Auschwitz

2023 - 1 - 27

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E se os Simpsons fossem uma família judia deportada para ... (Sete Margens)

Homer, Marge, Bart, Lisa e Maggie: se a família criada por Matt Groening tivesse vivido em Itália nos anos 40 e fosse judia, teria certamente sido forçada a ...

“Às vezes, as palavras não são suficientes para contar os horrores do Holocausto”, escreveu em 2015 (por ocasião do 70º aniversário da libertação de Auschwitz) ao publicar outra das suas obras em que os Simpsons são retratados junto à entrada do campo de extermínio nazi, dominada pela inscrição “Arbeit macht frei” (frase em alemão que significa “o trabalho liberta”). Assim, a propósito do Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto (que se assinala esta sexta-feira, 27 de janeiro), retratou-os junto a essa mesma estação, num “antes e depois” que não deixa ninguém que ali passe indiferente. “O horror do genocídio judeu deve ser transmitido sem filtros às novas gerações para proteger a humanidade de outros horrores como a Shoah”, sublinha o artista de rua.

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Memórias da mais jovem sobrevivente de Auschwitz-Birkenau ... (SAPO Mag)

A obra “70072: A menina que não sabia odiar”, de Lidia Maksymowicz e Paolo Rodari, traduzida para português por Ivan Figueiras, é publicada esta sexta-feira ...

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Canal História apresenta série, Auschwitz em 33 objetos | MHD (Magazine.HD)

Marcando o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, o Canal História vai revelar histórias e segredos da II Guerra Mundial em nova série.

Um dos marcos que mais impacto teve na história recente do mundo, a II Guerra Mundial marcou gerações e ainda hoje é o assunto de várias séries e documentários. Na memória ficam mais de um milhão de pessoas mortas pelo extermínio nazi. Para sempre na história, Auschwitz-Birkenau foi libertado pelo Exército Vermelho soviético a 27 de janeiro de 1945, abrindo as portas à liberdade a cerca de sete mil prisioneiros, dos quais se contavam mais de 600 crianças e jovens.

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Sami sobreviveu a Auschwitz porque "tinha uma tarefa, e essa ... (TSF Online)

Para que os erros do passado não se repitam, ″Sami, o rapaz que sobreviveu a Auschwitz″ é um livro escrito pelo italiano Walter Veltroni, jornalista, ...

Em momentos de crise, momentos como os que estamos a viver, momentos em que a democracia luta, a tentação do homem forte tende a renascer. Não penso que estejamos a viver um perigo para a democracia. Sami, que teria todos os motivos do mundo para se sentir em crédito para com a vida, tem perante a vida uma atitude de generosidade, de bondade e de serenidade que merece ser apreciada. Não acho que haja um perigo para a democracia em Itália. O que mais me preocupa é o que existe noutros países onde há uma tendência a sugerir a ideia de uma democracia de tipo autoritário. Em particular com o risco de que as dificuldades e os problemas gerem um pedido de tipo autoritário. O meu avô, que não era judeu, era um cidadão esloveno que em Roma era, digamos, um diplomata do Reino da Jugoslávia, mas que escondeu judeus e antifascistas para salvá-los durante as rusgas dos nazis. O que, como ele mesmo diz, é justamente isso: A pergunta que todos os sobreviventes se fazem é 'porque é que eu consegui e os outros não?' A resposta que ele deu a si mesmo é que ele tinha uma tarefa e essa tarefa era contar, testemunhar Auschwitz. Ainda ontem à noite estive com ele e contei-lhe que tinha saído a edição portuguesa e ele ficou muito feliz. Eu, por outro lado, sou bastante otimista quanto a isso, no sentido de que tenho a impressão de que, embora a sociedade em que vivemos tenda a remover a memória e o passado, há, no entanto, consciência do que foi Auschwitz e do que foi a Shoah - que é uma tragédia incomparável com qualquer outra vivida pela humanidade -, porque nunca houve nada assim na história do ser humano. Porque é que os fascistas contribuíram para a elaboração das listas de judeus? O trabalho que se tem feito sobre a memória desde as viagens até ao dia da memória, aos testemunhos em suma os livros que se têm editado os filmes que se têm feito tudo isto tem contribuído para construir um fundo de consciência que talvez não existisse antes.

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