Sismos Lisboa

2023 - 2 - 8

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Moedas diz que Lisboa está “extremamente preparada” para risco ... (PÚBLICO)

Autarca diz que à excepção “dos bairros mais antigos”, capital está “muito preparada em termos de engenharia e de construção” para possíveis terramotos.

Foi seguido de várias réplicas e de um novo terramoto de magnitude 7,5, que os especialistas disseram ter sido consequência do primeiro. Como engenheiro civil e como alguém que trabalhou nesta área, a nossa cidade está extremamente preparada depois dos anos de 1980, infelizmente não nos [bairros mais antigos](https://www.publico.pt/2011/03/11/sociedade/noticia/cenarios-sao-devastadores-para-regiao-de-lisboa-1484338), mas muito, muito, preparada em termos de engenharia e de construção”, declarou Carlos Moedas (PSD). “Tudo isso é importantíssimo e, em tudo isso, Lisboa tem essa preparação”, assegurou. “Se houver alguma catástrofe deste género [sismo] em Lisboa, isso implicaria também um tsunami”, apontou o presidente da câmara, recordando a realização de um simulacro no final de Novembro de 2022. [atingiu o sudeste da Turquia e o norte da vizinha Síria](https://www.publico.pt/2023/02/07/mundo/noticia/regiao-historicamente-abalada-sismos-destruidores-2038018). [na Turquia e na Síria,](https://www.publico.pt/2023/02/06/mundo/noticia/sismo-abalou-turquia-siria-deixou-cenario-apocaliptico-2037816) inclusive com um sistema de alerta de tsunami.

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Lisboa está "extremamente preparada" para eventual sismo, frisa ... (Sol)

Moedas disse ainda que Lisboa tem um programa municipal de promoção da resiliência sísmica do parque edificado privado e municipal e infraestruturas urbanas ...

“Gostava de deixar aqui alguma tranquilidade sobre a preparação que Lisboa tem em relação a potenciais sismos, e todos nós sabemos que vivemos numa zona do país em que estes sismos podem acontecer. Moedas disse ainda que Lisboa tem um programa municipal de promoção da resiliência sísmica do parque edificado privado e municipal e infraestruturas urbanas municipais – o ReSist – para "reforçar toda a proteção sísmica dos edifícios", incluindo "o mapeamento de todos os edifícios que não estão ainda reforçados".

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"Sismo de grande intensidade vai ocorrer em Lisboa", prevê ... (Notícias ao Minuto)

O engenheiro civil Eduardo Cansado Carvalho afirmou não ter “dúvidas de que um sismo” semelhante ao que ocorreu na madrugada de segunda-feira na Turquia e ...

- 10 - 4 - 3 - 2 “Temos de fazer isso o mais rápido possível. Por outro lado, embora a nossa qualidade construtiva peque por defeito em muitos casos, também é claramente superior ao que se viu nas imagens da Turquia”, afirmou.

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Sismos. Ordem dos Engenheiros explica que nem todos os edifícios ... (RTP)

Ontem, foram levantadas dúvidas sobre a resistência do futuro Hospital de Lisboa Oriental. A Ordem dos Engenheiros garante que, tal como diz a lei, ...

A Ordem dos Engenheiros garante que, tal como diz a lei, nem todos os edifícios precisam de proteção máxima contra sismos. O presidente da República está preocupado. Ordem dos Engenheiros explica que nem todos os edifícios precisam de proteção máxima

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Marcelo diz "não fazer sentido o alarmismo" sobre eventuais efeitos ... (Observador)

Questionado sobre o projeto do futuro Hospital de Lisboa Oriental apresentar “falhas graves”, Marcelo Rebelo de Sousa assegurou que o Governo “está a acompanhar ...

Em declarações aos jornalistas, o chefe de Estado disse que “só depois de ouvir os especialistas se verá exatamente, e sem alarmismos (…), que questões podem ocorrer precisamente numa situação específica ou de forma mais geral”. O Presidente da República disse esta quarta-feira “não fazer sentido o alarmismo” quanto aos eventuais efeitos de um sismo nas zonas mais suscetíveis do país, lembrando que só depois de ouvidos os especialistas “se verá” que questões se colocam. “Acompanho o que diz a Ordem dos Engenheiros quanto a não fazer sentido o alarmismo em termos de uma visão pessimista quanto aos efeitos de um eventual sismo no quadro de zonas regiões sísmicas no nosso país”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa à margem da cerimónia de entrega do Prémio Bial de Medicina Clínica, que decorreu na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP).

