Cavaco Silva critica fim das portagens, mas quem paga a conta disso tudo? Descubra!
Cavaco Silva, o ex-presidente da República, não poupou críticas à recente decisão da esquerda de eliminar as portagens nas ex-SCUT. Em um discurso repleto de ironia e sabedoria, Cavaco lembrou que "não há almoços grátis" e alertou que a perda de receita com a eliminação das portagens representa uma bomba-relógio nas contas públicas. Para ele, é preciso pensar bem nas consequências, pois a má decisão pode levar os cidadãos a pagar mais impostos ou suportar cortes nas áreas que mais precisam de investimento.
O ex-presidente argumenta que essa medida é apenas uma cedência ao populismo, uma ideia brilhante que pode brilhar por um instante, mas que, a longo prazo, pode trazer sérios problemas. Para Cavaco, a decisão de abolir as portagens deve ter ocorrido por falta de informação por parte dos partidos da esquerda (e do Chega), e isso é especialmente preocupante em tempos de restrição orçamental. Afinal, quem pode arcar com a possibilidade de perder 200 milhões de euros em receitas?
Muitos cidadãos, especialmente os de menores rendimentos, serão afetados por essa mudança, que, segundo Cavaco, é uma medida regressiva. Mais uma vez, ele levanta a questão: quem efetivamente irá pagar a conta? O ex-presidente acredita que as promessas feitas em tempo eleitoral não devem ignorar a realidade das finanças públicas e que a sanidade orçamental deve prevalecer. No fundo, a decisão de cortar portagens nas ex-SCUT não é uma solução realista, mas sim uma maneira de se esquivar de abordagens mais sólidas para lidar com o orçamento.
No meio dessa polêmica, muitos se perguntam se, de fato, acabar com as portagens trará benefícios diretos aos cidadãos. É uma questão válida, especialmente em um país onde as contas do Estado muitas vezes parecem mais apertadas do que as calças após um banquete. A ideia de que a gratuidade na utilização das autoestradas representa uma liberdade pode ser sedutora, mas será que estamos prontos para lidar com os possíveis impactos fiscais no futuro?
Curiosamente, a eliminação das portagens pode, de fato, resultar em um aumento da congestão nas autoestradas, pois mais pessoas poderão agora utilizá-las sem se preocupar com o custo. Além disso, a situação pode andar lado a lado com uma discussão mais ampla sobre a necessidade de investimento em transporte público, que poderia oferecer alternativas à utilização das vias rápidas. Um verdadeiro quebra-cabeça financeiro e logístico que, caso não resolvido, poderá nos levar a situações de trânsito caótico e descontentamento social.
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O ex-presidente da República considera que o fim das portagens nas ex-SCUT é uma medida regressiva que afeta principalmente cidadãos com baixos rendimentos.
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