Recordar os grandes momentos no Mário Duarte é como reviver uma novela emocionante do futebol!
O Estádio Mário Duarte, um dos mais icónicos palcos do futebol português, guardava, neste dia de 30 de março de 2002, uma emoção única: o último jogo de muitos para os jogadores e fãs que ali se reuniam. O Beira-Mar defrontava o Farense e o resultado, 2-1, ficou na memória dos que o viveram. A atmosfera estava eletricamente carregada, como se o próprio estádio respirasse futebol. O campo, que viu tantos golos e momentos históricos, era agora o cenário de um adeus para muitos, mas também um relembrar das grandes jogadas que lá se realizaram.
No meio de tanta adrenalina, uma figura sobressaía: Juninho Petrolina. O avançado brasileiro, conhecido pelo seu talento e capacidade de drible, demonstrou mais uma vez porque era um herói em Aveiro. Com uma performance espetacular, ele não só marcou um golo que deixou os fãs em pé, mas também deu passes que ensaiaram danças na tribuna. Era como se Juninho estivesse a dançar, a vida de cada adepto pendia do seu pé.
A memória deste jogo traz-nos à mente não só o resultado, mas também a paixão que envolve o futebol. Sentados no Mário Duarte, os adeptos entrelaçavam-se em ânimo, entoando cânticos e recordando os grandes momentos de glórias passadas. Sentimentos que se misturavam com o cheiro a pipocas e camarão frito, um verdadeiro banquete para os sentidos. Os ruídos dos apitos e das palmas, junto ao cheiro do relvado molhado, faziam parte da magia que o Mário Duarte sempre carregou.
Ao longo dos anos, o Mário Duarte tornou-se um símbolo da cidade de Aveiro e do próprio futebol português. É ali também onde grandes estrelas do desporto se destacaram, como o próprio Vítor Cândido, que fez história jogando em casa. Cada partida, cada toque na bola, cada recordação traz consigo a história de um clube e a memória de uma cidade que respiraram a alegria e a cultura do futebol.
Curiosamente, o Estádio Mário Duarte foi inaugurado nos anos 40 e desde então têm-se realizado inumeráveis jogos que ajudaram a moldar a magia do futebol português. Além disso, Juninho Petrolina, por sua vez, segue a sua carreira em outros palcos, mas não sem antes deixar um legado que ainda é celebrado por todos os adeptos do Beira-Mar.
O meu último jogo no velhinho Mário Duarte foi a 30 de março de 2002, no Beira-Mar-Farense (2-1). Dei o melhor em campo a Juninho Petrolina. Foi pe...