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Estes foram os sismos que Portugal já sentiu (Notícias de Coimbra)

Portugal faz fronteira com placas Euro-Asiática e Africana (Núbia) designada por fratura Açores-Gibraltar. O território continental é caracterizado por uma ...

O sismo causou 8 mortos, uma centena de feridos e 2500 desalojados. O megassismo de 1 de Novembro de 1755, com uma magnitude que se estima entre 8,7 e 9,0. Foram registadas perto de 10.600 réplicas e durou cerca de 4 meses. Para os principais sismos desta crise, que ocorreram nos dias 23 de novembro e a 11 de dezembro. O maior dos sismos e tsunami de que há notícia. O sismo causou 61 mortos muitos dos quais devido aos deslizamentos de encostas na ilha de S. A reconstrução das zonas destruídas constituiu a operação de maior envergadura levada a cabo em Portugal nos últimos 100 anos, lê-se no documento disponibilizado no site daquela sociedade sísmica. Sentiu-se fortemente em Lisboa, Algarve, sul de Espanha e Marrocos. Ficaram danificadas mais de 900 casas e 400 destruídas. O nosso país devido ao seu enquadramento tem sofrido consequências de sismos de moderada a forte magnitude ao longos dos anos. Vicente a Castro Marim, com incidência em Tavira, Faro e Loulé. Terá tido epicentro na região de Benavente, de acordo com estudos feitos e citados pela sociedade portuguesa sísmica, tendo sido estimada uma magnitude de 7.

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Edifícios em Portugal “não são muito diferentes” da Turquia ... (ZAP)

João Appleton acusa os engenheiros portugueses de mentirem e diz que os edifícios na Turquia não são muito diferentes dos portugueses.

O especialista diz ainda que, deste ponto de vista, “os engenheiros portugueses são muito razoavelmente mentirosos”. Appleton receia até que tenhamos “um problema generalizado, incluindo os edifícios acabados de projetar e construir”. Podemos comparar este tipo de construção àquele que vemos em Portugal?

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Marcelo atento a aviso sobre risco sísmico em Portugal já marcou ... (Diário Digital)

Em causa estava o alerta feito por Mário Lopes, especialista em Engenharia Sísmica, na CNN Portugal, no qual afirmou que, no novo hospital de Lisboa, a ser ...

“Tenho já uma reunião marcada, com um especialista, e vou tentar perceber mais de perto, e falar com o Governo. Ou seja, o edifício pode sobreviver, mas devido às vibrações, os equipamentos avariam e hospital deixa de funcionar. É um problema que devia de ser acautelado, mas o Governo não o fez”, apontou Mário Lopes.

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Moedas diz que Lisboa está "extremamente preparada" para risco ... (Diário de Notícias - Lisboa)

"Como engenheiro civil e como alguém que trabalhou nesta área, a nossa cidade está extremamente preparada depois dos anos de 1980, infelizmente não nos ...

Foi seguido de várias réplicas e de um novo terramoto de magnitude 7,5, que os especialistas disseram ter sido consequência do primeiro. "Gostava de deixar aqui alguma tranquilidade sobre a preparação que Lisboa tem em relação a potenciais sismos, e todos nós sabemos que vivemos numa zona do país em que estes sismos podem acontecer. O presidente da Câmara de Lisboa disse esta quarta-feira que a capital portuguesa está "extremamente preparada" para a possibilidade de um sismo como o que aconteceu na segunda-feira na Turquia e na Síria, inclusive com um sistema de alerta de tsunami.

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Ministro admite “revisitar” regras de prevenção de risco sísmico de ... (PÚBLICO)

Manuel Pizarro garantiu que o tema será “seguramente revisitado”, mas que tal “não significa que haja, nesta matéria, nenhuma preocupação especial”.

