Lance Stroll

Um currículo com 123 GPs disputados em sete temporadas, três pódios, uma pole position em condições completamente adversas (com pista molhada na Turquia, ...

O currículo do canadense é mais forte do que o de alguns queridinhos do público e da mídia, por exemplo. Como não é - e ainda "prejudicou um", segundo alguns, virou irresponsabilidade e exemplo do que o "dinheiro pode fazer" na Fórmula 1. Carente de um piloto titular desde a saída de Felipe Massa no fim de 2017, o público viu no acidente do canadense a chance da estreia de Felipe Drugovich, atual campeão da Fórmula 2. A incerteza sobre Stroll rendeu duas participações para Drugo na pré-temporada e um comunicado do time dizendo que ele seria o substituto do canadense em qualquer eventualidade. E foi premiado com um ótimo sexto lugar na primeira corrida do ano, à frente, por exemplo, do inglês George Russell, que venceu o GP de São Paulo do ano passado com a Mercedes. O canadense foi aprovado na segunda tentativa (demorou pouco mais de 6s na primeira). E o que ele fez no último fim de semana para disputar o GP do Bahrein, é um grande exemplo disso. As condições de saúde do canadense foram questionadas mais de uma vez ao longo do fim de semana. Stroll só deu mais mais uma mostra disso quando acelerou sua recuperação após o acidente de bicicleta sofrido uma semana antes do início dos testes de pré-temporada, em fevereiro, 14 dias antes da primeira corrida do ano, o GP do Bahrein. Mas é fato que Lance Stroll já deixou, há algum tempo, de ser apenas mais um "pagante" na categoria. Teve dificuldades no primeiro dia, é verdade, como as imagens da câmera onboard de seu carro mostraram, mas sempre andou no ritmo esperado com o carro da Aston Martin. É difícil se livrar do rótulo de "pagante" no automobilismo.