Catarina Martins anunciou que não será candidata a coordenadora na próxima convenção nacional do Bloco.
Depois de meses de especulação e um apertar de críticas dos opositores internos, Catarina Martins acabou com as dúvidas a tempo da data limite de apresentação das candidaturas à direcção. E, tal como Francisco Louçã, também Catarina Martins deixou o Bloco não imediatamente após as eleições, mas depois de um ano a segurar o partido. Mas frisou que o que tem de guiar o partido neste momento é "a coerência e o compromisso com o povo". Com a saída do deputado do Porto da direcção, em 2014, a bloquista tornou-se porta-voz do partido que passou a ser gerido por uma comissão permanente durante dois anos. Questionada pelos jornalistas sobre quem será o sucessor ou a sucessora, Catarina Martins sinalizou que "há muitas pessoas com capacidade, força e preparação para assumir estas funções", mas não indicou nomes. "Eu estou aqui, eu sou daqui, o Bloco é o partido onde eu estou e vou estar em todas as lutas", disse.
A coordenadora do Bloco de Esquerda anunciou que não se recandidata à liderança do BE. Catarina Martins caracterizou os 10 anos em que esteve à frente do BE ...
) e até porque "o Secretariado Nacional, que dirige o partido, recusa-se, até agora, a fazer o balanço do ciclo de derrotas eleitorais e a tirar consequências políticas", outro dirigente da oposição dizia ser chegado o tempo de fazer "essa reflexão". "Temos de fazer um grande esforço para compensar o descrédito que a falta de democracia interna e um discurso político parlamentarista e sem horizonte estão a provocar. Questionada sobre se tem um sucessor preferido, Catarina Martins disse que "este é o momento para que a coordenação do Bloco seja assumida por outra pessoa". "Sentem o perigo de perder o que adquiriram. De olhos postos no futuro do partido, Catarina Martins disse que o BE "deve juntar a sua máxima capacidade de transformação". Hoje eu sou coordenadora da comissão política que está em funções, com todas as suas sensibilidades, com maiorias e minorias e é isso que represento". "É agora que o Bloco deve começar a preparação da mudança política que já aí está", considerou. Alguma falta democracia interna", resumiu Rui Cortes, que defende a "renovação global dos deputados", a "renovação dos quadros" do partido e do "secretariado que se tem perpetuado no tempo". Sobre o que irá fazer depois da Convenção Nacional do partido, marcada para o final de maio, Catarina Martins afirmou: "Garanto que não vou andar por aí. Catarina Martins caracterizou os 10 anos em que esteve à frente do BE como "um tempo extraordinário", destacando o período da geringonça. Catarina Martins anunciou esta terça-feira que vai abandonar a liderança do Bloco de Esquerda (BE). Recordou o "acordo escrito" com o Governo, que deu origem à geringonça em 2015.
Coordenadora diz que 'há muitas pessoas com a preparação e força ara assumir as funções' de líder bloquista na convenção do partido.
Para a coordenadora bloquista, a "crise larvar multiplicada dentro do Governo" a levou a decidir que é tempo de uma mudança no seu partido. E elencou os temas pelos quais o futuro líder deverá elencar a atuação política: as carreiras nas escolas, a exclusividade na saúde, o fim da discriminação e a habitação sem especulação. "No país não há quem não veja agora que a maioria absoluta tem servido apadrinhamento de favores", sublinhou.
Coordenadora do Bloco justifica decisão com instabilidade da maioria absoluta. “É o fim de um ciclo”, diz.
Não desistimos de nenhum dos nossos combates", prometeu a ainda líder do Bloco que não quis responder a perguntas sobre quem lhe irá suceder, sendo que o nome que tem vindo a ser preparado é o da deputada Mariana Mortágua. “É o momento para que a coordenação do Bloco seja assumida por outra pessoa” - o anúncio foi feito esta terça-feira de manhã por Catarina Martins. A dirigente bloquista justificou o anúncio desta terça-feira com a necessidade de clarificação para dentro do próprio partido que vai começar a eleger os participantes da Convenção marcada para maio.
Candidatura deverá reunir consenso interno no núcleo duro do partido. A decisão será anunciada nos próximos dias.
Após o anúncio começaram a ser levantadas algumas hipóteses para a sucessão de Catarina Martins, que os próprios bloquistas foram rejeitando. Catarina Martins assumiu o cargo em 2012, na altura em conjunto com João Semedo, sendo que a partir de 2014 começou a liderar sozinha. A decisão deverá ser anunciada nos próximos dias.
Por “razões políticas”, Catarina Martins não será recandidata na próxima convenção do Bloco de Esquerda. No discurso, alertou para a "instabilidade da ...
A XIII Convenção Nacional vai ocorrer nos dias 27 e 28 de maio em Lisboa. "A Mesa Nacional decidiu convocar a Convenção Nacional do Bloco de Esquerda. Catarina Martins afirmou acreditar que esta renovação do Bloco de Esquerda vai "multiplicar a energia" do partido e garantiu que "não vai andar por aí": "Eu estou aqui, eu sou daqui.
Mariana Mortágua é vice-presidente da bancada parlamentar do Bloco de Esquerda, estando sobretudo dedicada aos temas relacionados com as finanças, e sobressaiu ...
No que toca ao equilíbrio de forças, Mariana Mortágua também é uma opção válida. E, nesta linha, Mariana Mortágua cumpre o perfil, sendo uma das dirigentes mais próximas de Catarina Martins. A candidatura deve ser oficializada nos próximos dias.