[edifícios mais antigos](https://www.publico.pt/2023/02/07/sociedade/noticia/quase-68-edificios-lisboa-construidos-lei-proteccao-sismica-2037973) como os grandes hospitais de Lisboa e do Porto, Fernando Almeida Santos lembra que há factores imprevisíveis que não permitem antecipar o que aconteceria em caso de sismo", acrescenta. "Repito, revisitaremos o tema e veremos se se justifica ou não mudar as [vão colapsar no próximo grande sismo](https://www.publico.pt/2023/02/07/sociedade/noticia/quase-68-edificios-lisboa-construidos-lei-proteccao-sismica-2037973)" e que "o futuro hospital central de Lisboa sofre de um erro histórico de projecto".

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"Declarações infelizes." Hospital de Lisboa Oriental "absolutamente ... (TSF Online)

Depois de o professor do Instituto Superior Técnico Mário Lopes ter duvidado da resistência contra sismos do novo hospital que vai nascer em Lisboa, ...

O bastonário da Ordem dos Engenheiros concorda com a garantia deixada pelo presidente da Câmara Municipal de Lisboa. "A Ordem dos Engenheiros já teve oportunidade de falar com o projetista da obra", adianta Fernando de Almeida Santos. O futuro Hospital de Lisboa Oriental "está absolutamente preparado para tudo aquilo que tem a ver com questões sísmicas".

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“Se houver um sismo em Lisboa será catastrófico". Edifícios ... (Lux)

Falta de verificação técnica ao nível das estruturas agrava vulnerabilidade das casas portuguesas. Resistência a sismos deve ser critério para valorizar ...

O que posso fazer hoje é para as casas daqui a 20 ou 30 anos”, conclui João Poças Martins. “Está muito na moda investir na sustentabilidade ambiental e o dono de obra está disposto a [pagar] mais 3% ou 4% do valor total para ter um edifício mais sustentável. Qualquer alteração que se faça para melhorar as condições estruturais não vai levar a que sejam muito mais caros do que hoje. Os acréscimos de custos na componente estrutural de edifícios são alterações modestas no custo total do edifício. Para efeitos de segurança sísmica não é muito mais caro construir bem do que construir mal”, resume João Poças Martins. “Por vezes falamos de intervenções pontuais, da adição de alguns elementos estruturais, que não são proibitivas do ponto de vista económico. Incluindo “estruturas que deviam estar a funcionar após um evento sísmico”, dando o exemplo de hospitais e quartéis de bombeiros. Nota que “a legislação não é perfeita, mas incentiva a reabilitação sísmica” quando há uma intervenção no património. Porém, nas intervenções que vão acontecendo no edificado público e privado, deve aproveitar-se para “colocar em cima da mesa também a questão da segurança sísmica”. João Poças Martins, professor na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP), reconhece este mesmo problema e dramatiza igualmente a falta de um “registo fidedigno daquilo que é o estado atual dos edifícios”, nomeadamente nos centros históricos, pois essas alterações profundas nem sempre estão bem documentadas. O sistema de licenciamento de estruturas em Portugal, onde se inclui a resistência à ação sísmica, não obriga a uma verificação técnica independente, baseando-se apenas num termo de responsabilidade assinado pelo projetista, que declara o cumprimento das regras. Resistência a sismos deve ser critério para valorizar casas e tão “sexy” como o conforto ou ambiente.

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Mais de 300 mil edifícios em Lisboa foram construídos antes da lei ... (NoticiasLX)

Quase 68% dos edifícios na Área Metropolitana de Lisboa foram construídos antes da legislação de proteção sísmica eficaz, aprovada em 1958 – ou seja, ...

A destruição seria tremenda.” Mas “em Portugal temos tido sismos com fontes grandes, mas que até estão mais perto do Algarve do que de Lisboa”, referiu Miguel Miranda, alertando: “Penso que as pessoas não estão a ter uma ideia realista do que foi o impacto deste sismo. Segundo o presidente do IPMA (Instituto Português do Mar e da Atmosfera), a “comparação é um bocado complicada” uma vez que os sismos registados em Portugal tiveram epicentro no mar. Não estou a dizer que as pessoas andam a falsear a declaração mas que também erram.

