Rita Marques secretaria Estado Turismo

A ex-secretária de Estado do Turismo, Comércio e Serviços Rita Marques classificou o regresso ao setor privado como "legítimo", apesar de passar a gerir uma ...

Por sua vez, Adrian Bridge, presidente executivo (CEO) do grupo disse que "é uma grande honra integrar Rita Marques no grupo Fladgate Partnership, beneficiando do conhecimento e da experiência nas áreas da gestão de negócio e do turismo. "Em 2001 adquire a Croft, fundada em 1588, que já celebrou o seu 430º aniversário. O vinho do Porto é o mais antigo embaixador de Portugal. A The Fladgate Partnership é uma holding que possui negócios no vinho do Porto, turismo e distribuição, sendo que "a empresa fundadora do grupo é a Taylor`s, que data de 1692". Este reforço vem alavancar a forte aposta na área do turismo, no qual o grupo tem vindo e vai continuar a investir e que é uma boa sustentação para o negócio principal, o vinho do Porto". Na nota divulgada pela empresa, indica-se que, "depois de terminar funções como secretária de Estado do Turismo no período de 2019-2022, Rita Marques assume agora funções como administradora da The Fladgate Partnership, com a responsabilidade sobre a divisão dos Hotéis e do Turismo, ficando à frente da gestão de importantes unidades como o WOW, o quarteirão cultural de Gaia".

Segundo o Observador, Rita Marques gere empresa a quem concedeu benefício. A ex-governante diz que voltar ao sector privado é “legítimo”.

“Em 2001 adquire a Croft, fundada em 1588, que já celebrou o seu 430º aniversário. O vinho do Porto é o mais antigo embaixador de Portugal. [De acordo com a lei](https://dre.pt/dre/legislacao-consolidada/lei/1900-123610895-123628587), "os titulares de cargos políticos de natureza executiva não podem exercer, pelo período de três anos contado a partir da data da cessação do respectivo mandato, funções em empresas privadas (...) relativamente às quais se tenha verificado uma intervenção directa do titular de cargo político". “Também é proprietária do Vintage House Hotel, no Pinhão”, bem como do WOW, (World of Wine) uma “iniciativa que visa transformar a zona histórica de Vila Nova de Gaia com um quarteirão cultural de sete museus, doze restaurantes e bares, uma escola de vinho e várias lojas”. A The Fladgate Partnership é uma holding que possui negócios no vinho do Porto, turismo e distribuição, sendo que “a empresa fundadora do grupo é a Taylor’s, que data de 1692”. Estou certa de que construiremos excelentes oportunidades para continuarmos a valorizar o vinho do Porto, promovendo a redescoberta da cidade do Porto e da região do Douro, enquanto destinos vínicos e culturais de excelência”, declarou Rita Marques, citada na mesma nota.

Rita Marques saiu há pouco mais de um mês do Governo.

[Observador](https://observador.pt/) refere que vai gerir um projeto ao qual deu benefício há menos de um ano na altura em que era governante. [The Fladgate Partnership](https://fladgatepartnership.com/en/), que detém várias marcas de vinho do Porto e tem vindo a apostar em negócios na hotelaria e restauração. A ex-secretária de Estado do Turismo, Rita Marques, foi contratada para administradora de um dos grandes grupos de turismo em Portugal.

Rita Marques vai ser administradora do grupo The Fladgate Partnership, com responsabilidades na divisão de hotéis e do turismo. Na nota divulgada pela empresa, ...

Por sua vez, Adrian Bridge, presidente executivo (CEO) do grupo, disse que "é uma grande honra integrar Rita Marques no grupo Fladgate Partnership, beneficiando do conhecimento e da experiência nas áreas da gestão de negócio e do turismo. "Em 2001 adquire a Croft, fundada em 1588, que já celebrou o seu 430º aniversário. O vinho do Porto é o mais antigo embaixador de Portugal.

A antiga secretária de Estado do Turismo, que foi demitida há pouco mais de um mês, vai gerir o World of Wine (WoW), não cumprindo o período de nojo ...

