Dark Side of the Moon

O álbum dos Pink Floyd editado a 1 de março de 1973 ainda hoje é presença regular nas listas de discos mais vendidos por todo o mundo.

Nos anos mais recentes, com o regresso do vinil aos consumos de música gravada, o álbum surge invariavelmente entre os mais vendidos a cada ano que passa. As canções cruzavam heranças naturais dos caminhos recentemente percorridos pelos próprios Pink Floyd, cada vez mais distantes dos vapores do psicadelismo que caracterizava o seu som nos tempos, entre 1965 e 67, em que Syd Barrett fora a voz e principal timoneiro do grupo. Aos poucos o ciclo de canções ganhou corpo e coesão, contando com contribuições importantes, como a do engenheiro de som Alan Parsons (o mesmo que mais adiante criaria o seu próprio grupo).

Há exatos 50 anos, em 1º de março de 1973, o Pink Floyd lançava seu oitavo disco de estúdio, The Dark Side Of The Moon, trabalho que marcaria uma pequena ...

[Thames And Hudson](https://www.thamesandhudsonusa.com/books/pink-floyd-the-dark-side-of-the-moon-hardcover) de um novo livro que conta a história da concepção do trabalho [.](https://www.thamesandhudsonusa.com/books/pink-floyd-the-dark-side-of-the-moon-hardcover) A banda desenvolveu o disco em sessões complexas no Abbey Road Studios de Londres entre 1972 e 1973 ao lado do produtor Alan Parsons, que ajudou na experimentação de novos elementos utilizados nas canções, que se tornariam clássicos do rock. Pink Floyd: “The Dark Side of the Moon” completa 50 anos

“É um disco que eu sempre tenho que ter aqui, volta e meia me pedem”, confirma Claudio Berzagui, 69 anos, dono da loja de discos Prisma, instalada há 37 anos no ...

Na sequência, começa a música “Money” e o filme fica colorido, assim como a capa do disco que mostra o Prisma onde inside a luz e sai em formato de arco-íris. Não tem nada a ver com ninguém do Pink Floyd ou qualquer pessoa que gravou o álbum ou alguma música”, esclareceu o compositor e baixista. “A música é muito importante para todos nós e o Pink Floyd é a banda mais importante”, ressalta Thiago, que vê em "Dark Side of The Moon", além de um trabalho de uma engenharia musical de excelência, um disco muito atual. Uma lista dos “500 Melhores Álbuns de Todos os Tempos da revista Rolling Stone, publicada em 2003, e atualizada em 2012, colocou o disco na 55ª posição. Tudo o que a gente vive hoje, a corrida contra o tempo, essa ansiedade, a corrida pelo dinheiro, a depressão, a ansiedade, tudo isso é retratado no disco”. Quero dizer, pode não ser – pode (funcionar) se você fizer o que eles dizem; mas não tem nada a ver conosco. Uma possível sincronia entre filme e disco ganhou repercussão, não sabe-se bem ao certo da onde, em meados dos anos 90, e desde então vira debate quando o assunto é "The Dark Side of The Moon". Na sincronização, a música termina no instante momento em que o furacão também vai embora. A banda agora prepara um show em tributo ao aniversário de meio século do lendário álbum, que será realizado em maio, no bar Sgt. “Ele comprava os discos quando eram lançados,” conta Gomes que nasceu seis anos depois do lançamento de “Dark Side”. Em 2005, junto com Rodrigo Leismann (guitarra) e Leonardo Bacchi (bateria), fundou a Perfect Sense, banda cover de Pink Floyd. Efeitos sonoros, psicodelia, suavidade são algumas características que Claudio elenca ao falar do álbum, além de frisar a importância das letras de Roger Waters, baixista, vocalista e principal compositor do Pink Floyd.

Em seu clássico disco, um dos mais vendidos de todos os tempos, a banda britânica ensinou as outras a como fundir grandeza e mal-estar.

Então, em Eclipse, ele segue em direção a uma unidade reveladora - "Tudo o que é agora e tudo o que se foi / E tudo o que está por vir e tudo sob o sol está em sintonia" - apenas para vê-lo engolido pela escuridão como "o sol é eclipsado pela lua". Mas foi preciso uma série de álbuns irregulares, cheios de jams de estúdio amorfos, antes que a relativa concisão e clareza de Dark Side entrasse em foco. Em 1973, Dark Side foi um álbum que funcionou igualmente bem para mostrar um novo estéreo - ou, para alguns dos primeiros a adotar, um sistema quadrifônico - ou para ser contemplado em comunhão privada com fones de ouvido e um baseado. Em Breathe (in the Air), ele descreve a vida como uma "corrida para uma morte precoce"; em Time, ele observa que cada nascer do sol traz você "Um dia mais perto da morte". O álbum se desenvolve dramaticamente e inexoravelmente em direção às canções que fecham cada lado do LP. Inúmeras bandas e produtores aprenderiam com o Pink Floyd em como fundir grandeza e mal-estar, e como alguns sons bem posicionados podem dizer muito mais do que uma demonstração ostensiva de virtuosismo. Como outros best-sellers esmagadores das décadas de 1970 e 1980 - Thriller, de Michael Jackson, Hotel California, dos Eagles, Rumours, de Fleetwood Mac -, Dark Side lida com desilusão, medo e ressentimento, apesar do polimento de sua produção. Ele concebeu The Wall, uma ópera rock narrativa lançada em 1979, que colocaria em primeiro plano seus reflexos anti-autoridade, de professores a chefes de Estado; ele a executou tendo como pano de fundo o Muro de Berlim. Chegando em 24 de março, o novo conjunto em um box tem remixes de alta resolução e som surround e outros extras, embora seja amplamente redundante após a reedição exaustiva da Immersion Edition em 2011. Mas não há como negar a popularidade e a tenacidade de The Dark Side of the Moon, o álbum indelével que o Pink Floyd lançou há 50 anos, em 1º de março de 1973. E não importava o quão familiar Dark Side se tornou na transmissão de rádios FM: as pessoas ainda queriam ter sua própria cópia, ou talvez uma nova cópia para substituir uma arranhada. Dificilmente soa como o resultado de um dos álbuns mais vendidos de todos os tempos.

