Liechtenstein

Helder e Igor, colegas de equipa e representantes da diáspora lusitana no Liechtenstein. Em dia de jogo contra Portugal, o treino do FC Schaan acaba mais cedo ...

Falei com ele e disse-lhe que é com os melhores que aprendemos, mesmo a perder.» Pode fazer uma boa exibição e ajudar o mais possível a goleada.» «Estão na segunda divisão da Suíça e entraram na fase de grupos da Conference League. Se no campo social o Liechtenstein é «praticamente perfeito», no lado futebolístico já não é bem assim. «Ela está a brincar, acho que só desejaríamos isso se houvesse algum filho nosso a jogar na seleção do Liechtenstein.» «Nasci no ano do Cristiano Ronaldo, 1985, e também sei fazer golos», refere um simpático Helder Gonçalves, de bem com a vida e com as balizas contrárias. «O problema é a formação. «Os meus pais já cá estavam e vim atrás deles quando acabei o secundário», revela o dono da baliza do FC Schaan, equipa a competir na 3.Liga [sétimo escalão na pirâmide helvética] e na taça do principado. «Fiz uma época e meia nos infantis, num plantel que tinha o Ferro, além do Francisco Afonso e do Kiko Rodrigues, jogadores que me eram próximos e que andam em escalões profissionais.» «Se ganharmos um dérbi e não sofremos golos», continua Igor Miguéis, «podemos ir buscar 100 euros, uma verba muito simpática». O guarda-redes nascido em Fermentelos, perto de Aveiro, tem 25 anos e vive «do outro lado da ponte» há sete. Partilham a nacionalidade e a presença no plantel do [FC Schaan](https://www.zerozero.pt/equipa.php?id=9447&search=1), um dos sete clubes de futebol do micro-estado.