Em Lisboa, Porto, Braga, Aveiro, Coimbra, Viseu e Setúbal houve manifestações pelo direito à habitação, apenas dois dias depois de o Governo ter aprovado um ...
Em declarações transmitidas pela CNN Portugal, à margem de uma visita à zona histórica lisboeta, Ventura disse ainda que o Presidente da República “tem o dever de vetar as propostas da habitação”, aprovadas pelo Governo. E o Governo finalmente reconheceu que há um problema, mas vai fazer várias coisas e nenhuma delas com a escala devida”, sublinhou. Rui Tavares, deputado único do Livre, considerou, por outro lado, que “as pessoas chegaram, finalmente, a um ponto de ebulição”. “É preciso que as casas tenham preços que as pessoas possam pagar”, notou. Foi o caso da coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, que pediu o fim das “benesses e benefícios fiscais” aos fundos imobiliários que “ganham mais com as casas vazias do que com gente lá dentro”. E prometem continuar a lutar “contra a loucura das rendas e a falta de acesso à habitação”.
Lisboa, Porto, Braga, Coimbra, Aveiro, Viseu e Setúbal são as cidades que se aliaram ao movimento "Casa Para Viver". Porta-voz da Habita! espera grande ...
“As pessoas estão muito desiludidas, não acreditam naquilo que é o pacote de medidas do Governo, estão exaustas, e pararam de ficar em casa a viver os seus problemas isoladamente” A regulação dos preços das rendas, a suspensão dos despejos e o fim da especulação imobiliária são algumas das principais reivindicações do protesto, que está marcado para as 15h00 deste sábado. A organização está a cargo de várias organizações, incluindo associações pelo direito habitacional, como Associação de Inquilinos Lisbonenses, a “Habita!”.
Milhares de manifestantes estão nas ruas de várias cidades do país a lutar contra as políticas de habitação que estão a estrangular jovens e famílias.
Entre as várias propostas que fazem parte do pacote apresentado pelo executivo destaca-se o maior investimento em arrendamento acessível, o reforço de cooperativas de habitação e a descidas nos impostos para quem tem casa arrendada. Pedem o fim dos despejos e “o realojamento de todos”, saem à rua para que “o Governo ouça”. A líder do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, é uma dos líderes partidários que marca presença na manifestação em Lisboa. O protesto, que em Lisboa começou na Alameda D. São esperados milhares de pessoas por todo o país e a participação de responsáveis políticos de vários partidos. “Tanta gente sem casa, tanta casa sem gente”, lê-se num cartaz cor-de-rosa.
As ruas de capitais de distrito como Lisboa, Porto, Coimbra e Braga foram este sábado percorridas por marchas pelo direito à habitação.
No Porto, são 40 a 50 os movimentos que se juntam aos protestos deste sábado, como constatou, na Praça da Batalha, a equipa de reportagem da RTP.Estão já a ganhar forma, também, as concentrações em Braga e Coimbra. É esta a ideia que prevalece entre os manifestantes em protesto no coração da cidade dos estudantes. Ouvido pela RTP, um dos manifestantes que se juntaram à marcha em Lisboa deu conta da dificuldade de conseguir um quarto na capital quando se aufere o ordenado mínimo nacional. "Os fundos imobiliários e a banca" estiveram também na mira das críticas do PCP. Centenas de pessoas percorrem a esta hora a Rua de Santa Catarina, juntando-se ao protesto pelo direito à habitação. Foi este o relato de um casal ouvido pela equipa de reportagem da RTP em Lisboa. Trata-se de um estudante, que vive em casa dos pais, e que olha com apreensão para o seu futuro. A equipa de reportagem da RTP ouve críticas ao que os movimentos em protesto consideram ser a insuficiência das medidas anunciadas pelo Governo. André Ventura visitou este sábado um dos bairros tradicionais de Lisboa para criticar a burocracia dos licenciamentos e defender o alojamento local. Está montado, no local, um palco a partir do qual são partilhados testemunhos de manifestantes. Marcelo Rebelo de Sousa lembrou que, como em tudo, há três destinos possíveis: promulgar a lei, enviar o diploma para o Tribunal Constitucional ou vetar. Rui Rocha afirmou ainda que estes são problemas que António Costa não conseguiu solucionar em oito anos de governação.
