Inspirada no livro-reportagem "Todo Dia a Mesma Noite", que aborda em minúcias como se deu o mortal incêndio da Boate Kiss, a série de mesmo nome chegou na ...
Para piorar tudo, a substância letal não tinha por onde escapar: ainda de acordo com o G1, as janelas da balada estavam obstruídas. De acordo com funcionário da Boate Kiss, ao encarar a multidão se dirigindo à saída, pensou que teria ocorrido uma briga ali dentro. Havia um extintor de incêndio na lateral do palco, contudo o equipamento não funcionou. Vale mencionar que os objetos utilizados durante a apresentação não eram recomendados para uso em ambientes fechados. Para aqueles que acompanharam a tragédia brasileira pelos noticiários em 2013, os eventos retratados, embora tenham sido ficcionalizados na produção, servem para refrescar na memória os detalhes do terrível evento. Entre eles, estava André de Lima, um dos seguranças trabalhava no local quando o fogo se iniciou.
O trágico incêndio na Boate Kiss matou 242 jovens em uma cidade gaúcha de Santa Maria, no Rio Grande do Sul.
- Thailan de Oliveira - Taíse Santos dos Santos O prédio onde funcionou a Boate Kiss, segue de pé.
A programação também é marcada pela estreia de diversas séries novas de fantasia juvenil, com fantasmas, lobisomens, multiverso e super-heróis. Mas também há ...
E que a empresa que os emprega, Zentral Risk, é um dos principais participantes de um sistema de corrupção abrangente e generalizado que continua a colocar a vida de sua família em risco. Inspirado em fatos reais, o projeto foi concebido pelo produtor José Manuel Lorenzo ("Sem Notícias de Deus") e traz Álex García ("Sagrada Família") no papel-título. A série de aventura e sci-fi juvenil acompanha Mila (Laura Luz) que em seu 16º aniversário descobre um artefato que pode levá-la a universos paralelos. Ignorando seu treinamento e ética, ele se vê fazendo grandes mudanças na vida das pessoas - incluindo na sua - para preocupação de seu mentor, vivido por Harrison Ford ("Star Wars: O Despertar da Força"). Como o poder não surge, ela sente-se ficando pra trás, num emprego sem futuro e com um ficante voador que não tem intenção de comprometer. Todas as três séries do universo "Yellowstone" são criações de Taylor Sheridan, indicado ao Oscar de Melhor Roteiro Original por "A Qualquer Custo" (2016). Quando uma investigadora começa a buscar pistas sobre o ataque, ele passa a ajudá-la, guardando segredo do que houve com os filhos. Os dois vivem od donos da fazenda Yellowstone no começo do século 20, que precisam enfrentar especuladores, como o antagonista vivido por Timothy Dalton ("Patrulha do Destino"). Ambas lembram a fatídica festa que resultou em centenas de mortos e também a impunidade, com a busca por justiça dos parentes e amigos das vítimas da tragédia gaúcha, que completa uma década nesta sexta (27/1). São cinco episódios, em que o jornalismo da Globo se debruça sobre as causas da enorme fatalidade e acompanha a repercussão do caso junto às famílias das vítimas e as autoridades locais. A minissérie recria, de forma dramática, uma das maiores tragédias da história do Brasil: o incêndio na Boate Kiss, que matou 242 pessoas em Santa Maria, Rio Grande do Sul, em 2013. A programação também é marcada pela estreia de diversas séries novas de fantasia juvenil, com fantasmas, lobisomens, multiverso e super-heróis.
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Os pais e os sobreviventes estão ‘acostumados’ a ver materiais jornalísticos, com reproduções e relatos fidedignos. Não para pedir permissão nem coibir a licença poética, pois a história não tem dono, mas para avisar que seria algo totalmente diferente de tudo que eles já viram”, disse Korb. Todas têm mágoa com o poder judiciário e com a impunidade até aqui. Nesta sexta-feira (27), o caso completou 10 anos, com o sentimento de impunidade ainda rondando a vida de familiares das vítimas. A trama é uma adaptação do livro-reportagem de mesmo nome de Daniela Arbex. Nós não queremos nenhum dinheiro para nós”, continuou.
Empresário que perdeu filha de 19 anos na tragédia quer que parte do lucro seja repassada para tratamento de sobreviventes e construção de memorial.
Em uma série de stories, a fisioterapeuta Jéssica Duarte compartilhou memórias da noite de incêndio de sua recuperação.
