O Governo prepara-se para aprovar duas medidas-chave do pacote de apoios à habitação. São dois decretos-lei. Um define as regras para o apoio extraordinário ...
O outro estabelece os critérios para ter acesso à bonificação dos juros no crédito à habitação. O Governo prepara-se para aprovar duas medidas-chave do pacote de apoios à habitação. Um define as regras para o apoio extraordinário ao arrendamento.
Em causa estão os dois decretos-lei que estabelecem o apoio extraordinário à renda e à bonificação dos juros no crédito habitação, e que agora seguem ...
[aprovou ainda uma medida ](https://www.idealista.pt/news/financas/credito-a-habitacao/2023/03/16/57146-credito-habitacao-aprovada-medida-que-obriga-bancos-a-ter-taxa-fixa)que vai obrigar os bancos a disponibilizarem taxa fixa nos créditos habitação. Trata-se um apoio “mensal, não reembolsável e corresponde a uma percentagem do valor da renda mensal até ao limite de 60 meses”, tal como se pode ler no diploma. Abrange créditos até um valor máximo de 250 mil euros, sendo o apoio pago retroativamente a janeiro deste ano, tendo como limite 720 euros por ano (60 euros por mês). Esta percentagem terá em conta o diferencial entre a taxa Euribor contratada e a que se verifica atualmente. As famílias tenham direito ao apoio e que se candidatem vão começar a receber o subsídio em junho com efeitos retroativos a janeiro deste ano. Trata-se de um valor que engloba já alguns dos ajustamentos que foram feitos a estas medidas face à versão aprovada há um mês. Trata-se de um Em causa estão diplomas que dizem respeito ao alojamento local, vistos gold ou arrendamento forçado de casas devolutas, entre outros temas. Detalhamos as medidas de seguida. [460 milhões de euros](https://www.idealista.pt/news/imobiliario/habitacao/2023/03/16/57145-apoios-a-proprietarios-de-casas-e-inquilinos-rondam-os-460-milhoes), segundo disse hoje o primeiro-ministro, António Costa, na conferência de imprensa após reunião do Conselho de Ministros. Neste guia relembramos as medidas e o que está em causa. O objetivo, justifica o Executivo, em comunicado, é que estas ajudas às famílias "cheguem ao terreno rapidamente”.
«Apoio à renda» e «Bonificação de juros» são as primeiras medidas a avançar.
O programa foi discutido esta quinta-feira em Conselho de Ministros e foram aprovadas medidas referentes ao apoio às rendas e ao crédito.
Por sua vez, famílias que estejam no quinto e sexto escalão terão um apoio de 50 por cento. Esse apoio terá um montante máximo de 200 euros mensais e vai ser pago com efeitos retroativos a janeiro deste ano. “São elegíveis para beneficiar de qualquer uma destas medidas todas as famílias com rendimentos até ao sexto escalão do IRS e que tenham, neste momento, uma taxa de esforço com as suas despesas com a habitação superior a 35%”, explicou o primeiro-ministro.
Os primeiros diplomas que entram já em vigor, foram apresentados por António Costa, Marina Gonçalves após o Conselho de Ministros. Em causa estão as medidas ...
Estas famílias apenas podem ter créditos até 250 mil euros e o apoio será pago num máximo de 60 euros por mês. O montante do apoio varia consoante a taxa de esforço da família, e será pago automaticamente. Uma é de apoio à renda e outra de bonificação de juros para os créditos contraídos até ao dia de ontem, 15 de março. Já uma família monoparental, com rendimentos de 1500 euros brutos contará com um apoio de 175 euros. O apoio terá um montante máximo de 200 euros mensais, e será pago retroativamente a janeiro deste ano. Depois de muita polémica, discussão pública e, ontem, a presença da Ministra da Habitação no Parlamento, hoje o executivo de António Costa apresenta parte das medidas que já foram aprovadas.
Conselho de Ministros aprovou esta quinta-feira parte das medidas do programa Mais habitação. A consulta pública da parte do Mais habitação que prevê a ...
A consulta pública da parte do Mais habitação que prevê a criação de apoios aos inquilinos e às pessoas com crédito à habitação terminou no dia 13. [Conselho de Ministros aprovou esta quinta-feira parte das medidas do programa Mais habitação](https://sicnoticias.pt/pais/2023-03-16-Mais-Habitacao-as-medidas--menos-polemicas--que-o-Governo-aprovou-d3d1b62d), nomeadamente o decreto-lei que cria um apoio financeiro do Estado, sob a forma de bonificação temporária, a quem tem empréstimo para a compra ou construção de casa, bem como um ápio às rendas até 200 euros mensais. Em causa está um apoio às famílias cuja taxa de esforço com a renda supere os 35% e também um apoio a quem tem empréstimo para compra ou construção de casa para compensar o esforço com o pagamento dos empréstimos devido ao aumento das taxas de juro.
Créditos até 250 mil euros têm bonificação ... Esta quinta-feira, foi também aprovado o diploma que assume a forma de bonificação temporária de juros. A medida ...