O líder do Chega considera que o Governo tem passado ao lado de um problema grave e que afeta a maior parte das pessoas.
Manifestação “ Casa para Viver” junta milhares de pessoas nas ruas de Lisboa e de outras seis cidades. Em declarações aos jornalistas, a líder do BE deixou ...
Carlos Moedas diz que já desbloqueou 40 milhões para remodelar bairros municipais, que estavam sem obras há anos. "Eu não acho que seja um ou outro - alojamento local ou habitação. Precisamos que as casas tenham preços justos”, defende a líder do BE. Não há uma ou outra coisa, são as duas. "Estão a enganar as pessoas, é preciso baixar o preço das casas e isso é acabar com os benefícios que fazem da habitação a especulação", atira a coordenadora bloquista. “Estão a enganar as pessoas, é preciso baixar o preço das casas” e acabar com os benefícios fiscais a fundos de investimento, defendeu este sábado a coordenadora do Bloco de Esquerda (BE) na manifestação “ Casa para Viver”, em Lisboa, que junta milhares de pessoas nas ruas da capital.
Largas centenas de pessoas encheram a Alameda Afonso Henriques, em Lisboa, para denunciar a crise habitacional, exigindo uma casa digna para todos e a ...
A coordenadora do Bloco de Esquerda apontou que os problemas não se fazem sentir apenas em Lisboa, mas que a cidade "é já das capitais mais caras do mundo" e que os salários em Portugal "são dos mais baixos na Europa". Em declarações aos jornalistas, o secretário-geral do partido, Paulo Raimundo, criticou o pacote de medidas que o Governo avançou recentemente, defendendo que "não responde no imediato aos problemas das pessoas", quer por "projetar questões muito para o futuro", quer por "não atacar a banca e os fundos imobiliários", os verdadeiros responsáveis pela crise habitacional. Sob o lema "Casa para Viver", largas centenas de pessoas saíram à rua este sábado pelo direito à habitação, à cidade e ao fim da exploração e do aumento do custo de vida. Juntaram-se ao protesto em Lisboa os líderes do PCP e do BE, Paulo Raimundo e Catarina Martins que criticaram o pacote de medidas do Governo para a habitação. Ao som de tambores e de músicas de intervenção, um mar de gente encheu a Avenida Almirante Reis em direção ao Martim Moniz. Largas centenas de pessoas encheram a Alameda Afonso Henriques, em Lisboa, para denunciar a crise habitacional, exigindo uma casa digna para todos e a regulação das rendas.
Manifestação pelo direito à habitação arranca este sábado às 15h, em seis cidades do país: Porto (Batalha), Coimbra (Praça 8 de Maio), Aveiro (Praça Melo ...
E uma mensagem escrita a mão num cartão virado para a rua: “Sem-abrigo”, lê-se, por cima de uma seta a apontar para a “Caixa” de doações. “É um problema de ausência de redistribuição e de justiça social.” Em frente à “METRÓPOLE”, junto a uma agência da Caixa Geral de Depósitos do outro lado da Avenida, estão quatro tendas de campismo. Há mais anúncios no site [da agência imobiliária] do que nos prédios”, explica a profissional do ramo, antes de desligar. “Se estiver interessado, diga qual é a sua margem financeira, o valor que pode dar”, remata a agente imobiliária. É um primeiro andar e a sua varanda está mesmo por cima de uma das entradas do metro.
O Chega volta a criticar o pacote de habitação apresentado pelo Governo. André Ventura espera que o presidente da República o vete, caso o Executivo ...
Terminada a descida da avenida Almirante Reis, um grupo de manifestantes envolveu-se em confrontos com a polícia, que tentou dispersar a multidão com ...
Anteriormente, e ao longo de todo o percurso, um grupo de manifestantes no centro da marcha, de caras tapadas, vandalizou vários estabelecimentos com bolas de tinta e grafiti, como supermercados, bancos, e agências imobiliárias. A polícia respondeu, reforçando o dispositivo policial e criando um perímetro de segurança ao largo do mercado, e tentando dispersar à força os manifestantes. Os ânimos exaltaram-se no final da manifestação pelo direito à habitação que juntou milhares de pessoas em Lisboa.
