Noma

O restaurante ficou famoso por reinventar a culinária nórdica. Com pratos com pinhas comestíveis, ragu de rena e calêndula crocante com molho de gema de ...

"Servir os hóspedes fará parte de quem somos, mas ser um restaurante já não será o que nos define", afirmou. O inverno de 2024 será a última temporada do Noma como o conhecemos", escreveu o restaurante, numa publicação no Instagram. Esta não é a primeira vez que o estabelecimento se reinventa.

O chef René Redzepi disse hoje que o restaurante vai se tornar um “laboratório de comida”, desenvolvendo novos pratos e produtos para sua operação de ecommerce, ...

O fechamento do Noma deve repercutir por cozinhas em todo o mundo. [quando fechou seu restaurante RS](https://braziljournal.com/hells-kitchen-o-baixo-retorno-da-alta-gastronomia/), a chef Roberta Sudbrack já dizia, “Alta gastronomia séria nunca deu dinheiro. Um lugar onde você possa aprender, tomar riscos e crescer.”

Durante uma década, nunca saiu dos cinco primeiros lugares do famoso ranking. O chef à frente do espaço em Copenhaga, René Redzepi, era exultado como um dos ...

“Espero que possamos provar ao mundo que é possível envelhecermos, sermos criativos e continuar a divertimo-nos nesta indústria”, disse o chef. “Temos de repensar completamente a indústria”, disse, citado pelo “The New York Times”. “Na próxima fase, continuaremos a viajar e a procurar novas formas de partilhar o nosso trabalho. Terão sido, no final, as “horas cansativas e a cultura da intensidade no local de trabalho” os motivos para que se tivesse atingido o ponto de rutura. A mudança de rumo não significa que um dos espaços que mais representa o fine dining vá fechar portas — pelo menos, não definitivamente. O inverno de 2024 será a última temporada do restaurante como o conhecemos”, anunciaram na sua

Estabelecimento de Copenhague que tem 3 estrelas Michelin, Noma vai se tornar “um laboratório de comida em tempo integral.

A notícia foi divulgada nas redes sociais do restaurante e de Redzepi. Desde que o restaurante foi inaugurado em 2003, ele foi eleito o “melhor restaurante do mundo” um total de cinco vezes e só ganhou sua terceira estrela Michelin no outono de 2021. Conforme antecipado pelo “New York Times”, o restaurante – que foi pioneiro na ideia do novo jantar nórdico (uso de produtos locais, culinária hipersazonal e com alto teor de ácido) – simplesmente não tem um modelo que sobreviverá à mudança da indústria de alimentos.