Cuba

Apagão em Cuba: quando até as luzes ficaram de férias!

Cuba vive dias de escuridão total e inovação: as escolas ainda vão continuar a funcionar, só que agora em modo de "escola das sombras"!

Cuba está enfrentando uma das suas maiores crises energéticas em décadas, com apagões que deixaram toda a ilha às escuras. Desde o colapso na central termoelétrica de Guiteras, uma das mais importantes do país, os cubanos têm lidado com a falta de eletricidade, que já dura dias e paralisou não só a vida cotidiana mas também a economia. A escassez de combustível e a deterioração das infra-estruturas têm sido citadas como as principais causas deste caos energético. O presidente Miguel Díaz-Canel garantiu que o governo está priorizando o restabelecimento do fornecimento de energia, mas a população sente a frustração e a incerteza no ar.

As autoridades decidiram fechar escolas e indústrias não essenciais para enfrentar essa crise, uma medida que, embora necessária, afeta o dia a dia de milhões de cubanos. O "apagão das férias" fez com que muitos buscassem formas alternativas de entretenimento, como lanternas improvisadas, conversas à luz de velas e até mesmo o ressurgimento de jogos de tabuleiro – voltaram os tempos de diversão à moda antiga! O cenário se tornou tão peculiar que especialistas já falam em sustentabilidade em tempos de escuridão: "as noites sem luz podem ser um bom tempo para refletir na família e rever datas de aniversário importantes... antes que o bolo derreta!"

Enquanto a preocupação com a falta de energia continua, a população cubana demonstra resiliência e criatividade em meio a crise. O desaparecimento da energia gerou até algumas iniciativas comunitárias, como reuniões em praças e a troca de receitas em meio à escuridão. Em tempos de crise, o povo se une, e em Cuba, a união está mais forte que nunca, mesmo que a eletricidade tenha tirado uma “folguinha”.

Curiosamente, Cuba já enfrentou apagões antes, mas nunca com a intensidade e duração atual. Durante a ânsia por energia elétrica, muitos cubanos começaram a ver o lado positivo: já que não podem carregar os celulares, por que não conversar olho no olho? Outro fato interessante é que a música cubana, rica e vibrante, tem sido o som de fundo ideal para essa nova realidade. Afinal, quem precisa de luz quando se tem instrumentos para alegrar a noite e corações sempre dispostos a celebrar?