Dois líderes num só voo? Descubra as peripécias da visita de Marcelo e Montenegro às áreas afetadas pelos incêndios!
Na passada semana, em um gesto de solidariedade e compromisso com as vítimas dos incêndios que devastaram o norte e centro de Portugal, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e o primeiro-ministro, Luís Montenegro, decidiram voar juntos de helicóptero para a vila de Baião. O que poderia parecer uma viagem ideal para dois amigos, gerou controvérsia entre as autoridades, especialmente quando o major-general Agostinho Costa se manifestou, alertando sobre os perigos de tal voo em conjunto. Afinal, juntar as duas principais figuras políticas numa mesma aeronave levanta a pergunta: o que aconteceria se algo falhasse?
Durante a visita a Baião, os líderes portugueses encontraram-se com vários cidadãos que sofreram em decorrência das chamas vorazes que consumiram mais de 135.000 hectares entre os dias 15 e 20 de setembro. A preocupação deles em compreender e sentir o impacto da tragédia na vida das pessoas é um lembrete claro da importância do lado humano em situações de crise, e Marcelo não deixou de reforçar isso na interação com as vítimas.
As visitas não pararam por aí. Os dois líderes, acompanhados do ministro Adjunto e da Coesão Territorial e da Ministra, programaram passagens não apenas por Baião, mas também estavam a caminho de Vila Pouca de Aguiar e Sever do Vouga, zonas que também foram severamente afetadas pelos incêndios. Através da sua presença, os líderes portugueses pretendem enviar uma mensagem de esperança e força para que as comunidades afetadas possam reerguer-se, transformando este desafio numa nova oportunidade.
Curiosamente, antes de embarcarem nesse voo incerto, o Presidente Marcelo fez uma pit stop em Ovar, onde acabou por desfrutar de um Pão-de-Ló, receita típica e símbolo de várias celebrações em Portugal. Isso só evidencia a combinação perfeita de seriedade e leveza necessária ao cargo, uma forma de mostrar que, mesmo em meio à tragédia, é preciso encontrar momentos de normalidade e alegria.
Facto curioso: Portugal enfrenta, anualmente, um desafio crescente em relação aos incêndios florestais, e muitos acreditam que políticas mais eficazes e recursos adequados poderiam mitigar este problema. Além disso, o Pão-de-Ló, que encantou Marcelo em Ovar, já era um dos doces preferidos da rainha Maria I, o que demonstra que até os líderes têm seu lado guloso!
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Ao longo do dia, vão ainda passar por Vila Pouca de Aguiar (Vila Real) e Sever do Vouga (Aveiro).
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