Um dos grandes divulgadores do estilo em Portugal, Jazzé, como gostava de se intitular, teve uma carreira de mais de seis décadas ao serviço da música, ...
“A menina dança?”, “Jazz com brancas” e “À volta da meia-noite” foram outros dos programas de rádio a que esteve ligado. Também em 1958 criou o programa “O Jazz”, na Rádio Universidade, e outros se seguiram. Na televisão, na RTP2, José Duarte apresentou “Outras Músicas”, a partir de 1990 e durante cerca de três anos, e “Jazz a Preto e Branco”, em 2001.
José Duarte, grande divulgador do jazz em Portugal, morreu na madrugada desta quinta-feira.
"Para se falar jazz - e o jazz é como o esperanto - é preciso ter um bom ouvido, melhor do que os normais, o que restringe o número de apreciadores", disse ao DN na entrevista já citada anteriormente. Quero que as pessoas gostem do que é bom. E assim ficou", recordou José Duarte à agência Lusa, em 2011, na celebração dos 45 anos do programa. O que faço é trabalhar para contrariar isto. "Gosto muito de o fazer. É isso que faço com o jazz, que é a melhor música que foi inventada no século XX.
O autor de programas radiofónicos como Cinco Minutos de Jazz morreu aos 84 anos. PÚBLICO. 30 de Março de 2023, 9:57.
E em 2008 foi coordenador e co-autor da colecção Frank Sinatra - The Golden Years, também com CD e livros editados semanalmente pelo jornal Correio da Manhã. "Foi uma experiência gratificante, e acho que está patente no filme." "Nomeadamente, a história de vida dele, como tinha começado e entrado em contacto com o jazz, como se tinha relacionado com algumas pessoas. Nos anos 80 na Rádio Comercial foi o crítico foi autor dos famosos programas Pão com Manteiga, À volta da meia-noite, Abandajazz e A menina dança? Ele podia efectivamente ser uma personagem muito interessante de ficção, com as características que tinha", sugere. Em 2014, recebeu o
Tinha 84 anos. Crítico e divulgador do jazz, teve vário programas na televisão e na rádio, o mais conhecido dos quais é o "5 Minutos de Jazz", ...
Além disso, foi correspondente de revistas estrangeiras e "ajudou a pôr o jazz português lá fora", sublinha João Moreira Santos. O mais popular foi "Cinco Minutos de Jazz", que esteve na Rádio Renascença até 1975, depois na Comercial entre 1984 e 1993, e finalmente na Antena 1 até hoje, com breve passagem pela Antena 2. Com os seus programas, na rádio e na televisão, conseguiu levar o jazz a casa de todos os portugueses, inclusivamente daqueles que que não gostavam de jazz."
Durante mais de 50 anos, apresentou "5 Minutos de Jazz", programa de referência da rádio em Portugal, grande responsável pela divulgação deste estilo ...
“O desaparecimento de José Duarte deixa a Cultura de luto. "1, 2, 3, 4, 5 minutos de jazz", é a frase com que José Duarte imortalizou o programa "5 Minutos de Jazz" e que ficou na memória de muitos. Também em 1958, José Duarte criou o programa "O Jazz", na Rádio Universidade, e outros se seguiram.
O crítico e promotor do jazz em Portugal tinha 84 anos.
, "Jazz com brancas", "À volta da meia-noite" foram outros dos programas de rádio a que esteve ligado. Em 1958, José Duarte cofundou o Clube Universitário de Jazz. A primeira emissão foi em 1966, na Rádio Renascença, e, em 2014, o recebeu o Prémio Autores da SPA para Melhor Programa de Rádio.
Morreu José Duarte, grande figura do jazz português e autor do programa mais antigo da rádio portuguesa, com 84 anos. A notícia foi confirmada ao jornal ...
O programa começou na Rádio Renascença em 1966. Considerado o mais antigo programa da rádio portuguesa, "Cinco minutos de jazz" dedica-se, em cada emissão, a uma música da história do jazz, abrangendo diferentes estilos e décadas. Emitido desde 21 de fevereiro de 1966, Cinco Minutos de Jazz é o programa de rádio há mais tempo no ar em Portugal.
Um dos maiores divulgadores de jazz do país, Jazzé (como se autointitulava) tinha 84 anos, e uma carreira de mais de seis décadas ao serviço da música.
José Duarte tem a distinção de ser responsável pelo programa mais antigo da rádio portuguesa. Com uma carreira de mais de seis décadas ao serviço da música, era desde 1966 autor da rubrica radiofónica “5 minutos de Jazz”. “Realmente nisso tenho que reconhecer, se há alguém que canta afinado é o Roberto Carlos”.
José Duarte morreu aos 84 anos e protagonizava , desde 1966, o mais antigo programa na rádio em Portugal: o clássico "5 minutos de Jazz".
Numa nota escrita, publicada na página oficial da presidência da república, Marcelo Rebelo de Sousa lembra que o entusiamo inimitável de José Duarte pela música lhe valeu várias distinções, como a Medalha de Mérito Cultural e o grau de Grande-Oficial da Ordem do Mérito. Para o presidente da República, o nome de José Duarte é sinónimo de Jazz. O ministro da Cultura considera que que todos aqueles que hoje gostam de jazz devem muito a José Duarte, que morreu aos 84 anos.
Foi um espírito livre e não alinhado em relação ao meio jazzístico, e os seus representantes, músicos, programadores e outros, um pouco como um enfant ...
Foi um espírito livre e não alinhado em relação ao meio jazzístico, e os seus representantes, músicos, programadores e outros, um pouco como um enfant terrible do jazz português. Mas terá sempre mantido uma relação de admiração e respeito por todos, concordando ou discordando sobre determinado assunto. O seu desaparecimento é, sem dúvida, uma enorme perda para o jazz português.
José Duarte amou e divulgou o jazz ao longo de uma vida. Todos os dias, desde 1966, colocou um género musical sem ser de massas na playlist dos ouvintes ...
“Mau aluno, mau filho (e) mau marido”. “Cinco minutos radiofónicos diários lhe bastavam para levar o jazz a casa de todos os portugueses, como se orgulhava de fazer desde 1966”, detalha João Moreira dos Santos. “Cinco minutos de Jazz” é o emblemático legado deixado e transmitido ao longo de várias gerações. O mais antigo programa durou e perdurará, tendo resistido a passagens do regime político e mudanças de estação radiofónicas. Um género musical que não era de, nem de perto, nem de longe, de massas, mas era amado por ele “de paixão”. José Duarte era alguém que percebeu “como poucos” o jazz.
A professora de etno-musicologia Susana Sardo explicou ao repórter Miguel Bastos como foi o início do que acabou por ser o Centro de Estudos de Jazz. São as ...