Nos 190 casos de mutilação genital feminina registados em 2022, 49% incluíram remoção parcial ou total do clítoris e dos pequenos lábios, de acordo com a ...
Contudo, em cerca de 73% dos casos a mutilação ocorreu até aos 9 anos de idade. Segundo a DGS, as complicações resultantes da mutilação genital feminina “são frequentemente coexistentes”. “De acordo com os registos, este tipo de prática foi realizada na Guiné-Bissau (6) e na Guiné Conacri (1), entre o primeiro ano de vida e os 27 anos de idade, tendo as mulheres no momento do registo entre 19 e 40 anos”, esclarece o documento.
A DGS registou 190 casos de mutilação genital feminina no ano passado. O Governo anunciou apoios a organizações que trabalham junto de comunidades afetadas.
Estes 72 casos detectados no ano passado "juntam-se às 218 utentes, vítimas de MGF, que o serviço de Ginecologia-Obstetrícia" do Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca (HFF) identificou entre 2015 e 2021. A maioria dos casos conhecidos em Portugal de MGF são detectados no Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca (Amadora-Sintra), refere hoje a unidade hospitalar, segundo a qual foram referenciados 72 novos casos em 2022. O anúncio acontece quando se assinala o Dia Internacional da Tolerância Zero à Mutilação Genital Feminina e irá materializar-se no lançamento de um novo concurso para apoio técnico e financeiro, cujo valor representa um aumento de 33% face ao concurso anterior.
No Dia da Tolerância Zero à Mutilação Genital Feminina, a Direção-Geral da Saúde disponibilizou um documento em que enumera os registos da prática em ...
Da totalidade dos 190 casos de mutilação genital feminina, os profissionais de saúde intervieram em 84,2% (160) dos casos, "no âmbito do esclarecimento dos direitos da mulher numa perspetiva educativa e preventiva". Em aproximadamente 73% dos casos, a mutilação ocorreu em meninas até aos 9 anos de idade. "Muitas vezes, o procedimento é feito usando lâminas e outros instrumentos de corte que podem causar infeções graves nas suas genitálias", referiu a especialista. Desde 2014 foram assinalados 853 casos de mutilação genital feminina em Portugal. Nesta segunda-feira, 6 de fevereiro, assinala-se o Dia da Tolerância Zero à Mutilação Genital Feminina, e a propósito da data. No ano passado, 2022, foram detetados pelas autoridades de saúde portuguesas 190 casos de mutilação genital feminina.
O Governo vai apoiar com 80 mil euros organizações da sociedade civil que atuam junto de comunidades afetadas pela mutilação genital feminina (MGF), ...
"As 72 mulheres referenciadas em 2022 no Serviço de Ginecologia-Obstetrícia do HFF foram mães de 39 meninas, o que levou o HFF, no âmbito do seu contributo para a erradicação da MGF no mundo, a partir de Portugal, a desencadear, de imediato, junto das entidades competentes, mecanismos de proteção para garantir a sinalização e o superior interesse destas meninas", diz ainda. Acrescenta que no serviço de Ginecologia-Obstetrícia do HFF existe um grupo de trabalho "dedicado a identificar e sinalizar as utentes vítimas de MGF", e assim "contribuir para a proteção de meninas recém-nascidas e impedir a perpetuação desta prática nas gerações subsequentes". Estes 72 casos detetados no ano passado "juntam-se às 218 utentes, vítimas de MGF, que o serviço de Ginecologia-Obstetrícia" do Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca (HFF) identificou entre 2015 e 2021.
Desde 2014, foram contabilizados em Portugal um total de 853 casos de mutilação genital feminina.
Desde 2014, foram contabilizados em Portugal um total de 853 casos de mutilação genital feminina.
Mutilação Genital Feminina: quando o poder masculino sobre o corpo da mulher se faz com uma lâmina que dilacera por dentro e por fora.
