Pedro Nuno Santos Alexandra Reis

O ex-ministro das Infraestruturas diz que afinal foi informado "do valor final do acordo" entre as partes.

O ex-ministro demitiu-se a 28 de dezembro de 2022, assumindo a “consequência política devida” da indemnização da TAP a Alexandra Reis, que dizia desconhecer.

Agora, identificada esta nova informação, por uma questão de transparência, penso ser meu dever prestar este esclarecimento público”, frisou. O ex-ministro das Infraestruturas e Habitação, Pedro Nuno Santos, confirmou esta sexta-feira à noite que deu “anuência política” para a saída da TAP de Alexandra Reis, acrescentando que foi informado “do valor final do acordo” entre as partes. Pedro Nuno Santos reconhece que sabia o valor da indemnização a Alexandra Reis

A porta-voz do PAN saudou a "assunção de responsabilidades" de Pedro Nuno Santos no caso de indemnização paga pela TAP, apesar de tardia, e espera que seja ...

“Da análise complementar à comunicação informal, há efetivamente uma anuência política escrita por parte do secretário de Estado à CEO da TAP”, adiantou o socialista. “A importância de reconstruir esta fita do tempo foi reforçada com a audição da CEO da TAP no Parlamento e a explícita referência a uma anuência escrita por parte do secretário de Estado [das Infraestruturas], Hugo Mendes”, realçou o ex-ministro. “Esperamos é que este exemplo seja replicado pelo ministério das Finanças, pois não podemos esquecer que a TAP tem uma dupla tutela – das Infraestruturas, mas também das Finanças – e certamente que, se foi dado conhecimento [da indemnização de Alexandra Reis] às Infraestruturas e à Habitação, muito nos espanta que não tenha sido dado conhecimento ao ministério das Finanças”, sublinhou.

O líder do Chega reagia ao comunicado emitido pelo ex-ministro das Infraestruturas onde admitia que tinha tido conhecimento da indemnização paga pela TAP a ...

O ex-ministro das Infraestruturas e Habitação, Pedro Nuno Santos, confirmou na sexta-feira que deu "anuência política" para a saída da TAP de Alexandra Reis, acrescentando que foi informado "do valor final do acordo" entre as partes. Um dia depois de Pedro Nuno Santos ter confirmado que foi informado e deu "anuência política" à saída de Alexandra Reis da administração da transportadora com uma indemnização de 500 mil euros, o presidente do Chega, André Ventura, criticou "a superficialidade, a leviandade com que os ministros tratam de questões tão importantes como esta". O Chega criticou este sábado "a leviandade" com que o ex-ministro Pedro Nuno Santos deu luz verde à indemnização da ex-secretária de Estado Alexandra Reis para deixar TAP e questionou se o titular das Finanças nada sabia.

Mesmo depois de ter saído do Governo, o ex-ministro não se livra do julgamento da oposição.

Pedro Nuno Santos confirmou na sexta-feira que deu "anuência política" para a saída da TAP de Alexandra Reis, acrescentando que foi informado "do valor final do acordo" entre as partes. "Será que o secretário de Estado das Infra-estruturas é tão incauto ou o ministro das Infra-estruturas é tão imprudente que nem sequer se lembrou de falar com os seus colegas das Finanças sobre o valor da indemnização?" [incapacidade crónica](https://www.publico.pt/2023/01/21/politica/noticia/psd-comunicado-pedro-nuno-mostra-incapacidade-cronica-governo-lidar-bem-verdade-2035921)" demonstrada pelo Governo em "lidar bem com a verdade" — como ficou claro pelas declarações do ex-ministro Pedro Nuno Santos sobre a TAP, de acordo com o social-democrata —, também o Chega e o PAN se referiram ao impacto que tal revelação tem no Governo.

André Ventura diz que ex-ministro procurou antecipar-se à comissão parlamentar de inquérito sobre a TAP, onde o caso se ia tornar "claro como a água".

O ex-ministro das Infraestruturas e Habitação, Pedro Nuno Santos, confirmou na sexta-feira que deu "anuência política" para a saída da TAP de Alexandra Reis, acrescentando que foi informado "do valor final do acordo" entre as partes. Um dia depois de Pedro Nuno Santos ter confirmado que foi informado e deu "anuência política" à saída de Alexandra Reis da administração da transportadora com uma indemnização de 500 mil euros, o presidente do Chega, André Ventura, criticou "a superficialidade, a leviandade com que os ministros tratam de questões tão importantes como esta". O Chega criticou este sábado "a leviandade" com que o ex-ministro Pedro Nuno Santos deu luz verde à indemnização da ex-secretária de Estado Alexandra Reis para deixar TAP e questionou se o titular das Finanças nada sabia.

Segundo Paulo Raimundo, era "uma questão de tempo até ficar claro" que Pedro Nuno Santos foi informado e deu “anuência política” à saída de Alexandra Reis ...

Relativamente à comissão de inquérito sobre a gestão da TAP proposta pelo Bloco de Esquerda, o secretário-geral do PCP reiterou que “não será pelo voto” do seu partido que ela “não se realizará”. Se o objetivo que se quer para a TAP é a sua privatização, nós achamos que não. O segundo problema de fundo, para Paulo Raimundo, é “o objetivo que se quer para a TAP”.

A porta-voz do PAN lamentou hoje que Pedro Nuno Santos não tenha feito mais cedo o "escrutínio" sobre a indemnização de Alexandra Reis, mas saudou a sua ...

"Esperamos é que este exemplo seja replicado pelo ministério das Finanças, pois não podemos esquecer que a TAP tem uma dupla tutela - das Infraestruturas, mas também das Finanças - e certamente que, se foi dado conhecimento [da indemnização de Alexandra Reis] às Infraestruturas e à Habitação, muito nos espanta que não tenha sido dado conhecimento ao ministério das Finanças", sublinhou. PAN espera que "assunção de responsabilidades" de Pedro Nuno seja replicada por Medina A porta-voz do PAN lamentou hoje que Pedro Nuno Santos não tenha feito mais cedo o "escrutínio" sobre a indemnização de Alexandra Reis, mas saudou a sua "assunção de responsabilidades", esperando que seja replicada por Fernando Medina.

Ex-ministro das Infraestruturas admitiu que sabia que a indemnização paga pela TAP a antiga secretária de Estado do Tesouro tinha sido de 500 mil euros.

"Se o objetivo que se quer para a TAP é a sua privatização, nós achamos que não. É uma opção política que nós contrariamos", referiu. Ora, ela precisa de ser gerida no sentido de responder à necessidade pública, e não ter princípios de gestão" praticados no privado, referiu.

O ex-ministro das Infraestruturas e Habitação, Pedro Nuno Santos, confirmou hoje que deu “anuência política” para a saída da TAP de Alexandra Reis, ...

Agora, identificada esta nova informação, por uma questão de transparência, penso ser meu dever prestar este esclarecimento público”, frisou. Segundo o ex-responsável pela pasta das Infraestruturas, a chefe de gabinete e o secretário de estado mostram-se convictos de que por "recomendação da CEO da TAP e da sua equipa de advogados e das informações que receberam dos mesmos, que não era possível reduzir mais o valor da compensação”. “A importância de reconstruir esta fita do tempo foi reforçada com a audição da CEO da TAP no Parlamento e a explícita referência a uma anuência escrita por parte do secretário de Estado [das Infraestruturas], Hugo Mendes”, realçou o ex-ministro.