Onda Choc

Adeus à Rainha da Música Infantil: Ana Faria, a Lenda dos Onda Choc!

A música portuguesa perdeu uma das suas grandes vozes! Ana Faria, a criadora dos Onda Choc e Queijinhos Frescos, nos deixou. Venha conhecer a história dessa artista icónica!

Ana Faria, ícone da música infantil em Portugal, faleceu aos 75 anos, deixando um legado musical que encantou gerações. Conhecida pela sua habilidade em criar canções que falavam diretamente ao coração das crianças, Faria iniciou sua trajetória musical em 1969, quando fez sua estreia no programa "Zip-Zip", tornando-se uma figura famosa com a sua interpretação de "Canção de Embalar" de José Afonso. A sua paixão pela música e pela educação infantil levou-a a desenvolver vários projetos que foram acessíveis e divertidos para os jovens da época.

Ana Faria foi a mente criativa por trás dos Onda Choc e dos Queijinhos Frescos. Estas bandas, que foram sucesso absoluto nos anos 80 e 90, proporcionaram um repertório vibrante e educativo para o público infanto-juvenil. Junto com seu marido, Heduíno Gomes, que também desempenhou um papel crucial na produção, Ana não só criou músicas, mas também promoveu o espírito de alegria e aprendizagem através da arte. Com cada projeto, ela teve a habilidade de transformar canções em experiências que marcaram os momentos da infância de muitos crianças portuguesas.

A morte de Ana Faria marca um momento triste na música portuguesa, mas é importante lembrar o impacto que ela teve na vida de milhões. Herdeira de um estilo musical que priorizava a educação e o entretenimento, as suas letras frequentemente abordavam temas da infância, brincadeira e imaginação. Ana não era apenas uma cantora; ela era uma contadora de histórias cuja música ajudou a moldar a infância de muitos, permanecendo no coração de famílias durante décadas.

Enquanto nos despedimos desta figura tão querida, a música de Ana Faria continuará a viver em nossas memórias. Você sabia que, além de Onda Choc, ela também foi responsável por criar os Jovens Cantores de Lisboa? Cada acorde que saiu da sua voz não só trazia alegria, mas também consistia em mensagens profundas que refletem os valores familiares e sociais da sua época. A sua contribuição ao mundo da música infantil será sempre celebrada e lembrada como uma herança rica e inesquecível, que formou as bases da cultura musical para as gerações futuras. Quando cantamos, a voz de Ana ainda vive!