A Renascença olha para as categorias mais mediáticas da principal gala do Cinema internacional e tenta perceber quem tem melhores hipóteses de sair com a ...
"Tudo em Todo o Lado ao Mesmo Tempo" conseguiu marcar os críticos, os espectadores e a indústria de tal forma que ninguém se esqueceu desta obra, apresentando-se, a poucos dias dos Óscares, como o único favorito lógico. Segundo contas da "IGN", "Tudo em Todo o Lado ao Mesmo Tempo" é o filme mais premiado de sempre, batendo um recorde que era detido por "Senhor dos Anéis: O Regresso do Rei" (2003). O filme de Peter Jackson tinha 101 vitórias, enquanto "Tudo em Todo o Lado ao Mesmo Tempo" já conta com 158 prémios, e ainda faltam os Óscares. Os restantes foram "Beleza Americana" (1999), "Este País Não É para Velhos" (2007), "Quem Quer Ser Milionário" (2008) e "Argo" (2012) - todos estes filmes ganharam o grande prémio dos Óscares. É, igualmente, um tipo de papel que costuma ser valorizado nos Óscares. Não é o caso da categoria de Melhor Ator, que é uma corrida completamente equilibrada a dois. Austin Butler deixou-se absover no papel de Elvis Presley e recebeu o BAFTA e um Globo de Ouro. Os principais sinais desta vitória estão, sobretudo, no sucesso nos Director's Guild Awards (os prémios dos realizadores norte-americanos) e nos Spirit. No entanto, esta sequência de vitórias não é um xeque-mate, porque o outro grande candidato, "Os Espíritos de Inisherin", não era elegível para os Writer's. À partida, não estará na corrida. Até aqui, os principais nomeados tentam aumentar as suas probabilidades de vitórias, vencendo outros prémios que podem refletir a tendência de voto da Academia de Cinema norte-americana. O improvável candidato tem nesta categoria a vitória mais improvável da cerimónia.