A Polícia Judiciária está a investigar uma alegada burla que envolve a venda de carros com baterias alugadas e afetou mais de 100 condutores.
Contudo, a Mobilize Financial Services já veio dizer que “foi a própria E-Drive que solicitou o bloqueio”. No entanto, de um dia para o outro, os carros deixaram de andar. As baterias são hoje o ponto crítico dos carros elétricos e estão aparentemente a ser usadas como novo negócio.
Centenas de condutores ficaram com as viaturas paradas. A Polícia Judiciária está a investigar a alegada burla que envolve a venda de carros elétricos com ...
Em resposta, detalha o jornal, a financeira acena com um contrato de aluguer de baterias, celebrado no país de onde foi importada a viatura (nuns casos a França, noutros a Alemanha), celebrado com a Famaburgo (que importa os carros e os vende, depois, à E-Drive) e cuja morada é a mesma do stand de Vilar (Vila do Conde). Adianta ainda o JN que o que levou a maioria a optar pela compra no stand E-Drive foi uma poupança de mil a três mil euros, relativamente aos preços da "concorrência". [Jornal de Notícias](https://www.jn.pt/justica/burla-com-baterias-desliga-centenas-de-carros-eletricos-15670327.html?target=conteudo_fechado) (conteúdo fechado).
Centenas de pessoas podem ter sido burladas depois de comprarem carro elétrico com contrato de aluguer de baterias inválido.
Ambas as empresas partilham a mesma morada Fiscal. Já o Stand defende-se que o contrato cessa com a exportação e que pondera avançar com uma ação em tribunal contra a financiadora uma vez que os contratos não são válidos em Portugal. [noticiou o JN](https://www.jn.pt/justica/burla-com-baterias-desliga-centenas-de-carros-eletricos-15670327.html), mais de uma centena de pessoas que adquiriram carros elétricos importados num stand ficaram com os seus carros bloqueados depois de verem os contratos de aluguer de bateria, que desconheciam, ser bloqueados.
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O concessionário escusa-se de culpas e alegando que “o contrato cessa com a exportação”. Carla Quadrado garante que nunca ouviu falar da Mobilize e, como ela, estão mais 80 lesados e as Câmaras Municipais de Vila Pouca de Aguiar e a de Oliveira do Bairro. A fisioterapeuta de Fernão Ferro comprou o carro a pronto, mas há três semanas que está apeada. [notícia do JN](https://www.jn.pt/justica/burla-com-baterias-desliga-centenas-de-carros-eletricos-15670327.html?target=conteudo_fechado) dá conta que entre os lesados há particulares, empresas e até câmaras municipais. Depois de sair do trabalho, chegou à viatura e, em vez do típico som de um [elétrico](https://cnnportugal.iol.pt/automovel/industria-automovel/por-cada-carro-a-gasoleo-portugueses-compram-dois-veiculos-alternativos-e-a-gasolina-tambem-esta-prestes-a-ficar-para-tras/20230104/63b547ea0cf27230dc21127b), só teve direito a uma mensagem: “Carga bloqueada”. [Renault Zoe](https://cnnportugal.iol.pt/carregamento-eletrico/duarte-cordeiro/governo-baixa-desconto-nos-carregamentos-eletricos-em-2023/20221227/63aadbc50cf255d6e142c93e) desde agosto de 2021.
Achavam que estavam a comprar baterias próprias, mas afinal tinham contratos de aluguer. Há quem tenha automóveis parados há ano e meio.
Agora, com os contratos de aluguer, o negócio deixa de compensar. Segundo avança o Jornal de Notícias, os carros são todos Renault Zoe usados, importados do estrangeiro e vendidos pela stand de Vila do Conde. Todos os carros foram comprados na mesma stand, em Vila do Conde, a E-Drive.
Uma alegada burla colocou mais de uma centena de lesados com os seus carros elétricos parados de um dia para o outro.
Ainda de acordo com a notícia citada, a Polícia Judiciária já está a investigar esta alegada burla, existindo várias queixas no Portal da Queixa e inúmeros relatos em fóruns online, onde os proprietários referem a imobilização com a mensagem “carga bloqueada”. O não pagamento do aluguer dá alegadamente direito à empresa de acionar as condições contratuais, que podem passar por impedir carregamentos da bateria com consequente imobilização do veículo. RCI - financeira da Renault), que gere os alugueres de bateria (quando aplicável).