Na primeira entrevista que dá depois da condecoração, Graça Freitas reconhece os erros e omissões, fala do medo que sentiu e também das pressões que sofreu.
Sem poupar elogios a Marta Temido, “absolutamente exemplar na forma como se dedicou ao combate à pandemia”, de uma “capacidade e resistência louváveis”, Graça Freitas assegura não ter ficado com qualquer amargo de boca em relação à forma como Gouveia e Melo foi elevado a herói nacional, ofuscando as duas figuras que mais se expuseram durante a pandemia. Tenho a noção que fiz o que pude. Reconhece também que a desvalorização inicial do vírus, que a confusão em torno das máscaras ou as hesitações sobre o fecho e abertura das escolas nem sempre contribuíram para a resposta mais eficaz.