Um apoio para ajudar a pagar rendas incomportáveis e um limite para novos contratos (com algumas alíneas) são algumas das medidas para a habitação ...
Se for entre dez e 20 anos baixa para 10% (está nos 14%) e por mais de 20 anos baixa dos 10% para os 5%. O apoio pode chegar aos 200 euros por mês, é atribuído durante cinco anos e aplica-se apenas a contratos celebrados até 31 de Dezembro de 2022. Além disto, o valor no contrato de renda não pode ultrapassar o estipulado nas tabelas do Porta 65 para cada tipologia em cada cidade (
Soluções: os preços dispararam porque não há oferta, mas enquanto se espera que se construam mais casas — o que leva uns três anos — tem de se mexer no ...
Famílias O Banco de Portugal recomenda que a taxa de esforço — o valor que se pode pagar ao banco tendo em conta o rendimento familiar — seja de 33%. Uma das razões porque se diz que as pessoas não podem estar à espera que se construam mais casas para resolver o problema da habitação é porque a construção demora muito tempo, não só a obra em si, mas as licenças requeridas, e não só as camarárias. Pedro Reis, ex-presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), sugere uma taxa de IRS à volta de “uns 15% para os jovens”, não só como forma de aumentar o rendimento disponível dos jovens, mas também como forma de os reter em Portugal. Mas, como diz a deputada do Bloco de Esquerda Mariana Mortágua — uma das convidadas da conferência que juntou o Expresso e a SIC Notícias à Century 21 —, “as pessoas não podem esperar que as casas sejam construídas” e o “problema existe hoje”. E, como diz o presidente do Conselho Metropolitano do Porto, Eduardo Vítor Rodrigues, o problema não é só das famílias mais pobres, mas também das da classe média, “que podem pagar €400 ou €450 de renda, mas quando o senhorio pede €700 já não conseguem”. Junta-se-lhe ainda as taxas de juro, que passaram repentinamente de valores negativos para 3%, e temos dificuldades reais em ter acesso a uma casa ou mesmo em manter a que já se tem.