Lingua azul Alentejo

A Doença da Língua Azul: O Inimigo Silencioso que Ataca os Rebanhos do Alentejo!

O Alentejo está a ser devastado pela doença da língua azul! Descubra como esta febre catarral ovina está a arrasar rebanhos e a preocupar agricultores em todo o país.

A Língua Azul, ou febre catarral ovina, está a impor uma batalha feroz aos rebanhos do Alentejo. Com um número alarmante de animais mortos que já chega aos milhares por dia, esta doença tem causado estragos nas explorações agrícolas e gerado um clima de incerteza para os agricultores da região. A Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) não tem poupado esforços para alertar os rebanhos e apelar aos proprietários que tomem precauções, mas o problema parece dilatar-se com rapidez.

O presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) reforçou a urgência da situação, destacando que a febre catarral ovina é uma ameaça real que pode levar à extinção de muitos rebanhos se não forem tomadas medidas adequadas. O apelo à vacinação gratuita para os animais é uma proposta que ganha cada vez mais força entre os agricultores, que estão a enfrentar crescentes perdas financeiras devido ao aumento das mortes. A CNA (Confederação Nacional da Agricultura) também está exigindo uma resposta imediatamente robusta por parte do Governo.

Diante deste cenário assustador, o Grupo Parlamentar do PS já apresentou um projeto de resolução que visa promover uma campanha de vacinação de emergência para salvar os rebanhos em risco no Alentejo. Este esforço é crucial, pois não apenas protegerá os animais, mas também garantirá a sustentabilidade do setor pecuário na região, que é uma parte vital da economia local. Muitos agricultores expressam preocupação não apenas pela saúde dos seus rebanhos, mas também pela sua capacidade de sustentar as famílias que dependem dessas atividades.

A doença da língua azul é transmitida principalmente por mosquitos, o que torna as estratégias de controle ainda mais desafiadoras. Os estudos revelam que o clima temperado e as condições ambientais no Alentejo são propícias para a proliferação do vetor, aumentando o risco de infecções. É fundamental que os pecuaristas e as autoridades de saúde animal trabalhem juntos para monitorizar a situação e evitar que a situação se agrave ainda mais, lembrando que a prevenção é a melhor estratégia para garantir a saúde dos rebanhos e, por conseguinte, a própria economia agrícola.