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Sismos: novo hospital em Lisboa “não tem proteção máxima porque ... (ZAP)

O Presidente da República disse hoje “não fazer sentido o alarmismo” quanto aos eventuais efeitos de um sismo nas zonas mais suscetíveis do país, lembrando que ...

Presidente da República não concorda com uma “visão pessimista” sobre o assunto. [TVI/CNN](https://cnnportugal.iol.pt/videos/estamos-perante-uma-potencial-catastrofe-no-nosso-pais-especialista-alerta-que-portugal-nao-esta-preparado-para-resistir-a-um-sismo/63e2d3d90cf2cf9224f80557), o professor do Instituto Superior Técnico, Mário Lopes, afirmou que “os principais hospitais de Lisboa e do sul de Portugal vão colapsar no próximo grande sismo” e que “o futuro hospital central de Lisboa sofre de um erro histórico de projeto“. O Presidente da República disse hoje “não fazer sentido o alarmismo” quanto aos eventuais efeitos de um sismo nas zonas mais suscetíveis do país, lembrando que só depois de ouvidos os especialistas “se verá” que questões se colocam.

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Associação de protecção civil desmente Moedas sobre segurança ... (PÚBLICO)

Aprosoc diz que afirmação do presidente da autarquia alfacinha é “desprovida de qualquer verdade”.

“Lisboa é, do ponto de vista rodoviário, face a um sismo, muito provavelmente uma ilha, já que todos os acessos rodoviários de comunicação com a cidade passam por pontes, viadutos e túneis em alguns casos cuja construção não teve em conta o risco sísmico. Afirmam ainda que, em caso de sismo, o quartel dos bombeiros da Avenida D. As que possuem, acrescentam, “serão manifestamente insuficientes”. Afirmam que “a capacidade de resposta de algumas unidades locais de protecção civil” face a um evento sísmico é “totalmente inócua” e que a “adequação dos veículos de socorro em caso de sismo é etérea”, já que “a esmagadora maioria da frota do Regimento de Sapadores Bombeiros, corporações de bombeiros voluntários, INEM e demais entidades que no município concorrem para as actividades de protecção civil não dispõe de tracção adequada”. “Todos sabemos que vivemos numa zona do país em que estes sismos podem acontecer. Poderá, “por isso, ser passível de enquadramento criminal”.

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Sismo? Frase de Moedas "desprovida de verdade". Lisboa é "uma ... (Notícias ao Minuto)

Presidente da Associação de Proteção Civil contraria a 'versão' do presidente da Câmara Municipal de Lisboa que afirmou que a capital portuguesa está ...

Não de forma suficiente para poder afirmar que a cidade está preparada para um sismo ou para um tsunami", considera. Para o especialista "foi realizado, de facto, algum trabalho de qualidade", que se mostrará, contudo, "inexpressivo face à população existente em Lisboa num qualquer dia ou noite". Aproveite a vida". Nenhuma cidade está suficientemente preparada para um sismo, quanto mais 'extremamente preparada'!" "A população de Lisboa é largamente superior aos registos da autarquia" e, garante o responsável, "ninguém sabe ao certo quantos cidadãos existem na cidade quanto mais por habitação". É disto exemplo o viaduto Eng.º Duarte Pacheco que "está e bem a ser intervencionada para lhe conferir um reforço sísmico". A resposta de João Paulo Saraiva, presidente da Associação de Proteção Civil (APROSOC), chegou hoje, em comunicado, onde considera que a afirmação do autarca é "desprovida de qualquer verdade" e "contraria aquilo que a comunidade científica vem alertando há vários anos". "Capacidade de resposta de algumas unidades locais de proteção civil é face a um evento sísmico totalmente inócua", garante João Paulo Saraiva. presidente da autarquia agora afirma", adianta ainda João Paulo Saraiva na nota a que o Notícias ao Minuto teve acesso. E indica diversos pontos que diz 'justificarem' a sua posição quanto a este tema. Frase de Moedas "desprovida de verdade". Lisboa é "uma ilha"

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AML: quase 68% dos edifícios nasceram antes da lei de proteção ... (idealista.pt/news)

Há 452.582 edifícios na Área Metropolitana Lisboa, sendo que quase 68% foram construídos antes de existir legislação de proteção sísmica eficaz.

