e dos muitos que ele inspirou.
Curiosamente, André Freire não foi apenas um político de carteira; ele também adorava desporto, especialmente futebol. Ele frequentemente discutia como a política e desporto podem, de formas inusitadas, tocar as vidas das pessoas e influenciar a sociedade. Além disso, pouco sabiam que o professor tinha um talento secreto para a pintura, usando a arte como uma forma de expressar as suas opiniões sobre a sociedade e a política.
Freire será lembrado não apenas pelas suas contribuições académicas, mas também pelo calor humano e pela paixão que trouxe a cada aula, debate e artigo. Um verdadeiro gigante, cuja falta se sentirá profundamente no mundo académico e na sociedade portuguesa como um todo.
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