Um dos vídeos de Jéssica que mais viralizou foi o que ela comenta sobre “A mulher de vermelho”, que virou uma espécie de lenda macabra sobre a tragédia. “Diz que muitos viram a mulher chamando a galera em direção ao banheiro e que muita gente morreu no banheiro porque ela estava dizendo que ali era a saída. E alguns sobreviventes viram que ali não era a saída e conseguiram se salvar”, afirmou. Nas série de vídeos, a fisioterapeuta comentou o lançamento do documentário “Boate Kiss - a tragédia de Santa Maria”, da Globoplay, e da série “Todo dia a mesma noite”, da Netflix. Depois de ir para o hospital, os pais da jovem a “blindaram” das notícias, e, por muito tempo, ela não sabia o que tinha acontecido. “Eu consegui sair de lá de dentro e eu não sabia onde estava meu ex-namorado. Depois eu descobri que ele conseguiu sair consciente, só que ele voltou inúmeras vezes para tentar me tirar lá de dentro. Jéssica conta que foi retirada inconsciente da boate e que foi salva por outro sobrevivente. Não fui retirada pelos bombeiros, foi esse anjo que sentiu minha presença ali e teve a coragem de me tirar lá de dentro”, contou. “A única coisa que passou pela minha cabeça na hora foi ‘sério que vai acabar assim?’. A gente tentou ir para outro bar, mas a fila estava imensa e acabamos indo para lá. Jéssica foi para Santa Maria para cursar Administração na Federal de Santa Maria e iria tentar vestibular para Engenharia Química em 2013, quando tudo mudou.
Impunidade? · Novo julgamento · 'Não tem receita para viver o luto', diz sobrevivente, que perdeu irmão · Sobrevivente · Veja também.
Também estudante de Educação Física e na época com 23 anos, ele diz que muitas imagens do dia se apagaram – ele teve de buscar ajuda psicológica após o trauma. “Um homem passou de carro e disse que estava vendendo os ingressos. O processo está para análise do Superior Tribunal de Justiça (STJ), após um pedido do Ministério Público, que ingressou com embargos declaratórios contra a decisão de nulidade da 1.ª Câmara Criminal. Jessica teve de aprender a lidar com a dor da perda do irmão. O procurador disse querer “que prevaleça a justiça feita por decisão proferida pela sociedade”. Acreditamos, sim, que a anulação será mantida e com isso teremos um novo julgamento”, disse. O que não ocorreu, visto que estão usando situações que não foram trazidas no dia do julgamento. Dediquei minhas melhores energias, procurei atuar com minhas melhores intenções para que o júri se iniciasse, tramitasse com normalidade e que fosse concluído, imaginando que de alguma forma isso representaria uma resposta do sistema judiciário para o episódio que ocorreu já há uma década”, disse. As razões apontadas vão de critérios para a escolha dos jurados a provas apresentadas supostamente sem prazo suficiente para análise da defesa, o que é contestado pelo juiz do caso. Que, mesmo com todas as diferenças que há entre eles, depois de 30 anos a Justiça ainda não conseguiu ter uma resposta”, disse. Ao final de um julgamento que se prolongou por dez dias, o Tribunal do Júri do Foro Central de Porto Alegre condenou pela morte de 242 pessoas os quatro réus acusados do incêndio: os sócios Elissandro Callegaro Spohr e Mauro Londero Hoffmann e os integrantes da banda Gurizada Fandangueira, Marcelo de Jesus dos Santos e Luciano Augusto Bonilha Leão. O caso continua indignando parentes e amigos das 242 pessoas mortas, já que atualmente ninguém está preso pelo que ocorreu na noite de 27 de janeiro de 2013.
"Não admitimos que ninguém ganhe dinheiro em cima da nossa dor e das mortes dos nossos filhos"
A tragédia da Boate Kiss completou 10 anos no último dia 27 de janeiro. Os pais e os sobreviventes estão ‘acostumados’ a ver materiais jornalísticos, com reproduções e relatos fidedignos. Todas têm mágoa com o poder judiciário e com a impunidade até aqui. Um dos maiores questionamentos deles, além da exposição, é saber qual a destinação do dinheiro arrecadado pela Netflix com a série. A trama é uma adaptação do livro-reportagem escrito pela jornalista Daniela Arbex. Não admitimos que ninguém ganhe dinheiro em cima da nossa dor e das mortes dos nossos filhos.
A série Todo Dia a Mesma Noite mistura realidade e ficção, representadas por atores e não foi autoriza por nenhum familiar, de acordo com a Associação dos ...
A maioria das vítimas sofreu asfixia devido a gases tóxicos liberados pela queima do revestimento de espuma instalado irregularmente no local e que foi atingido pelas chamas de um artefato pirotécnico acendido durante um show. A tragédia provocou a morte de 242 pessoas, mais de 600 feridos e comove o país até hoje, sem nenhum réu responsabilizado. Não admitimos que ninguém ganhe dinheiro em cima da nossa dor e das mortes dos nossos filhos.
O episódio causou a morte de 242 pessoas, mais de 636 feridos e é considerado, até hoje, uma das maiores tragédias já vistas no Brasil.
A profissional reforçou que pretende fazer a interlocução com a Netflix, para negociar a doação de parte dos lucros para as vítimas, os sobreviventes e à construção de um memorial. Todas têm mágoa com o poder judiciário e com a impunidade até aqui. O problema seria, de fato, a dramatização da história e a mistura entre fatos e ficção. Em conversa com o portal Gaúchazh, a advogada Juliane Muller Korb apontou que o ponto crucial da ação é abordar a responsabilidade afetiva e social dos streamings. Os familiares apontam que não foram comunicados sobre o lançamento ou conteúdo da série e tampouco autorizaram o uso das histórias para “fins lucrativos”. O caso completou 10 anos na sexta-feira (27) e, após repercussão na web, um grupo de familiares das vítimas e moradores de Santa Maria decidiu se organizar e entrar com uma ação judicial contra o streaming.