Worldcoin suspende atividades em Portugal, mas afirma cumprir a lei. Saiba mais sobre a polêmica envolvendo a recolha de dados biométricos da empresa.
A Worldcoin anunciou recentemente a suspensão de suas operações em Portugal, garantindo que a decisão está alinhada com o Regulamento Geral de Proteção de Dados da União Europeia. A empresa tem sido alvo de investigações da autoridade de controle alemã, BayLDA, devido à recolha de dados biométricos, como imagens digitais da íris, em vários países. A Comissão de Proteção de Dados em Portugal obrigou a Worldcoin a suspender a recolha desses dados sensíveis, como parte de uma decisão que se aplica por 90 dias.
A empresa, que vinha realizando a recolha de dados biométricos da íris de forma voluntária em troca de benefícios, enfrenta agora uma pausa forçada nas suas atividades em solo português. A Worldcoin quebrou o silêncio após as medidas impostas, afirmou respeitar as autoridades de proteção de dados, incluindo a CNPD em Portugal. A situação levanta questões sobre a privacidade e segurança dos dados dos cidadãos participantes do projeto.
Os desdobramentos recentes da suspensão da Worldcoin em Portugal refletem a crescente preocupação com a proteção de dados pessoais e a necessidade de regulamentações mais rígidas. A empresa tem 24 horas para acatar a decisão da Comissão de Proteção de Dados em suspender a recolha de dados sensíveis. Enquanto isso, as investigações sobre as práticas da Worldcoin continuam a despertar atenção internacional.
Curiosamente, a polêmica envolvendo a Worldcoin não é isolada, com casos semelhantes surgindo em outros países. A recolha de dados biométricos de forma controversa coloca em destaque a importância da transparência e ética nas práticas digitais, especialmente em relação às informações pessoais dos cidadãos.
Organização assegura que vai suspender as operações em Portugal, apesar de garantir que o projeto respeita o Regulamento Geral de Proteção de Dados europeu.
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