É já hoje, quarta-feira, 15 de Fevereiro, que os ingleses BRING ME THE HORIZON sobem ao palco da Sala Tejo, na Altice Arena, perante uma plateia totalmente ...
A abertura da noite vai ficar a cargo dos roqueiros ingleses STATIC DRESS, que se estrearam no ano passado com o álbum «Rouge Carpet Disaster». No encore, vão ouvir-se «Obey», «Sleepwalking» e «Throne». A Sala Tejo vai receber também os POORSTACY e o emo-rap incubado na Florida contido no EP de estreia «I Don’t Care», em que a mistura de guitarras, batidas de hip-hop e letras carregadas de emoção são o reflexo directo de uma adolescência passada a ouvir hip-hop, metal e punk. Entretanto, celebraram um #1 no Reino Unido com o EP «POST HUMAN: SURVIVAL HORROR», que já conta com mais de 500 milhões de streams e vendeu mais de 300 mil unidades a nível mundial, um disco que mostrou a determinação dos músicos britânicos em explorarem novos horizontes e irem além das suas fronteiras criativas durante a pandemia. É claro que grande parte do alinhamento se foca também no material disponibilizado em «POST HUMAN: SURVIVAL HORROR», através da inclusão de «Dear Diary», «Parasite Eve» e «Kingslayer», mas o grupo também vai ter tempo para interpretar os seus singles mais recentes, «straNgeRs» e «DiE4u». Pois bem, com início do passado dia 2 de Fevereiro, na Swiss Life Hall, em Hannover, na Alemanha, este mais recente périplo do grupo pelo Velho Continente já os viu passar por países como a Polónia, República Checa, Áustria e Itália sem que o alinhamento tenha sofrido mudanças.
BRING ME THE HORIZON + A DAY TO REMEMBER + POORSTACY + STATIC DRESS @ Sala Tejo, Lisboa | 15.02.2023 [reportagem]. Doses massivas de energia, catárse e devoção, ...
A encerrar o espectáculo com chave de ouro houve ainda tempo para ouvirmos «Throne», com Oli Sykes a mandar sentar os presentes para, à sua ordem, provocar uma explosão de gente a saltar no ar, em mais uma manobra visualmente impressionante. Os ponteiros do relógio já apontavam para as 22:00 quando os BRING ME THE HORIZON deram finalmente início à sua actuação e, assim que os músicos entraram em palco, a Sala Tejo foi de imediato inundada por um barulho ensurdecedor, digno de uma verdadeira beatlemania. Breve nota para Contrast, o guitarrista mascarado que, à laia de um Wes Borland, parecia ter caído ali de pára-quedas, mas acabou por dar um je ne sais quoi à prestação da banda.