Venezuela

Família deixou quase tudo para trás e cruzou a fronteira do Brasil, e agora mora em um sítio em Santa Teresa. Entenda como funciona a Operação Acolhida e ...

Muitas vezes são pessoas que falam mais de um idioma e com conhecimentos que agregam em inovação, além de somar em diversidade." "Há muitos indígenas com dificuldade e mulheres solteiras com filhos pequenos, que, como mãe, eu sei que seriam ótimas se tivessem uma oportunidade para trabalhar porque nós fazemos de tudo por eles", garante. "No site tem uma sessão de documentos, guias e informações úteis para as empresas atuarem com essa população. "Saí do meu país com a meta de trabalhar para recuperar tudo o que perdi e para garantir uma boa educação para essa menina (a enteada Ashley). Sei que pouco a pouco Deus vai abrindo portas", afirma. "Eles estavam acostumados a 42ºC que fazia em Roraima e chegaram aqui com a temperatura na casa dos 12ºC. Teve um período de adaptação em que eles ficaram bem encapotados (risos), mas hoje já está normal", brinca. "Levou cerca de uma hora, mas tem gente que mora em locais mais distantes e passam dias andando porque o governo da Venezuela às vezes proíbe o transporte", revela. Para ajudar no recomeço, Luís Carlos tirou uma semana para ficar com a família e garante que o idioma não foi um problema. "Fiz o cadastro, respondi questionários e fiz três entrevistas on-line, que, para mim, foram suficientes para decidir por essa família", diz. Cada abrigo tem um nome e cada um tem centenas de famílias. A crise na Venezuela fez com que todos migrassem", conta.