Ex-ministro revela que encontrou uma "comunicação informal" enviada para si com o valor acordado para saída de Alexandra Reis da TAP e que ele mesmo deu ...
Com a minha demissão, retirei a consequência política devida, por considerar então, com a informação que tinha presente, que deveria assumir a responsabilidade política deste processo. O que lhe foi pedido “foi anuência política para fechar o processo e a mesma foi dada”, refere no comunicado enviado à comunicação social esta sexta-feira. Depois da saída da TAP, Alexandra Reis foi nomeada por Pedro Nuno Santos para presidente da NAV. Além disso, assume que ele mesmo encontrou uma comunicação dessa altura a dar-lhe conhecimento do acordo, dizendo que “não era possível reduzir mais o valor da compensação” que ficou nos 500 mil euros brutos. E foi entre essas mensagens escritas que encontrou a informação que agora revela e não nas comunicações institucionais — que já tinham sido analisadas, quando decidiu demitir-se de ministro das Infraestruturas sem que, nessa altura, tivessem sido “identificadas quaisquer comunicações dirigidas ao ministro , nem qualquer documento de resposta do Ministério, contendo algum tipo de autorização”. Confirma, assim, o que tinha sido dito no Parlamento pela CEO da TAP.
Ex-ministro fez comunicado, que justifica com necessidade de “transparência”. Pedro Nuno e a sua antiga equipa foram verificar todas as comunicações com a ...
O fecho do processo foi semelhante: a CEO envia um email a Hugo Mendes, este e a chefe de gabinete comunicam o desfecho do processo ao ministro e este dá ok ao pagamento da indemnização por mensagem, depois de lhe ter sido garantido que seria impossível reduzir mais a indemnização de 500 mil euros. Com a minha demissão, retirei a consequência política devida, por considerar então, com a informação que tinha presente, que deveria assumir a responsabilidade política deste processo. E o que conta, se juntarmos as peças deste comunicado ao da demissão, é um processo realmente muito informal, em que todos os contactos foram feitos entre a CEO da TAP e o seu então secretário de Estado. O texto do ex-ministro tenta relatar, passo a passo, todo o processo de ‘investigação’ que conduziu nas últimas semanas, depois da demissão. O próprio Pedro Nuno deu autorização a Hugo Mendes e à sua antiga chefe de gabinete. Detalhe: o Expresso confirmou que esse ok foi dado por Whatsapp por ele próprio ao seu secretário de Estado (que a CEO da empresa foi informando do processo).
O ex-ministro assumiu, em comunicado, que sabia do valor e que autorizou a indemnização. Mas só teve essa confirmação a 19 de janeiro.
Agora, identificada esta nova informação, por uma questão de transparência, penso ser meu dever prestar este esclarecimento público", remata. "No seguimento das explicações dadas pela TAP, que levaram o ministro das Infraestruturas e da Habitação e o ministro das Finanças a enviar o processo à consideração da CMVM e da IGF, o secretário de Estado das Infraestruturas entendeu, face às circunstâncias, apresentar a sua demissão", revelou então Pedro Nuno Santos em comunicado. Mas só teve essa confirmação a 19 de janeiro.
Ex-ministro esclarece que apenas deu conta da comunicação esta quinta-feira. ″Nenhum dos três″ - entre o próprio, a chefe de gabinete e o secretário de ...
Com a minha demissão, retirei a consequência política devida, por considerar então, com a informação que tinha presente, que deveria assumir a responsabilidade política deste processo. O ministro deu "anuência política" através de mensagem de texto, sabe a TSF. "Neste processo de reconstituição, foi encontrada ontem (19 de janeiro de 2023), por mim, uma comunicação anterior da minha então Chefe do Gabinete e do Secretário de Estado, de que nenhum dos três tinha memória, a informarem-me do valor final do acordo a que as partes tinham chegado", lê-se na nota.
A revelação é feita pelo próprio ex-ministro das Infraestruturas em comunicado. Pedro Nuno Santos assume que, afinal, foi informado e deu “anuência ...
Mesmo que o regulador avance com uma multa, a TAP poderá contestar e arrastar o processo. A TAP comunicou ao supervisor que a decisão de saída tinha sido da gestora. Com a minha demissão, retirei a consequência política devida, por considerar então, com a informação que tinha presente, que deveria assumir a responsabilidade política deste processo. Sobre a “descoberta” desta nova informação sobre o polémico processo de indemnização, que levou à sua demissão, Pedro Nuno Santos diz que partiu de uma tentativa de “completa compreensão dos factos”. Agora, identificada esta nova informação, por uma questão de transparência, penso ser meu dever prestar este esclarecimento público”. Agora, identificada esta nova informação, por uma questão de transparência, penso ser meu dever prestar este esclarecimento público".
O ex-ministro das Infraestruturas e Habitação, Pedro Nuno Santos, confirmou esta sexta-feira que deu "anuência política" para saída da TAP de Alexandra Reis ...
Com a minha demissão, retirei a consequência política devida, por considerar então, com a informação que tinha presente, que deveria assumir a responsabilidade política deste processo. Agora, identificada esta nova informação, por uma questão de transparência, penso ser meu dever prestar este esclarecimento público", frisou ainda Pedro Nuno Santos. Agora, identificada esta nova informação, por uma questão de transparência, penso ser meu dever prestar este esclarecimento público. A importância de reconstruir esta fita do tempo foi reforçada com a audição da CEO da TAP no Parlamento e a explícita referência a uma anuência escrita por parte do Secretário de Estado, Hugo Mendes. Pedro Nuno Santos conta ainda que tinha sido informado do valor da indemnização: "Neste processo de reconstituição, foi encontrada ontem [19 de janeiro de 2023], por mim, uma comunicação anterior da minha então chefe do gabinete e do secretário de Estado, de que nenhum dos três tinha memória, a informarem-me do valor final do acordo a que as partes tinham chegado". "A importância de reconstruir esta fita do tempo foi reforçada com a audição da CEO da TAP no Parlamento e a explícita referência a uma anuência escrita por parte do secretário de Estado [das Infraestruturas], Hugo Mendes", realçou Pedro Nuno Santos.
Pedro Nuno Santos reconhece que foi informado e deu a "anuência" ao pagamento da indemnização de 500 mil euros a Alexandra Reis para sair da TAP.
O Secretário de Estado das Infraestruturas, dentro da respetiva delegação de competências, não viu incompatibilidades entre o mandato inicial dado ao Conselho de Administração da TAP e a solução encontrada”, referia a nota de há um mês. Com a minha demissão, retirei a consequência política devida, por considerar então, com a informação que tinha presente, que deveria assumir a responsabilidade política deste processo. “A TAP informou o Secretário de Estado das Infraestruturas de que os advogados tinham chegado a um acordo que acautelava os interesses da TAP. De que forma? Na comunicação institucional, “não foram identificadas quaisquer comunicações” dirigidas ao antigo governante, “nem qualquer documento de resposta do Ministério, contendo algum tipo de autorização”, disse. Nessa comunicação, era-lhe pedida “anuência política para fechar o processo e a mesma foi dada”, continua o ex-governante, acrescentando ainda que a sua chefe de gabinete da altura e Hugo Mendes indicavam que era “convicção dos dois, em face da recomendação da CEO da TAP e da sua equipa de advogados e das informações que receberam dos mesmos, que não era possível reduzir mais o valor da compensação”.