Gaza enfrenta uma ameaça antiga e letal: a poliomielite! Descubra o que está a ser feito e como estão a reagir as autoridades.
A poliomielite, uma doença que já parecia perdida para a história, é agora um tema de seriedade e preocupação na Faixa de Gaza. Recentemente, as autoridades de saúde confirmaram o primeiro caso de poliomielite na região em 25 anos - um sinal de alarme que não pode ser ignorado. Este caso envolveu um bebé de apenas dez meses que não estava vacinado e que agora representa uma possibilidade preocupante de surtos ao longo da região. Jouliette Touma, porta-voz da UNRWA, expressou a gravidade da situação, ressaltando que a volta desta infecção é um alerta para todos.
A situação é ainda mais crítica devido aos conflitos em andamento que dificultam o acesso a cuidados médicos e vacinas. O secretário-geral da ONU, António Guterres, fez um apelo urgente para que os combates fossem suspensos e possibilitassem a vacinação de cerca de 640 mil crianças em Gaza. Isso revela uma realidade paralela: enquanto as balas voam, doenças que pensávamos erradicadas estão à espreita, prontas para atacar os que são mais vulneráveis. O impacto do virus da poliomielite é devastador, causando paralisia e, em muitos casos, a morte, tornando a proteção das crianças uma prioridade crítica.
Com más notícias a surgir, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o UNICEF se uniram em um apelo semelhante, pedindo pausas humanitárias necessárias para garantir a imunização das crianças. Essa iniciativa é imperativa para impedir que mais crianças sejam afetadas pela poliomielite, uma doença sem cura que pode mudar vidas para sempre. A necessidade de ação imediata e eficaz é mais clara do que nunca. Enquanto as negociações para um cessar-fogo continuam a enfrentar obstáculos, a saúde da próxima geração e o futuro da região estão em risco.
Vamos lá, é hora de agir! Ensinar sobre a história, a vacinação e o impacto devastador de doenças como a poliomielite passa a ser um papel fundamental, não apenas para Gaza, mas para todo o mundo. Apontar as armas ganhando notáveis proporções nunca se sobrepõe ao direito de cada criança crescer saudável. Entre 1957 e 1996, a poliomielite foi erradicada na maior parte do mundo, mas o retorno em Gaza é um lembrete sombrio do que está em jogo quando falhamos em proteger os mais jovens.
Além disso, é interessante notar que a poliomielite, uma doença viral altamente contagiosa, foi uma das principais causas de paralisia no século XX, mas, graças a vacinas, a incidência globalizou-se drasticamente. A resistência a vacinas, impulsionada por desinformação e conflitos, é um fardo que não deve recair sobre as crianças indefesas. Se houve um lembrete de que a divisão não só cria muros, mas também brechas nas defesas coletivas contra doenças, este é definitivamente um deles!
O regresso de uma doença que está erradicada há décadas “é um grande sinal de alarme”, diz ao PÚBLICO Jouliette Touma, porta-voz da UNRWA.
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