Rússia ameaça Portugal por enviar helicópteros à Ucrânia, mas o que isso realmente significa para o nosso país?
Nas últimas semanas, o clima entre Portugal e a Rússia aqueceu, mas não por causa do sol bonito que nos brilha. A Rússia lançou uma ameaça contra Portugal em resposta ao envio de seis helicópteros médios Kamov Ka-32A11B para a Ucrânia, um gesto que demonstra a solidariedade de Lisboa com Kiev no seu combate contra a invasão russa. A porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros russo não deixou margem para dúvidas, afirmando que "todas as pessoas saberão" quando as chamadas "medidas de retaliação" forem efetivadas.
Portugal, que não é exatamente conhecido por ter uma tradição militar glamourosa como um filme de Hollywood, está agora na linha de frente numa disputa geopolítica. Suspeita-se que as ameaças russas não sejam apenas um balão de ensaio, mas sim uma tentativa de intimidar os países da União Europeia que se uniram em torno da causa ucraniana. A porta-voz russa enfatizou que, embora a Rússia tenha “boa memória”, isso não significa que seja vingativa, resultando numa afirmação curiosa que deixa todos a coçar a cabeça: o que quer dizer isso mesmo?
A Ucrânia, por sua vez, não subestima as ameaças e reconhece o apoio de Portugal, que é uma peça pequena, mas significativa neste tabuleiro de xadrez internacional. Os habitantes de Lisboa podem não estar nas análises das grandes agências de inteligência, mas a situação coloca o país sob os holofotes de um drama que envolve não só a Europa mas o mundo inteiro. As sanções e as retaliações são novidades pouco comuns do nosso dia a dia, mas a política é uma dança que todos precisamos aprender a dançar, mesmo que de pé esquerdo.
E como este já é um tema que faz mais barulho que uma sardinha na grelha, lembremos que desde o início do conflito na Ucrânia, o Kremlin vem emitindo avisos direcionados não só a Portugal, mas a países como os Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha e Grécia. Afinal, talvez a União Europeia e a Rússia estejam numa espécie de competição de "quem faz mais barulho", mas isso não traz música à medida que nos apercebemos das consequências dessas tensões. E enquanto isso, o sol continua a brilhar em Lisboa, onde os portugueses sempre encontraram forças em tempos de crise. Agora, só nos resta torcer para que essa "dança" não acabe num passo de fora da pista!
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