Eles amarraram as minhas pernas como um cabrito e esfregaram a planta em mim. Quem sobrevive, tem que lidar com várias consequências, como dificuldades em urinar; quistos, infeções e infertilidade; diminuição do prazer sexual; problemas psicológicos; complicações durante o parto e maior risco de morte de recém-nascidos. A mutilação genital feminina é maioritariamente exercida em raparigas entre a infância e os 15 anos.
No ano passado, os hospitais portugueses detetaram 190 casos de mutilação genital feminina. Maioria das vítimas é natural da Guiné-Bissau.
A maioria das vítimas é natural de Guiné Bissau, onde a lei proíbe esta prática, mas falha a implementação. No ano passado, os hospitais portugueses detetaram 190 casos de mutilação genital feminina. Mais de metade teve complicações de saúde decorrentes desta prática.
As autoridades de saúde registaram 190 casos de mutilação genital feminina em 2022, um aumento de 24% em período homólogo. Em mais de metade dos casos houve ...
Os dados hoje divulgados integram a “Atualização dos Registos de Mutilação Genital Feminina – Ano de 2022”. Contudo, em cerca de 73% dos casos a mutilação ocorreu até aos 9 anos de idade. A maioria dos casos conhecidos em Portugal de MGF são detetados no Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca (Amadora-Sintra), refere a unidade hospitalar, segundo a qual foram referenciados 72 novos casos em 2022.
"Um estudo demonstra que 52% de mulheres de 15 a 49 anos são excisadas e 29,7% da população de 0 a 14 anos, também são vitimas da mutilação genital femimina, é ...
"Os factores sócios-culturais e religiosos continuam a ser âncora das pessoas que defendem a continuidade da mutilação genital feminina. Sendo um aspecto cultural muito enraizado nas tradições das comunidades praticantes, temos a noção, desde o início, que seria um processo difícil e lento, mas não a este nível, porque as informações estão disponíveis. Como resultado cerca de mil comunidades já declararam o fim da mutilação genital feminina.
A mudança de mentalidade e a tolerância zero em relação a práticas tradicionais nefastas, como a mutilação genital feminina, foram defendidas na abertura de ...
A criminalização da mutilação genital feminina é obrigatória, ao abrigo da Convenção do Conselho da Europa sobre a prevenção e combate à violência contra as mulheres e à violência doméstica, também conhecida como Convenção de Istambul, assinada por todos os países da União Europeia. “A mutilação genital feminina é um problema social global. A dirigente felicitou ainda o Centro Hospitalar de Setúbal e a delegação de Setúbal da Cruz Vermelha Portuguesa pela realização do encontro e pelo trabalho desenvolvido em matéria de prevenção das violências.
Esta segunda-feira (6) assinalou-se o Dia da Tolerância Zero à Mutilação Genital Feminina. Mais de metade das mulheres que sofreram de mutilação, dos casos ...
Os países onde se regista mais vezes a prática são a Guiné-Bissau (com 129 casos) e a Guiné-Conacri (45 casos). De acordo com a UNICEF, o tipo I corresponde à “remoção parcial ou total do clitóris e/ou do prepúcio”. De acordo com o [relatório da DGS](https://www.dgs.pt/ficheiros-de-upload-2013/boletim-mgf-6fev2023-pdf.aspx), a mutilação genital feminina ocorre, maioritariamente, entre os zero e os dois anos e entre os seis e os oito anos. [DGS](https://www.dgs.pt/em-destaque/dia-6-de-fevereiro-de-2023-dia-da-tolerancia-zero-a-mutilacao-genital-feminina.aspx)) conseguiu apurar que, entre janeiro e dezembro de 2022, foram denunciados 190 casos de Mutilação Genital Feminina (MGF) em território nacional. Os restantes (189), apesar da denúncia ter sido feita em território nacional, ocorreram em diferentes países, localizados em África, Ásia e Médio Oriente. Em oito anos (entre 2014 e 2022) foram denunciados 853 casos em Portugal.