Estoril-Boavista

O Estoril conquistou o primeiro canto do jogo, mas logo a seguir o Boavista chegou ao golo de uma forma extremamente simples. Um lance pela direita, com ...

Um estado de espírito que se refletiu no relvado, logo no início do jogo, com o Estoril a entrar com tudo, com uma pressão alta e à procura de um jogo rápido, ao contrário do adversário que saia a jogar, com toda a tranquilidade, sem pressa, procurando explorar os espaços que o adversário deixava entrelinhas. O jogo acabou com fogo de artifício na Amoreira que já desesperava por um motivo para festejar. A partir daqui o jogo tinha duas velocidades distintas, com os canarinhos, com mais bola, a voar para junto da área de Bracali, à procura de espaços para rematar. Um golo que motivou ainda mais a equipa da casa e, nos minutos que se seguiram, a reviravolta esteve sempre iminente, com os canarinhos a desdobrarem-se em remates e com Bracali a brilhar entre os postes, a segurar o empate, muitas vezes no limite. O Estoril conquistou o primeiro canto do jogo, mas logo a seguir o Boavista chegou ao golo de uma forma extremamente simples. Os axadrezados até entraram melhor no jogo, chegaram cedo à vantagem, mas depois ficaram reduzidos a dez, ainda na primeira parte, e não resistiram à intensa pressão da equipa de Nélson Veríssimo que acabou por virar o jogo na segunda parte, com toda justiça, apesar da tarde inspirada de Bracali entre os postes.