Agora, com a inflação, esse valor andará à volta dos 50 a 400 euros. No que diz respeito aos custos de reabilitação de uma casa com reforço antissísmico, rondarão agora, com a inflação, entre 50 a 400 euros por metro quadrado (m2): “Há dez anos, a reabilitação normal de uma casa com a inclusão de um reforço sísmico tinha um custo de 20 a 230 euros por m2. Entrou em vigor em 1983, em 1990 já havia a obrigação de as pessoas estarem habituadas. “O tempo que demora entre a saída da regulamentação e o aparecimento dos novos edifícios é de alguns anos”, sustentou. Em 1983, a metodologia de cálculo já estava ultrapassada”, acrescentou. Segundo Carlos Sousa Oliveira, professor catedrático jubilado do Instituto Superior Técnico (IST), na área da Mecânica Estrutural e Engenharia Sísmica, “até 1958, apenas se tinha em conta a carga, o peso”.

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Novo hospital de Lisboa preparado para resistir a um sismo (RTP)

Depois de marcar presença no Parlamento Europeu, o presidente ucraniano discursou também no Conselho Europeu extraordinário desta quinta-feira. Volodymyr ...

Centenas de milhares de desalojados na Turquia e na Síria Austrália vai retirar câmaras de videovigilância feitas na China Vítimas mortais do terramoto na Turquia e Síria continuam a aumentar

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Associação de Proteção Civil acusa Moedas de fazer declaração ... (Lux)

Associação dá como exemplo a zona onde irá decorrer a Jornada Mundial da Juventude para assinalar o que diz ser a falta de preparação contra um sismo na ...

"Não de forma suficiente para poder afirmar que a cidade está preparada para um sismo ou para um tsunami", salienta. Também o facto de "ninguém saber ao certo quantos cidadãos existem na cidade" não ajuda, assinala a associação. É assim que a APROSOC - Associação de Proteção Civil descreve a

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“Se houver um sismo em Lisboa será catastrófico". Edifícios ... (TVI)

Falta de verificação técnica ao nível das estruturas agrava vulnerabilidade das casas portuguesas. Resistência a sismos deve ser critério para valorizar ...

O que posso fazer hoje é para as casas daqui a 20 ou 30 anos”, conclui João Poças Martins. “Está muito na moda investir na sustentabilidade ambiental e o dono de obra está disposto a [pagar] mais 3% ou 4% do valor total para ter um edifício mais sustentável. Os acréscimos de custos na componente estrutural de edifícios são alterações modestas no custo total do edifício. Qualquer alteração que se faça para melhorar as condições estruturais não vai levar a que sejam muito mais caros do que hoje. Para efeitos de segurança sísmica não é muito mais caro construir bem do que construir mal”, resume João Poças Martins. “Por vezes falamos de intervenções pontuais, da adição de alguns elementos estruturais, que não são proibitivas do ponto de vista económico. Incluindo “estruturas que deviam estar a funcionar após um evento sísmico”, dando o exemplo de hospitais e quartéis de bombeiros. Nota que “a legislação não é perfeita, mas incentiva a reabilitação sísmica” quando há uma intervenção no património. Porém, nas intervenções que vão acontecendo no edificado público e privado, deve aproveitar-se para “colocar em cima da mesa também a questão da segurança sísmica”. João Poças Martins, professor na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP), reconhece este mesmo problema e dramatiza igualmente a falta de um “registo fidedigno daquilo que é o estado atual dos edifícios”, nomeadamente nos centros históricos, pois essas alterações profundas nem sempre estão bem documentadas. O sistema de licenciamento de estruturas em Portugal, onde se inclui a resistência à ação sísmica, não obriga a uma verificação técnica independente, baseando-se apenas num termo de responsabilidade assinado pelo projetista, que declara o cumprimento das regras. Se um projetista assina por baixo, o projeto de estruturas passa”, explica Bruno de Carvalho Matos, especialista em Engenharia Civil.

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