Uso de anticorpo inibidor do receptor de transferrina pode ser saída para diminuir manifestações clínicas de lúpus. Lúpus e variações dele, incluindo lúpus ...
A partir dessa percepção, ficaram evidentes outras complicações em decorrência das alterações nas células T, especialmente o mau funcionamento das mitocôndrias (responsáveis pela respiração celular) e alterações em outras vias de sinalização. Com isso, surgiu a dúvida de como e por que essas células têm altos níveis ferrosos, de forma que Voss e colegas buscaram referências em estudos similares para entender melhor o significado das alterações. A pesquisadora Kelsey Voss iniciou os estudos sobre o metabolismo das células T em casos de lúpus e percebeu que o ferro parecia ser determinante para os problemas nessas células. Diante do êxito, abre-se espaço para mais estudos sobre esse tipo de anticorpo e a ação dele. Ainda, em casos graves de lúpus eritematoso sistêmico, podem ser recomendadas pela equipe médica altas doses de glicocorticoide. Devido às complicações que os sintomas podem causar, é comum que surjam estudos em busca de novos tratamentos.
A questão é que, quando em alta concentração, esses anticorpos passam a atacar o próprio organismo, provocando inflamações e lesões em vários órgãos. Rins, ...
“O lúpus é uma doença poligenética, então há inúmeras combinações diferentes de genes que podem ser relacionadas ao problema”, afirma Nafice. No Brasil, há uma estimativa de que podemos ter entre 150 e 300 mil casos, com base em registros americanos”, afirma Reis. “Os corticoides são uma primeira solução, mas a pessoa não pode tomar para o resto da vida”, explica Nafice. É o caso de Maria do Socorro, citada lá no início da reportagem, que sentia febres e dores, mas não via necessidade de procurar ajuda médica. Em uma amostra de sangue, por exemplo, é possível verificar uma taxa elevada de alguns tipos de anticorpos. “E quem faz uma busca na internet não sabe qual médico procurar”, aponta o reumatologista Edgard Reis, responsável pelo ambulatório de Lúpus Eritematoso Sistêmico da Universidade Federal de São Paulo ( Ela era jovem quando descobriu o lúpus, e o tratamento com corticoides a deixou irreconhecível, abalando sua autoestima de maneira cruel – fora as dores que ela sentia. Por isso, médicos reumatologistas têm feito um apelo para que outras especialidades conheçam melhor o lúpus. Daí porque se diz que a doença é sistêmica. Mesmo durante o período de remissão da doença, consultas aos médicos e exames continuam frequentes. Para ter ideia, o diagnóstico no Brasil leva, em média, de três a seis anos. Série documental registra os desafios de conviver com o problema
Pesquisadores descobriram como reduzir os sintomas renais e hepáticos do lúpus em camundongos, além de melhorar resposta anti-inflamatória.
No entanto, o tratamento paliativo, se feito corretamente, pode controlar e até fazer desaparecer os sintomas da doença. Por se tratar de uma doença autoimune, não se sabe ao certo que causa o Lúpus. - Lúpus Sistêmico: é o mais comum e pode ser leve ou grave. Esse receptor se mostrou aliado das células T inflamatórias e inibidor das anti-inflamatórias — isso explica como as células de pacientes com LES acumulam o ferro. Eles aplicaram em camundongos com lúpus um anticorpo que bloqueia o receptor de transferrina. O quadro atinge mais de 5 milhões de pessoas no mundo, e pode se tornar incapacitante.
Pesquisadores descobriram como reduzir os sintomas renais e hepáticos do lúpus em camundongos, além de melhorar resposta anti-inflamatória.
O quadro atinge mais de 5 milhões de pessoas no mundo, e pode se tornar incapacitante. [A doença afeta principalmente a pele](https://www.metropoles.com/saude/sol-e-gatilho-para-lupus-saiba-mais-sobre-doenca-autoimune), as articulações, o cérebro, os pulmões, os rins e os vasos sanguíneos. [uma forma promissora de tratar o lúpus e suas variações](https://www.metropoles.com/saude/eu-mal-gripava-achei-que-era-so-estresse-diz-jovem-com-lupus), incluindo o lúpus eritematoso sistêmico (LES).
Achado sobre enzima pode abrir caminho para o tratamento de enfermidades como lúpus e sepse.
O estudo foi publicado na Nature. Da mesma forma, ela também foi significativamente reduzida em amostras de sangue coletadas de pacientes com lúpus. Esse processo pode potencialmente ser direcionado terapeuticamente”, acrescentou o também autor do estudo, Christian Peace.