No final da manifestação, a Polícia de Segurança Pública (PSP) deteve duas pessoas na Praça do Martim Moniz, em Lisboa. ...
[RTP](https://www.rtp.pt/noticias/pais/apos-marcha-pelo-direito-a-habitacao-psp-carrega-sobre-manifestantes-em-lisboa_e1476956) avança que foram detidas duas jovens — um portuguesa e uma italiana — em Lisboa, no final da manifestação, após a polícia ter sido obrigada a carregar sobre os manifestantes. [estiveram hoje nas ruas](https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/habitar-parece-ser-um-luxo-milhares-de-pessoas-nas-ruas-em-varias-cidades-do-pais) de Lisboa, Porto, Braga, Aveiro, Coimbra e Viseu para se manifestar contra as condições de habitação no país. No final da manifestação, a Polícia de Segurança Pública (PSP) deteve duas pessoas na Praça do Martim Moniz, em Lisboa.
A manifestação pelo direito à habitação inundou uma das principais avenidas da capital esta sexta-feira: pessoas de todas as idades marcaram presença, ...
Mas é a prova que as manifestações não duram nada”, atira. Conduz muito devagar, pautando o ritmo de milhares de pessoas que atrás de si começaram a descer a Avenida Almirante Reis a partir da Alameda, em direção à praça do Martim Moniz. Literalmente: o jovem de 25 anos fala com o Expresso ao volante do camião que lidera a manifestação em Lisboa pelo direito à habitação, marcada para este sábado.
A manifestação pelo direito à habitação inundou uma das principais avenidas da capital esta sexta-feira: pessoas de todas as idades marcaram presença, ...
Mas é a prova que as manifestações não duram nada”, atira. Conduz muito devagar, pautando o ritmo de milhares de pessoas que atrás de si começaram a descer a Avenida Almirante Reis a partir da Alameda, em direção à praça do Martim Moniz. Literalmente: o jovem de 25 anos fala com o Expresso ao volante do camião que lidera a manifestação em Lisboa pelo direito à habitação, marcada para este sábado.
Manifestantes em várias cidades, de Braga a Lisboa, pedem mais soluções para fazer face à crise habitacional.
trabalham e estão desabrigadas, as pessoas são despejadas porque as suas casas são transformadas em acomodações de curto prazo (para turistas)", disse à reportagem da agência Reuters, que lembra que as rendas em Lisboa subiram 65% desde 2015 e os preços de venda dispararam 137% nesse período. "Há uma grande crise habitacional", disse Rita Silva, do grupo habitacional Habita, no protesto de Lisboa, citada pela agência Reuters. Na origem dos confrontos estará a detenção das duas jovens, que alegadamente terão grafitado o interior de um estabelecimento.
Na praça Martim Moniz, ponto de chegada da marcha, a detenção de duas pessoas fez subir a tensão.
Outros manifestantes tentaram forçar a entrada no supermercado, pelo que foi necessário o uso da força e meios coercivos de baixa potencialidade letal, bem como mobilização de reforços policiais para conter as agressões em curso." “Elas estão a pedir para diminuir a pressão aqui fora, porque estão dispostas a ir até à esquadra. Os companheiros [aqui fora] estão desconfiados, preocupados que seja uma atitude fascista", explicou.
André Ventura visitou um dos bairros tradicionais de Lisboa para criticar a burocracia dos licenciamentos e defender o alojamento local.
Na praça Martim Moniz, ponto de chegada da marcha, a detenção de duas pessoas fez subir a tensão.
“Elas estão a pedir para diminuir a pressão aqui fora, porque estão dispostas a ir até à esquadra. Em comunicado, a PSP fez saber que as "duas manifestantes provocaram danos em diversos estabelecimentos comerciais, pintando as respetivas paredes e montras". Os companheiros [aqui fora] estão desconfiados, preocupados que seja uma atitude fascista", explicou.