Não percas a imersão nos deslizes da Justiça Portuguesa após a fuga de cinco reclusos: risadas e reflexões!
A recente fuga de cinco reclusos do Estabelecimento Prisional de Vale de Judeus trouxe à tona não só um escândalo, mas também uma avalanche de críticas à atuação da Ministra da Justiça, Rita Alarcão Júdice. Em uma declaração que mais parecia um ciclo de desculpas do que uma solução concreta, a ministra admitiu que a situação das prisões no país carece de atenção urgente. A oposição, com o PSD e o CDS na linha da frente, não hesitaram em apontar as fragilidades das palavras da responsável, deixando claro que o tema provoca um crescendo de descontentamento na sociedade.
A líder da pasta da Justiça não fugiu ao tema, ou, pelo menos, na sua visão, emiteu mandados de captura e demitiu o diretor dos Serviços Prisionais e seu adjunto. Rita Júdice revelou que a situação é resultado de uma "cadeia sucessiva de erros e falhas" que culminou em um evento de “gravidade extrema.” A ministra anunciou que seriam realizadas auditorias em todos os estabelecimentos prisionais do país, algo que, convenhamos, deveria ser uma rotina ao invés de uma medida reativa!
Mas a história não acaba aqui. O formalismo da justiça portuguesa está sob escrutínio, e muitos questionam se as futuras auditorias vão realmente mudar alguma coisa ou apenas servirão como um pano quente para apagar o fogo das críticas. O novo diretor-geral, Isabel Leitão, deverá entrar em ação em regime de substituição e todos os olhos estão postos nela e na sua capacidade de garantir a segurança adequada, um projeto que parece mais satisfatório do que eficaz.
Entre os solavancos burocráticos e a gestão de crises, um dado curioso: Portugal tem uma taxa de encarceramento relativamente baixa em comparação com outros países europeus. A segurança carente nas prisões pode ser uma questão a ser revista, mas o que continua em voga é a falta de um protocolo de atuação eficiente que promova a reintegração dos reclusos, enquanto o que assistimos é um verdadeiro espetáculo de comédia trágica. Por fim, fica a reflexão: é preciso rir ou chorar diante de tais falhas no sistema? Afinal, quem garante a segurança de quem deveria ter a segurança garantida?
Declaração da Ministra da Justiça sobre os acontecimentos no Estabelecimento Prisional de Vale de Judeus - XXIV Governo Constitucional.
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