Manuel Rocha morreu no passado mês de fevereiro.
Tenho esperança no futuro, tenho esperança de continuar a ser feliz”, rematou. Para a jornalista, a vida agora “reveste-se de memórias e aprendizagens”, mas também de esperança no futuro. Há sempre um tempo em que temos de nos despedir”, começou por referir.
Fátima Campos Ferreira lançou, recentemente, o livro 'O Infinito está nos Olhos do Outro' e este foi o tema principal da entrevista da jornalista a Daniel ...
["A minha mãe morreu com Parkinson, mas lúcida. Ainda assim, não deixa de admitir que foi uma fase em que também houve lágrimas 'debaixo dos lençóis'. "Tive de ocultar da minha mãe", contou, referindo que também não contou ao pai.
A jornalista Fátima Campos Ferreira esteve à conversa com Daniel Oliveira no Alta Definição deste sábado, dia 1 de abril.
O dia do funeral do pai foi muito difícil, conta a jornalista a Daniel Oliveira, que diz que fez com que o carro funerário parasse em casa, antes de ir para a igreja. “Eu e o meu irmão tivemos com ele no escritório, de caixão aberto, e eu pus-lhe os livros que eu achei que ele ia gostar mais, e ali ficámos uns instantes. [ex-diretor de Informação da RTP](https://www.vip.pt/fatima-campos-ferreira-recorda-morte-do-marido-e-desabafa-e-pensar-que-a-vida-continua-ate-um-dia), que morreu no passado dia 12 de fevereiro. Reconheço que o grande objetivo do livro é fazer o luto“, admite a jornalista, que refere que a sua ‘casa’ é a mãe. Eu percebi que ele percebeu o que eu queria dizer, e ele disse-me duas vezes em voz sumida ‘Vai-te embora’. Eu sabia que ele estava a fazer o processo de agonia, e eu fui falando com ele, dizendo-lhe que estava ali, dizendo o que me apeteceu dizer naquele momento.
Fátima Campos Ferreira foi, este sábado, convidada de Daniel Oliveira para o programa da SIC, “Alta Definição“. A jornalista falou sobre a sua vida ...
Hoje sei que lidar com a morte é um ato de amor e que não temos outra grandeza no mundo senão o amor. O livro que escrevi é uma forma de fazer o luto“, afirmou. Em 2016, a jornalista foi diagnosticada com cancro da mama e referiu: “Consegui que os meus pais não soubessem. O elo entre uma mãe e uma filha é indestrutível“, acrescentou. Não tínhamos ideia do que estava por vir e sinto que, como lidar com envelhecimento, é das maiores questões dos nossos dias“, confessou “Só nos temos uns aos outros, apesar de saber que pus o trabalho à frente de tudo“, explicou.
Fátima Campos Ferreira foi a convidada do ALTA DEFINIÇÃO e falou sobre a perda dos pais e a perda do marido, o jornalista Manuel Rocha, que aconteceu no ...
A jornalista destacou a importância da presença e do apoio dos amigos “É uma grande generosidade da parte deles e um grande apoio. Enfim, a vida é o que é. [ALTA DEFINIÇÃO](https://sic.pt/programas/altadefinicao-programas/) e [falou sobre a perda dos pais](https://sic.pt/programas/altadefinicao-programas/nunca-fazemos-tudo-o-que-esta-ao-nosso-alcance-e-dramatico-fatima-campos-ferreira-sobre-o-acompanhamento-da-doenca-dos-pais/) e a perda do marido, o jornalista Manuel Rocha, que aconteceu no passado mês de fevereiro.
“No meio disto tudo eu tive um cancro de mama. Quando me foi diagnosticado eu tive de ocultar da minha mãe. Tive de ser operada, tive de mentir sobre o porquê ...
Não fui logo operada quando o médico queria […] Depois lá fui operada e tive de me coordenar bem para que a minha mãe não se apercebesse. Quando me foi diagnosticado eu tive de ocultar da minha mãe. “No meio disto tudo eu tive um cancro de mama.
Fátima Campos Ferreira esteve à conversa com Daniel Oliveira e lembrou a perda muito recente do marido, Manuel Rocha, de forma emocionada.
Há sempre um tempo em que temos de nos despedir”, concluiu na conversa com Daniel Oliveira. É evidente que conseguimos evitá-la durante muito tempo, mas um dia ela vai apanhar-nos”, disse ainda Fátima Campos Ferreira, que lembrou o momento do adeus. “Portanto, temos de acabar por aceitar, assim como acabamos por aceitar a nossa própria saída.