Acções do Credit Suisse recuperam parte do valor perdido depois do anúncio de que irá receber um empréstimo de 51 mil milhões de euros do banco central.
[dificulta as decisões de política monetária](https://www.publico.pt/2023/03/13/economia/noticia/colapso-svb-risco-crise-bancaria-abrandar-subidas-juros-2042260) dos diversos bancos centrais. Esta quinta-feira, [o Banco Central Europeu irá decidir](https://www.publico.pt/2023/03/16/economia/noticia/crise-bancaria-inflacao-criam-novo-dilema-bce-2042579) se mantém o plano de subir as taxas de juro na zona euro em mais 0,5 pontos percentuais. Os responsáveis do banco apelaram à intervenção do banco central e esta chegou quinta-feira de manhã antes da reabertura dos mercados. O Credit Suisse tornou-se esta quinta-feira o primeiro banco de grande dimensão à escala mundial a ter de receber uma ajuda pública de emergência desde a crise financeira de 2008. Durante as primeiras horas da sessão, as acções do Credit Suisse subiram 24%, recuperando uma parte do valor perdido no dia anterior. [minarem a confiança de clientes e investidores do sector bancário à escala mundial](https://www.publico.pt/2023/03/11/economia/noticia/falencia-svb-faz-subir-receios-fuga-depositos-produtos-rentaveis-2042037), destapando, num ambiente de taxas de juro mais altas, problemas que antes não estavam à vista.
O Credit Suisse anunciou na madrugada desta quinta-feira que irá recorrer a duas linhas de financiamento do banco central helvético num total de 51 mil ...
Agradeceu também ao BNS e à Finma, regulador suíço dos mercados financeiros, entidades às quais o Credit Suisse terá apelado por uma declaração de apoio público, que chegou ao início da noite. O comunicado do Credit Suisse recorda que “como um banco sistemicamente importante (…), está sujeito a padrões altos nas exigências de capital, financiamento, liquidez, e alavancagem”, tendo terminado o ano passado com um rácio de capital CET1 de 14,1% e um rácio de cobertura de liquidez médio de 144% “que desde então melhorou para perto dos 150%” à data de 14 de março de 2023. O Credit Suisse anunciou na madrugada desta quinta-feira, 16 de março, que pretende recorrer à linha de financiamento com garantia e à linha de liquidez de curto-prazo do banco central helvético em até 50 mil milhões de francos (cerca de 51 mil milhões de euros ao câmbio atual).
As ações do banco suíço subiam 22,51% para 2,13 francos suíços, depois de na quarta-feira terem afundado 24%. Às 8h25 em Lisboa, o EuroStoxx 600 estava a ...
O barril de petróleo Brent para entrega em maio abriu a subir no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, mas a cotar-se a 74,24 dólares, contra 73,69 dólares na quarta-feira, um mínimo desde o início da invasão da Ucrânia pela Rússia. A nível cambial, o euro abriu em alta no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,0627 dólares, contra 1,0557 dólares na quarta-feira e 1,0909 dólares em 2 de fevereiro, um máximo desde abril de 2022. Na quarta-feira, a Bolsa de Nova Iorque terminou mista, com o Dow Jones a descer 0,87% para 31.874,57 pontos, contra o máximo desde que foi criado em 1896, de 36.799,65 pontos, registado em 04 de janeiro de 2022.
O empréstimo de curto prazo surge depois de o Banco Nacional da Suíça e o regulador financeiro da Suíça terem assegurado que iriam fornecer liquidez ao ...
O aumento de capital viu o Banco Nacional Saudita tornar-se o maior acionista da empresa, depois de investir 1,5 mil milhões de francos suíços (1,53 mil milhões de euros). O Credit Suisse também sofreu levantamentos de liquidez no valor de 123,2 mil milhões de francos suíços (126 mil milhões de euros) no ano passado. O banco tem vindo a registar perdas milionárias durante dois anos: em 2021 ascenderam a 1,57 mil milhões de francos suíços (1,6 mil milhões de euros) e em 2022 quase quintuplicaram para 7,29 mil milhões de francos (7,4 mil milhões de euros).
Depois de uma quarta-feira negra na bolsa, a instituição tenta tranquilizar os clientes e os mercados com a "intenção" de pedir empréstimo de até 51 mil ...