Assim acontece". O jornal recorda que o estatuto definitivo de utilidade turística foi concedido há menos de um ano, com despacho assinado por Rita Marques a 21 de janeiro do ano passado, e que a lei ( Rita Marques, a secretária de Estado do Turismo que foi demitida a 29 de novembro por discordâncias com o ministro da Economia, vai ser administradora do grupo The Fladgate Partnership, ficando com a incumbência de gerir o quarteirão cultural World of Wine (WOW).

Rita Marques vai ser administradora do grupo The Fladgate Partnership, com responsabilidades na divisão de hotéis e do turismo. Enquanto secretária de ...

Por sua vez, Adrian Bridge, presidente executivo (CEO) do grupo disse que "é uma grande honra integrar Rita Marques no grupo Fladgate Partnership, beneficiando do conhecimento e da experiência nas áreas da gestão de negócio e do turismo. Rita Marques vai ser administradora do grupo The Fladgate Partnership, com responsabilidades na divisão de hotéis e do turismo. "Em 2001 adquire a Croft, fundada em 1588, que já celebrou o seu 430º aniversário. O vinho do Porto é o mais antigo embaixador de Portugal. A The Fladgate Partnership é uma holding que possui negócios no vinho do Porto, turismo e distribuição, sendo que "a empresa fundadora do grupo é a Taylor's, que data de 1692". Na nota divulgada pela empresa, indica-se que, "depois de terminar funções como secretária de Estado do Turismo no período de 2019-2022, Rita Marques assume agora funções como administradora da The Fladgate Partnership, com a responsabilidade sobre a divisão dos Hotéis e do Turismo, ficando à frente da gestão de importantes unidades como o WOW, o quarteirão cultural de Gaia".

Rita Marques é uma das várias saídas recentes do Governo de António Costa. Há menos de um ano, concedeu estatuto definitivo de utilidade turística a uma das ...

E resume o regresso ao sector privado após a saída do Governo como “legítimo”. Para dizer que o regresso ao sector privado é “legítimo” e que está “absolutamente segura” do passado enquanto governante. Respondeu apenas que está “absolutamente segura das decisões tomadas enquanto secretária de Estado” e também “das que toma na esfera privada desde que deixou o Governo”.

Vice-presidente da Frente Cívica, João Paulo Batalha, diz que ida de Rita Marques para a WOW é "claramente ilegal", mas consequências são inexistentes pelo ...

João Paulo Batalha afirma, assim, que “a conduta é claramente ilegal, mas a punição é claramente fictícia”. Contudo, diz João Paulo Batalha, continua sem oferecer “segurança jurídica” e “revela as mesmas lacunas que as leis anteriores”. “Impõe-se perguntar ao Governo se vai anular o despacho que concedeu o benefício a esta empresa. “O artigo 10.º da Lei 52/2019 é claríssimo: não pode exercer funções em empresas onde tenha tido intervenção direta até três anos depois de sair do Governo”. “A única sanção prevista na lei é a inibição de exercer cargos políticos durante três anos, mas Rita Marques não tem interesse em voltar para o Governo. [deixou o Governo há pouco mais de um mês](https://eco.sapo.pt/2022/11/29/pedro-cilinio-vai-ser-o-novo-secretario-de-estado-da-economia-nuno-fazenda-de-almeida-fica-na-pasta-do-turismo/) e começa dentro de dias a exercer funções de [administradora na The Fladgate Partnership](https://eco.sapo.pt/2023/01/08/ex-secretaria-de-estado-do-turismo-considera-legitimo-regresso-ao-privado/), uma empresa à qual concedeu um benefício quando era secretária de Estado do Turismo.

A Frente Cívica informou ter pedido ao Governo que retire o estatuto de utilidade turística dado pela ex-secretária de Estado do Turismo, ...

O vinho do Porto é o mais antigo embaixador de Portugal. A Frente Cívica lamenta que "a violação da lei" pela ex-secretária de Estado não implique a nulidade do despacho, que declarou a utilidade turística do projeto WOW, algo que diz dever-se à "omissão do legislador". A carta, assinada pelo presidente e vice-presidente da Frente Cívica, Paulo de Morais e João Paulo Batalha, defende que a contratação de Rita Marques pelo grupo The Fladgate Partnership "é uma violação clara e flagrante do regime do exercício de funções por titulares de cargos políticos e altos cargos públicos".