A Netflix anunciou esta quarta-feira o fim das contas partilhadas na plataforma de "streaming" em vários mercados, incluindo Portugal, informou a empresa no ...
Utilizadores que queiram partilhar conta da Netflix vão ter de subscrever um dos planos mais caros e somar 3,99 euros à mensalidade.
Uma dúzia de países já têm acesso a um novo plano da empresa, chamado “Base com anúncios”, que é mais acessível do que os 7,99 euros da mensalidade da conta Base. “As pessoas que usem uma conta podem agora facilmente transferir um perfil para uma nova conta, cuja adesão seja paga por elas, mantendo as respetivas recomendações personalizadas, o histórico de visualização, a ‘Minha Lista’, os jogos guardados e muito mais”, explica a empresa. Por exemplo, assume que vai “ajudar os membros” a configurar a localização principal, “para garantir que todas as pessoas que vivem na sua residência podem usar a sua conta Netflix”. A companhia promete ainda que “os membros podem continuar a ver a Netflix nos seus dispositivos pessoais ou iniciar sessão num novo televisor, por exemplo, num quarto de hotel ou numa casa de férias”. Hoje, mais de 100 milhões de residências partilham contas – o que impacta a nossa capacidade de investir em séries e filmes de grande qualidade”, argumenta a empresa na referida nota. Para o fazer de forma regular, terá de “adicionar um membro extra” à sua conta Netflix, o que soma 3,99 euros à mensalidade.
A Netflix voltou a dar mais informações sobre as partilhas de conta. Agora, revela que em Portugal vai ser possível adicionar um membro extra à conta, ...
A Netflix considera que só quem partilha residência é que pode usar a mesma conta mas que, no caso dos planos Standard e Premium, “podem adicionar um membro extra à conta”. A Netflix diz que vai “afinar estas funcionalidades tendo em conta o feedback” dos membros. A companhia diz que essa partilha “tem sido muito popular, mas que também criou confusão sobre quando e como se pode partilhar” o serviço.
A gigante do streaming diz que esta opção vai deixar de estar disponível porque "impacta a capacidade de investir em séries e filmes de grande qualidade" e ...
"Da nossa experiência na América Latina, esperamos alguma reacção [sob a forma] de cancelamentos em cada mercado quando começarmos a partilha paga, o que tem um impacto no crescimento de assinaturas de curto prazo", reconhecia a Netflix na carta aos investidores de Janeiro em que fazia previsões para 2023. Entretanto, a empresa recuperou com novas adesões ao longo do ano, mas anunciou o que era antes um anátema — a introdução de publicidade — e a intenção de combater a partilha de contas para com isso ganhar dinheiro (em novos assinantes de base ou em pagamentos extra por cada "conta secundária"). Em Janeiro deste ano, numa carta aos seus accionistas, a empresa avisava que “no final do primeiro trimestre” lançaria “o pagamento de partilha de contas mais amplamente”. Uma das regras indicava que para garantir que uma conta Netflix não estava a ser usada ilicitamente fora da casa em que está registada, os utilizadores titulares teriam de ligar o seu dispositivo principal de visionamento ao Wi-Fi do seu domicílio, aceder à aplicação da plataforma e ver algum conteúdo pelo menos uma vez por mês (31 dias). Numa conversa com os investidores, na mesma altura, o co-CEO da plataforma, Greg Peters, dizia que em parte a motivação para tudo isto é económica. “Mas parte é o que chamamos partilha casual, que as pessoas poderiam pagar mas não precisam quando ‘pedem emprestada’ a conta de outrem. Nesta fase de transição, a plataforma sublinha que quem usa contas alheias pode transferir um perfil para uma nova conta paga, mantendo as "respectivas recomendações personalizadas, o histórico de visualização, as listas e os jogos guardados". A partir desta quarta-feira, diz a empresa, os utilizadores que paguem pela Netflix terão de "configurar a localização principal para garantir que todas as pessoas que vivem na mesma residência podem usar a sua conta". Sublinha que "uma conta Netflix destina-se a ser usada numa só residência". Hoje, mais de 100 milhões de residências partilham contas, o impacta a capacidade de investir em séries e filmes de grande qualidade", refere a plataforma. No caso da assinatura standard pode-se adicionar uma pessoa que não viva com o titular da conta; na premium, são duas pessoas extra. A Netflix tem 230 milhões de assinantes em 190 países ou territórios.
A Netflix anunciou que vai implementar em Portugal, já a partir desta quarta-feira, a proibição de partilha de contas.
Hoje, mais de 100 milhões de residências partilham contas - o que impacta a nossa capacidade de investir em séries e filmes de grande qualidade", explica a plataforma. O nosso foco foi dar aos nossos membros o controlo sobre quem tem acesso à sua conta", acrescenta o comunicado. A Netflix anunciou que vai implementar em Portugal, já a partir desta quarta-feira, a proibição de partilha de contas.
A Netflix Portugal confirmou que a partir de hoje, já não será possível partilhar a password das contas entre pessoas de diferentes residências.
Quem quiser partilhar a sua conta com pessoas fora da sua residência também o pode fazer - desde que sejam membros do plano Standard ou Premium. A partilha apenas será possível por pessoas que vivam na mesma residência onde a conta Netflix for registada. A Netflix justifica a decisão com o impacto que isto tem no seu modelo de negócio.
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"O nosso foco foi dar aos nossos membros o controlo sobre quem tem acesso à sua conta", sublinha. "Valorizamos os nossos membros, e reconhecemos que existem muitas opções de entretenimento. E pode viajar com a Netflix", escreveu a empresa nas redes sociais.