O acórdão do processo E-toupeira valorizou a "determinação criminosa" do ex-assessor jurídico do Benfica Paulo Gonçalves e do funcionário judicial José ...
Por sua vez, Júlio Loureiro foi absolvido do crime de corrupção passiva. Sem deixar de admitir que haveria interesse de Paulo Gonçalves em ter acesso a informações dos processos para eventual benefício do Benfica, o tribunal considerou que a concretização de possíveis vantagens não ficou demonstrada. E existindo corrupção, ela é para a prática de ato ilícito“, lê-se na decisão.
O caso E-toupeira remonta a 2018, quando o MP acusou o antigo assessor jurídico do Benfica Paulo Gonçalves, os funcionários judiciais José Augusto Silva e ...
Contudo, em dezembro desse ano, a decisão instrutória acabou por não pronunciar para julgamento a SAD encarnada. O ex-assessor jurídico do Benfica Paulo Gonçalves foi condenado a dois anos e seis meses de pena suspensa por corrupção no julgamento do processo E-toupeira. O funcionário judicial Júlio Loureiro estava acusado de um crime de corrupção passiva, enquanto o funcionário judicial José Augusto Silva respondia por um crime de corrupção passiva, seis de violação do segredo de justiça, 21 de violação de segredo por funcionário, nove de acesso indevido, nove de violação do dever de sigilo, 28 de acesso ilegítimo e um de peculato.
Defesa do antigo assessor jurídico do Benfica vai recorrer da decisão. Funcionário judicial José Augusto Silva foi condenado a cinco anos de prisão com pena ...
Segundo as autoridades, estes terão sido disponibilizados pelos funcionários judiciais José Augusto Silva e Júlio Loureiro, que eram recompensados com a oferta de bilhetes para os jogos em casa do Benfica, com acesso a zonas exclusivas, contacto com jogadores da equipa principal e produtos de merchandising. Era feito sob a forma de bilhetes, convites e merchandising do Benfica que Paulo Gonçalves oferecia para que lhe fossem transmitidas informações sobre inquéritos criminais que envolvessem as “águias”. Em suma, não ficou provado que o Benfica tenha conseguido ou sequer tentado beneficiar da acção de Paulo Gonçalves. Dos 50 crimes de que estava imputado, Paulo Gonçalves foi absolvido de 49 e condenado por um crime de corrupção. Dos três arguidos, nenhum foi condenado a uma pena de prisão efectiva. Não foi ainda possível estabelecer contacto com os restantes advogados no caso.
O tribunal apenas validou a acusação do crime de corrupção entre os 50 crimes que eram imputados a Paulo Gonçalves....
Contudo, em dezembro desse ano, a decisão instrutória acabou por não pronunciar para julgamento a SAD ‘encarnada’. Paulo Gonçalves, antigo assessor jurídico da SAD do Benfica, estava acusado de seis crimes de violação do segredo de justiça, 21 de violação de segredo por funcionário, nove de acesso indevido, nove de violação do dever de sigilo, em coautoria, além de um crime de corrupção ativa, dois de acesso indevido e dois de violação do dever de sigilo. O Juízo Central Criminal de Lisboa condenou o ex-assessor jurídico do Benfica Paulo Gonçalves, dois anos e seis meses de prisão, com pena suspensa por corrupção no julgamento do processo E-toupeira.
Defesa do ex-assessor jurídico do Benfica vai recorrer da decisão. Também o funcionário judicial José Augusto Silva foi condenado a pena suspensa.
Contudo, em dezembro desse ano, a decisão instrutória acabou por não pronunciar para julgamento a SAD 'encarnada'. O funcionário judicial Júlio Loureiro estava acusado de um crime de corrupção passiva, enquanto o funcionário judicial José Augusto Silva respondia por um crime de corrupção passiva, seis de violação do segredo de justiça, 21 de violação de segredo por funcionário, nove de acesso indevido, nove de violação do dever de sigilo, 28 de acesso ilegítimo e um de peculato. José Augusto Silva foi condenado pela prática de um crime de corrupção passiva, seis de violação de segredo de justiça, nove de acesso indevido, nove de violação do dever de sigilo, 28 de acesso ilegítimo e um de peculato, com o tribunal a deixar de fora apenas 21 crimes de violação de segredo por funcionário.
Antigo assessor jurídico da Benfica SAD foi punido com pena suspensa de prisão por ter dado bilhetes e blusão a um oficial de justiça, também condenado, ...
O tribunal rejeitou impedir o arguido de continuar a trabalhar como oficial de justiça. José Augusto Silva - que não falou no julgamento - terá recebido bilhetes para 15 jogos, em áreas da Luz e outros estádios onde, noutras circunstâncias, não ficaria. A garantia não convenceu, contudo, as magistradas, para quem o arguido mostrou, nas suas declarações, "total falta de capacidade de autocensura" e "sincero arrependimento".