As cidades do Fundão e do Porto, onde o poeta nasceu e morreu, são responsáveis pela organização das iniciativas de evocação, que incluem um colóquio ...
Em fevereiro, as comemorações prosseguem na Biblioteca Palácio Galveias, estando prevista uma evocação da vida e da obra do autor de “Os Amantes sem Dinheiro”. Uma das iniciativas em destaque nesta programação é o projeto “Branco no Branco — Dicionário de 100 Imagens para 100 Palavras de Eugénio de Andrade”, concebido pelo grupo de arquitetos “Espacialistas” e pelo escritor Gonçalo M. São, por isso, essas as duas principais cidades a organizar iniciativas de evocação desta data especial, como é o caso da exposição “Eugénio de Andrade, A Arte dos Versos”, a inaugurar hoje na Biblioteca Municipal Almeida Garrett, que tem como ponto de partida o espólio do escritor, doado pela Fundação Eugénio de Andrade à autarquia do Porto, e permite uma aproximação à vida e obra do poeta.
O poeta Eugénio de Andrade nasceu na Póvoa da Atalaia, concelho do Fundão, faz esta quinta-feira 100 anos. Para celebrar o nascimento do escritor, ...
Prémio Camões em 2001, com livros traduzidos para mais de 20 línguas, Eugénio de Andrade nasceu há 100 anos. Rigoroso na forma, aspirava a uma poesia ...
A exposição, com entrada gratuita, pode ser visitada até 23 de abril. O público terá a oportunidade de ver fotografias, postais, poemas manuscritos e ...
O aconselhamento científico ficou a cargo de Arnaldo Saraiva, amigo do poeta e grande investigador da sua obra. A exposição “Eugénio de Andrade: A Arte dos Versos”, promovida pela Câmara Municipal do Porto (CMP), é inaugurada esta quinta-feira, pelas 17h, na Biblioteca Almeida Garrett, com a presença de Rui Moreira. A mostra assinala o centenário do nascimento do poeta e apresenta cerca de 200 originais do autor.
Eugénio de Andrade é “uma das figuras mais relevantes no panorama artístico de Portugal”, pela “alta qualidade da escrita” e pela “firmeza e exatidão da ...
A sua extensa produção literária granjeou-lhe vários prémios e distinções, entre os quais o Premio Camões, em 2001, mas também o Prémio da Associação Internacional de Críticos Literários (1986), o Prémio D. Além de vasta obra poética, Eugénio de Andrade publicou alguns livros em prosa, designadamente “Os afluentes do silêncio”, “História de égua branca”, com ilustrações de Manuela Bacelar, “Rosto precário” e “À sombra da memória”. “A firmeza e a exatidão da sua palavra são a nossa riqueza”, defendeu o também diretor científico da Cátedra Agustina Bessa-Luís na mesma universidade, considerando que “qualquer atividade que contribua para o conhecimento e para a difusão da obra de Eugénio de Andrade é fundamental”. Descrevendo a linguagem literária de Eugénio de Andrade, Federico Bertolazzi afirma que o poeta “fala em termos ao mesmo tempo claros e profundos da realidade em que o homem contemporâneo muitas vezes se desencontra”. No que respeita ao mercado editorial português, Federico Bertolazzi destaca a coleção da editora Assírio e Alvim, na qual a obra de Eugénio de Andrade tem sido publicada, considerando-a “de grande importância”, pois além de disponibilizar a obra do poeta, integra “cada livro com novas leituras críticas que compõem um retrato multifacetado à luz da reflexão de intérpretes que testemunham da atualidade constante desta obra”. Questionada pela Lusa sobre eventuais publicações de Eugénio de Andrade no âmbito do centenário, a editora esclareceu que “tudo o que existia está publicado e disponível”.
José da Cruz Santos, o editor que mais publicou as obras de Eugénio de Andrade e nunca mais comprou tulipas amarelas, recorda o poeta na TSF.
Conheceram-se no Porto, frequentavam as mesmas tertúlias, mas é só quando José da Cruz Santos vai trabalhar para a editora Portugália que se forja a relação entre editor e autor. "Escrevia hoje, amanhã deitava fora, às vezes sobrava só um verso, foi ao longo da vida sempre assim", lembra o editor chamado para escutar os poemas escritos pelo punho do autor, mas só passados à máquina, depois de ditos, primeiro à empregada, e finalmente, ao editor: "Chamava-me, lia-me o original e eu dizia-lhe 'Ó Eugénio, agora tenho de ler eu, para chegar a uma conclusão, porque você tem voz de sereia'". Um ramo de tulipas amarelas e um livro: era sempre assim, a cada aniversário do poeta.
Ministro otimista. Sindicato do Pessoal de Voo leva proposta da TAP a votação. atualizado 19 Janeiro 2023, 09:58. por RTP ...
Buscas na Câmara de Lisboa. Biblioteca Municipal do Porto assinala centenário de Eugénio de Andrade Ciclo de iniciativas inicia comemorações do centenário de Eugénio de Andrade
Prémio Camões em 2001, com livros traduzidos para mais de 20 línguas, Eugénio de Andrade nasceu há 100 anos. Rigoroso na forma, aspirava a uma poesia ...
A 19 de janeiro assinalam-se os 100 anos do nascimento da figura emblemática da cultura portuense e nacional. Para comemorar, o Museu da Cidade, ...
[Cooperativa Árvore](https://arvorecoop.pt/) também celebra o centenário de Eugénio de Andrade – desde o dia 7 de janeiro, está em exibição a exposição “Poesia a 100 Eugénio”. Mais tarde, vai participar na conversa “A Arte dos Versos — a tarefa do poeta”, no auditório da biblioteca, juntamente com Rui Lage e sob a moderação de Marta Bernardes. Ainda neste dia, também no auditório, será projetado o documentário da RTP “Eugénio de Andrade, Coração Habitado”. Da programação destaca-se a exposição “Eugénio de Andrade, A Arte dos Versos”, a decorrer na Biblioteca Municipal Almeida Garrett, que inaugura no dia 19 de janeiro às 17 horas. O ciclo “Leitores de Eugénio” convida artistas, políticos, jornalistas, investigadores a lerem os poemas da sua predileção. Entre janeiro e abril, o Museu da Cidade e as Bibliotecas Municipais vão oferecer uma