Tal como no apoio às rendas a bonificação do crédito tem efeitos retroativos a 1 de janeiro e destina-se a créditos com um valor máximo de 250 mil euros, mais 50 mil euros do que tinha sido anunciado, com um limite de 720 euros anuais. A poucos dias de acabar a consulta pública, o executivo de António Costa decidiu prolongar o prazo da discussão pública das medidas consideradas mais controversas como o arrendamento coercivo, o fim dos chamados vistos gold e dos registos de Alojamento Local, entre outros. Esta quinta-feira, foi também aprovado o diploma que assume a forma de bonificação temporária de juros. Este apoio tem efeitos retroativos a 1 de janeiro de 2023 e é automático, não necessita de adesão por parte dos beneficiários. No final da reunião, o primeiro-ministro António Costa explicou que o apoio à renda “é uma medida temporária”, “automática” e que terá uma duração de cinco anos. As restantes medidas inscritas no programa Mais Habitação só irão a Conselho de Ministros no próximo dia 30.
As famílias com contratos de arrendamento vão poder beneficiar do apoio extraordinário, previsto no pacote Mais Habitação, durante um período de cinco anos.
Além do apoio à renda, o Conselho de Ministros aprovou também um diploma sobre bonificações para quem tem crédito à habitação e tem dificuldades em lidar com a taxa de esforço. António Costa avançou com dois exemplos: um casal com dois filhos, 2500 euros de rendimento brutos e uma renda de 1200 euros terá direito a um apoio mensal de 200 euros. O apoio vai ser aplicado de forma automática, a partir da informação que as Finanças detêm, precisou o primeiro-ministro.
Após décadas em que quer o Estado, quer as Autarquias estiveram pouco ativas em matéria de habitação, eis que o Governo nos apresenta o “Mais Habitação”: um ...
É muito importante centrar o debate num princípio de confiança recíproca, procurando um pacto de regime que promova a estabilidade fiscal e legislativa. Sei que o texto já vai longo, mas mais do que criticar, importa também apresentar alternativas sólidas que permitam ajudar a resolver os problemas da habitação. O preço dos mesmos acabou por aumentar, tendo hoje um peso muito superior num projeto imobiliário, o que tem também levado ao aumento do preço das casas – necessária revisão desta norma; Quem não se recorda do abandono dos centros urbanos do Porto e de Lisboa com milhares de prédios degradados – em parte originado pelo congelamento das rendas – ou antes da revolução na reabilitação urbana provocada pelo aumento do turismo? Eu iria mais longe: os Municípios não podem depender de um Instituto que não tem capacidade de resposta (como, infelizmente, tem demonstrado ao longo dos anos). Entrando no AL, não posso deixar de elogiar a coragem do Secretário de Estado do Turismo, bem como do Presidente do Turismo do Porto e Norte. Não obstante já estar previsto anteriormente a aprovação com base nos termos de responsabilidade, vamos rezar para que os projetistas tenham tamanha capacidade para saber gerir mais de 2000 leis sobre estas matérias, sobretudo tendo em conta o regime sancionatório que aí vem. Antes de me debruçar sobre as propostas, não posso deixar de concordar com o Presidente da República: 7 dias para discutir um assunto de tamanha importância e que o Governo veio agora corrigir é “uma coisa do outro mundo”. Para que os leitores tenham noção da complexidade, o Governo acabou de lançar uma plataforma (SILUC) onde reúne mais de 2200 diplomas legais sobre matérias de urbanismo e construção. Ora, no que diz respeito ao Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana, este tem enormes dificuldades em gerir o património que tem, não conseguindo identificar onde está e em que estado se encontra. Um documento que segundo Marcelo Rebelo de Sousa é como um melão “só se sabe se é bom depois de o abrir”. A primeira e talvez a mais positiva é a simplificação do processo de licenciamento.
Apoio à renda é "uma medida temporária", que vigorará nos próximos cinco anos, comprometendo-se o Governo a "trabalhar para que a oferta pública de ...
O Governo entendeu que "não havia razões para adiar as medidas de natureza extraordinária e duração temporária", nomeadamente o apoio extraordinário à renda e o juro bonificado para créditos à habitação, que foram hoje aprovados em Conselho de Ministros. O apoio à renda - vincou - é "uma medida temporária", que vigorará nos próximos cinco anos, comprometendo-se o Governo a "trabalhar para que a oferta pública de habitação venha a permitir normalizar o mercado de arrendamento" durante esse período. [Programa Mais Habitação](https://www.portugal.gov.pt/pt/gc23/comunicacao/noticia?i=governo-aprova-pacote-mais-habitacao), António Costa voltou a explicar que o novo apoio extraordinário à renda, no valor máximo de 200 euros mensais é destinado a arrendatários com taxas de esforço (rendimento mensal afeto ao pagamento da renda) superiores a 35% e rendimentos até ao 6.º escalão de IRS (inclusive), vai ser pago automaticamente.