A CPLP pode ser mais que palavras! Seixas da Costa e outros pedem mudanças urgentes para a mobilidade!
A Comunidade de Países de Língua Portuguesa, conhecida como CPLP, enfrenta críticas severas sobre a sua eficácia. O antigo embaixador de Portugal no Brasil, Francisco Seixas da Costa, expressou a sua frustração ao afirmar que a CPLP “não funciona”, destacando que a organização tem sido um espaço onde as palavras não se traduzem em ações concretas. Segundo ele, o potencial da comunidade não está a ser aproveitado, e o sonho de uma verdadeira união entre os países lusófonos parece cada vez mais distante.
Este descontentamento não é isolado. Durante a abertura do 2.º Fórum de Economistas das Cidades de Língua Portuguesa em Lisboa, o vice-primeiro-ministro cabo-verdiano fez um apelo à livre circulação de pessoas e ideias dentro da CPLP, enfatizando que um mercado de trabalho fluido poderia beneficiar todos os países envolvidos. A falta de mobilidade é vista como um dos maiores entraves para o fortalecimento dos laços económicos e culturais entre os membros da comunidade.
As críticas à CPLP não param por aí. O mesmo vice-primeiro-ministro chamou a atenção para a necessidade de regulamentar a emigração e a mobilidade laboral. Ele argumentou que sem um quadro claro, a vida de milhões de pessoas, que sonham em trabalhar em outros países lusófonos, fica estagnada. O que poderia ser uma plataforma de intercâmbio e oportunidades transforma-se numa porta fechada.
Perante este cenário, a CPLP precisa de repensar a sua visão e ações. Com tantas potencialidades em jogo, o futuro da organização depende não só da boa vontade de seus membros, mas também de políticas que realmente sumam e tragam impacto. Afinal, como diria a avó, "de palavras e intenções o mundo está cheio; mas é com atos que se fazem as grandes mudanças!"
Um fato interessante é que a CPLP, criada em 1996, hoje inclui nove países além de Portugal, abrangendo uma vasta população que fala português em vários continentes. Outro dado fascinante é que, apesar das dificuldades, o mercado lusófono representa uma oportunidade única para negócios, visto que os países partilham não só a língua, mas também uma rica herança cultural que poderia impulsionar o turismo e o intercâmbio comercial, se a mobilidade for facilitada.
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