Marques Mendes revela o que fica da Troika em Portugal e se o PS poderia ter feito diferente!
Luís Marques Mendes, conhecido comentador político em Portugal, fez recentemente uma declaração que deixou muitos a pensar: segundo ele, não importa quem estivesse no governo, o resultado das políticas sob o regime da Troika teria sido o mesmo. Mendes argumentou que, independentemente de serem os socialistas ou a coligação de Pedro Passos Coelho, as medidas de austeridade e as reformas estruturais teriam sido inevitáveis devido à situação financeira do país.
Durante uma discussão acalorada na televisão, Mendes lembrou que a Troika, formada pelo Fundo Monetário Internacional, pela Comissão Europeia e pelo Banco Central Europeu, trouxe um conjunto de medidas que visavam estabilizar a economia portuguesa. "Era um momento de crise profunda", diz ele, e soluções drásticas eram necessárias, mesmo que, para muitos, tenham deixado cicatrizes que ainda são visíveis hoje. Os pensionistas, os trabalhadores e mesmo os serviços públicos sofreram, e esses impactos ainda ecoam na sociedade.
Mendes aprofundou a sua análise, explicando que o Partido Socialista, mesmo sob a liderança de António Costa, priorizou a recuperação econômica e a redução do desemprego, mas muitas vezes se viu encurralado entre a opinião pública e as exigências de um Europa rigorosa. Para ele, as críticas que o PS recebe podem ser compreendidas sob a ótica de que, em tempos de crise, as decisões são frequentemente impopulares e difíceis. Tal como nas aulas de matemática, onde temos que resolver problemas grandes com números pequenos!
O comentador terminou a sua reflexão enfatizando que a política é um campo em que raramente existem soluções simples. Num país que não se esquece facilmente da intervenções da Troika, Mendes questiona se alguma vez recuperaremos plenamente da austeridade, ou se continuaremos a sentir os efeitos durante gerações.
Aqui estão alguns factos interessantes para refletir: a Troika interveio em Portugal em 2011, e o país tinha então um dos maiores déficits da União Europeia. Além disso, as medidas de austeridade resultaram numa redução de 30% nas pensões e um acentuado aumento do desemprego. Por outro lado, desde 2015, Portugal começou a apresentar sinais de recuperação econômica, com muitos a considerar a era de António Costa uma das mais estáveis desde o início da crise financeira! Mas será que as cicatrizes da Troika ainda nos perseguem? Isso é algo que apenas o futuro poderá dizer!
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