[perderam 1,4 mil milhões de euros em valor de mercado](https://eco.sapo.pt/2023/03/15/bolsa-perde-14-mil-milhoes-em-quarta-feira-negra-para-a-banca-europeia/) em apenas oito horas e o banco BCP recuou 9%. Além dos quase 51 mil milhões de euros de reforço de liquidez, o Credit Suisse também anunciou que vai recomprar alguns títulos de dívida para reduzir a despesa com juros, tirando partido dos preços mais baixos das respetivas obrigações. De que forma? Na quarta-feira, o Credit Suisse esteve sob forte pressão em bolsa, tendo perdido um quarto do valor e atingindo um mínimo histórico abaixo dos dois francos suíços. “Os nossos bancos estão, no geral, em boa forma. Casos que fizeram ressurgir o fantasma da crise financeira e que tiveram um efeito de contágio deste lado do Atlântico.
O presidente do Banco Nacional Saudita, maior acionista do Credit Suisse, veio esta quinta-feira sustentar que o "pânico" em torno do banco suíço é ...
O presidente do maior acionista do Credit Suisse voltou ainda a descartar qualquer aumento da participação saudita para lá dos atuais 9,88 por cento. Se olharmos para como todo o sector da banca caiu, infelizmente, muitas pessoas estavam apenas à procura de desculpas", acentuou o responsável saudita. Ammar al-Khudairy afirma que nunca houve discussões entre as duas partes sobre uma eventual "assistência" à segunda maior instituição financeira da Suíça.
Ammar al-Khudairy, que também é presidente do Banco Nacional Saudita, diz que nunca houve conversações entre as duas entidades sobre a necessidade de ...
Este é um incidente isolado, os reguladores cortaram qualquer possibilidade de contágio", disse. O presidente do Banco Nacional Saudita, principal acionista do Credit Suisse, afirmou esta quinta-feira que o "pânico" criado em torno do banco suíço é "injustificado" e que nunca houve conversações entre as duas entidades sobre a necessidade de "assistência" ao banco europeu. Ammar al-Khudairy, que também é presidente do Banco Nacional Saudita, diz que nunca houve conversações entre as duas entidades sobre a necessidade de "assistência" ao banco europeu.
Os analistas do JP Morgan Chase acreditam que a solução mais provável para resolver os problemas do Credit Suisse será a aquisição do banco, sendo o rival UBS a ...
Porém, para os analistas esta medida pode não ser suficiente para conter e aliviar a preocupação do mercado. De forma a estabilizar o banco, as autoridades suíças estão em conversações com o banco, segundo avançou esta quarta-feira a Bloomberg. Outro cenário passaria pelo encerramento do segmento de investimento do Credit Suisse.
O risco de colapso do Credit Suisse e a recente recusa dos militares à missão da Marinha em análise no Linhas Vermelhas em podcast.
O Banco Nacional da Suíça, regulador financeiro daquele país, já assegurou que dará liquidez ao segundo maior banco suíço, "se necessário". "Não cumpriram os seus deveres militares, usurparam funções, competências e responsabilidades não inerentes aos postos e cargos respetivos", segundo a Marinha, e o Almirante Gouveia e Melo, chefe do Estado-Maior da Armada, diz que a "disciplina é essencial enquanto cola das Forças Armadas". Na SIC Notícias à segunda-feira, com Mariana Mortágua e Cecília Meireles, e à quarta, com Miguel Morgado e Pedro Delgado Alves.
O Credit Suisse perdeu um quarto do seu valor em bolsa na quarta-feira. Este banco de importância sistémica corre o risco de falir?
Nesta semana de nervosismo, o Credit Suisse despencou em bolsa na quarta-feira depois do seu principal acionista ter dito a um canal de televisão que não estava disponível para injetar mais dinheiro se necessário. O Credit Suisse, uma das instituições financeiras de importância verdadeiramente global, está no olho do furacão. Apesar da crise norte-americana ser fruto de uma gestão do risco deficiente por parte dos bancos e da fraca supervisão por parte da Reserva Federal dos bancos de média dimensão como o SVB, isso não evitou que a banca europeia sofresse em bolsa.
O banco chegou a valorizar 40% no arranque das negociações esta quinta-feira, o maior de sempre, de acordo com a Bloomberg.
"Se olharmos para a queda do setor da banca, infelizmente, muita gente estava apenas à procura de desculpas", afirmou Khudairy.O banco viu ontem as ações desvalorizarem após o seu maior acionista, o Saudi National Bank (SNB), ter recusado a possibilidade de mais ajuda ao Credit Suisse. Desde o início do ano, a instituição bancária já perdeu 39,31% da capitalização bolsista. Na sessão anterior, tinha perdido mais de 24% e tocado mínimos históricos.