No sábado, os professores e educadores voltam a rua para a manifestação dos trabalhadores contra o custo de vida e contra a desvalorização do seu trabalho.
A Lusa tentou contactar o coordenador nacional do STOP, André Pestana, mas não obteve qualquer resposta até ao momento. [o tribunal arbitral decretou pela primeira vez serviços mínimos](https://observador.pt/2023/02/14/greve-dos-professores-diretores-de-escolas-admitem-demitir-se-devido-aos-servicos-minimos/) para as greves do STOP, que têm vindo a ser sucessivamente prolongados, sendo que mais recentemente passaram a incluir três horas diárias de atividades letivas. Diretores de escolas admitem demitir-se devido aos serviços mínimos]
O sindicato de professores Fenprof anunciou que os docentes se vão juntar à greve desta sexta-feira da Administração Pública, convergindo também na ...
O líder da Frente Comum de sindicatos da Administração Pública, Sebastião Santana, disse esperar uma “adesão maciça” à greve nacional da função pública, na sexta-feira, antevendo perturbações na saúde, educação, serviços centrais e locais. Sobre este pré-aviso não foram pedidos serviços mínimos, o que significa que o ME é seletivo no pedido, só o fazendo em relação aos que são apresentados por organizações sindicais representativas, exclusivamente, de docentes”, escreve a Fenprof em comunicado, fazendo referência aos serviços mínimos decretados para as últimas greves de professores. Em 23 de fevereiro, a Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública anunciou uma greve nacional para 17 de março para exigir aumentos imediatos dos salários e a valorização das carreiras e dos serviços públicos, perante “o quadro de empobrecimento” dos trabalhadores.
Greve. O sindicato de professores Fenprof anunciou que os docentes se vão juntar à greve desta sexta-feira da Administração Pública, convergindo também na ...
Os docentes, por maioria de razões, estarão em greve no dia 17, apesar de o Ministério da Educação (ME) ter considerado que o pré-aviso de greve apresentado ...
E este é um momento importante da luta dos professores, desta feita em convergência com os outros trabalhadores das escolas e de toda a restante Administração Pública. Para dia 17 de março – ainda que a organização sindical de docentes que tem serviços mínimos para greve que convocou não venha a revogar o respetivo pré-aviso (o que eliminaria toda e qualquer dúvida sobre tais serviços) –, ficou esclarecido, muito recentemente, que os serviços mínimos que sejam aplicados a umas greves não são extensíveis a outras. É mais uma demonstração de que, face ao inconformismo dos professores com os problemas que marcam negativamente a condição docente em Portugal, os responsáveis do ME, em vez de procurarem soluções e respostas, preferem pôr em causa direitos constitucionais, elementares em democracia, no caso o direito à greve.
No dia 17 de Março, «serviços centrais da administração pública, autarquias locais, serviços de saúde, entre outros sectores» do Estado entram em greve, ...
«Os trabalhadores da administração pública andam a perder poder de compra há décadas, o Governo continua sem dar resposta, temos um quadro de empobrecimento geral dos trabalhadores no país», lamentou Sebastião Santana. Outros sindicatos que representam trabalhadores da Função Pública aderiram à acção de luta no dia 17 de Março: a Federação Nacional de Professores (Fenprof/CGTP) e o Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional (STAL/CGTP) também convocaram greves para o dia 17 de Março. Os trabalhadores da Administração Pública exigem «o imediato aumento dos salários e respostas aos problemas com a negociação» da Proposta Reivindicativa Comum (PRC) para 2023, que inclui a revogação do SIADAP, a valorização das carreiras e o reforço dos serviços públicos.
Em causa, entre várias questões, estão o protesto pela actualização salarial de 0,9 por cento proposta pelo Governo e também a promoção das carreiras.
José Pedro Branquinho só lamenta que estejam garantidos os serviços mínimos nas escolas. As escolas poderão estar novamente encerradas e alguns serviços de saúde também devem ser afectados por esta paralisação. O coordenador da União dos Sindicatos da Guarda, José Pedro Branquinho, acredita que muitos funcionários públicos vão aderir a este dia de greve da Frente Comum e espera que o Governo possa ficar sensível às pretensões dos trabalhadores.
A Federação dos Sindicatos da Função Pública apresentou um pré-aviso de greve para dia 17 que abrange todos os trabalhadores, incluindo docentes e não docentes.
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