Criado pelo Pink Floyd, disco é considerado um dos melhores álbuns de rock de todos os tempos.

Não é legal reproduzir o conteúdo em qualquer meio de comunicação, impresso ou eletrônico. Criado pelo Pink Floyd, disco é considerado um dos melhores álbuns de rock de todos os tempos Use os ícones abaixo para compartilhar o conteúdo.

Nas palavras de Rick Wright, tecladista, à época em que Dark Side foi composto “parecia que toda a banda trabalhava unida. Foi um período criativo. Estávamos ...

O pacote também inclui um Blu-ray adicional do mix Atmos, além do CD e LP de “The Dark Side of the Moon – Live at Wembley Empire Pool, London, 1974”. Nas palavras de Rick Wright, tecladista, à época em que Dark Side foi composto “parecia que toda a banda trabalhava unida. É um dos discos mais importantes da história da música, da história do rock e da minha vida.” Mesmo com todo o seu sucesso nas rádios FM, as pessoas não abriam mão de ter a sua própria cópia em casa. Nas três décadas que sucederam o seu lançamento, o disco teve cerca de 30 milhões de unidades vendidas no mundo todo. Estima-se que, só na Inglaterra, uma em cada cinco casas tenha esse que ficou conhecido como o “disco do prisma”.

Álbum indelével da banda britânica misturava grandeza e mal-estar, e se tornou um dos mais vendidos de todos os tempos.

Mas a razão pela qual "The Dark Side of the Moon" se tornou sucesso de vendas é que a música do Pink Floyd —a banda inteira, com os teclados discretos mas fundamentais de Richard Wright, Waters no baixo, a bateria firme de Nick Mason e a Em 1973, "The Dark Side of the Moon" era um álbum que funcionava muito bem tanto para testar um novo som estereofônico – ou, para alguns pioneiros, quadrafônico – quanto para ser consumido em particular, com fones de ouvido e fumando um baseado. No entanto, em ambas as canções, a música se expande por trás dele, com um órgão eclesiástico e acordes maiores robustos, uma guitarra cintilante e harmonias vocais de coral gospel. Em "Brain Damage", o cantor sente que está sucumbindo à doença mental. E por mais familiar que "The Dark Side of the Moon" viesse a se tornar na programação das rádios FM, as pessoas ainda assim queriam ter uma cópia, ou talvez comprar um disco novo para substituir uma cópia riscada. O início da década de 1970 foi o apogeu do rock, especialmente no Reino Unido, onde bandas como Genesis, King Crimson e Yes criavam canções com duração semelhante à de suítes orquestrais e revelavam conceitos elaborados. O álbum justapõe uma sonoridade grandiosa e pronunciamentos elevados a experiências em escala humana. A ideia é que Waters recite as letras sobre a trilha instrumental do álbum, e "sem solos de guitarra de rock". O álbum chegou durante a era analógica dos LPs de vinil e das lojas físicas de discos, quando comprar um álbum era um compromisso. Com seu jeito de monólito inescrutável, o disco passou praticamente todos os 14 anos seguintes ocupando um posto na parada dos 200 álbuns mais vendidos da Billboard –em meio ao punk, à disco music, aos primórdios do [hip-hop](https://www1.folha.uol.com.br/folha-topicos/hip-hop/) e ao auge pop da MTV. Alguém diria que essa é a fórmula para um álbum de grande sucesso comercial? Não havia motivo para acreditar que o projeto se tornaria um dos discos mais vendidos de todos os tempos.

Há exatos 50 anos, o Pink Floyd lançava seu icônico disco "Dark Side of the Moon" e mudava o Rock para sempre. Hoje, o disco é ponto de polêmica na banda.

Fica a expectativa para ver o que vem por aí! Lá, Waters explicou sua ideia de musicalizar o sentimento das “pressões e preocupações que nos divergem do nosso potencial de realizar ações positivas”. Eventualmente, Gilmour também resumiu a ideia do trabalho como sendo a de retratar “as pressões da vida moderna que conspiram para fazer algumas pessoas ficarem malucas”. No entanto, nos últimos tempos, se tornou pivô de uma série de desavenças entre a banda. Os anos 70 ferveram com bandas do Prog, mas Roger Waters, David Gilmour e companhia se destacaram muito dos demais. Revolucionário à época, o álbum se tornou o que passou mais tempo nas paradas dos EUA, tendo ficado entre os melhores colocados ininterruptamente entre 1977 e 1988.