O semanário Sol noticia que o novo secretário de Estado do Ambiente terá vendido a CRIAT - Arquitetura & Reabilitação Urbana a duas acionistas de um grupo ...
As duas irmãs são também acionistas da Semural, que se dedica ao tratamento de lixo e resíduos, incluindo a importação de lixo radioativo. Cumpriu com os seus deveres declarativos enquanto deputado", acrescenta. Após ter sido noticiado, esta sexta-feira, pelo semanário Sol que o novo secretário de Estado do Ambiente, Hugo Pires, terá vendido, em 2021, a CRIAT - Arquitetura & Reabilitação Urbana a uma empresa agrícola detida por duas irmãs, sócias do grupo Semural, Waste & Energy SA, cuja atividade principal é o tratamento de lixo e resíduos, o Ministério do Ambiente e Ação Climática garante que o recém-empossado governante "não tem qualquer impedimento" para exercer funções.
Em nota à comunicação social, o Governo clarifica que Hugo Pires “vendeu a empresa CRIAT, que não é da área do ambiente mais sim de arquitetura e construção”, ...
Na altura, ainda era detentor de pelo menos 50 por cento da CRIAT e comprou um edifício classificado “como imóvel de interesse público e património da cidade”, que já tinha sido penhorado e submetido a venda judicial. Para a associação, está em causa o risco de não haver uma separação, nas decisões enquanto membro do Governo, da sua ligação à empresa e à Secretaria de Estado. E na mesma altura em que deixou de ser co-CEO da empresa de que era detentor, foi o relator de um parecer sobre resíduos urbanos, no âmbito da Comissão Parlamentar do Ambiente. Ou pelo menos, referiu João Paulo Batalha, “deixar a avaliação desse conflito de interesses ao critério da Comissão de Transparência e Estatuto dos Deputados”. Este aterro em Valongo, como recorda o Sol, foi durante muitos anos contestado pela “população e pelo próprio presidente da Câmara (também ele do PS)”. Em comunicado, o Ministério do Ambiente já veio esclarecer, contudo, que não há conflito de interesses "no exercício das funções" do secretário de Estado.
Governante terá vendido empresa de arquitetura a sócias do grupo Semural WE. Ministério do Ambiente já comentou o caso e recusa acusações.
Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana Já o gabinete do ministro Duarte Cordeiro garante que atualmente Hugo Pires não tem qualquer participação em empresas. No mês em que a venda foi concluída, Hugo Pires era coordenador da Comissão Parlamentar do Ambiente e terá ainda relatado um parecer na Assembleia da República sobre resíduos urbanos.
Dois dias depois de tomar posse como secretário de Estado do Ambiente, Hugo Pires está envolvido numa nova polémica no Governo. Segundo o jornal Nascer do ...
O Governo já reagiu, afirmando que Hugo Pires “não tem qualquer impedimento” para o exercício das suas funções. Entretanto, o Ministério do Ambiente emitiu um comunicado onde sublinha que a empresa de Hugo Pires não era da área do Ambiente, mas da “arquitetura e construção”, tendo sido vendida a 19 de maio de 2021, “altura em que, naturalmente, não previa ser convidado para o cargo de Secretário de Estado do Ambiente, em 2023”. Ao Nascer do Sol Hugo Pires disse não ter “nada a declarar” e que não há qualquer conflito de interesses para o Ministério do Ambiente.
O Ministério do Ambiente reagiu, esta sexta-feira de manhã, à notícia avançada pelo jornal SOL - a dar conta de que o novo secretário de Estado do Ambiente, ...
O bracarense Hugo Pires, que na quarta-feira tomou posse como Secretário de Estado do Ambiente, é o mais recente elemento do Governo envolvido numa polémica ...
O gabinete de Duarte Cordeiro, responsável pela pasta do Ambiente, afirmou que actualmente o novo Secretário de Estado não tem qualquer participação em empresas. Atualmente, segundo o Governo, Hugo Pires “não tem qualquer participação social em alguma empresa” nem “qualquer inibição ou impedimento, de qualquer tipo, no exercício das funções que lhe foram confiadas”. Entretanto, em comunicado, o Ministério do Ambiente e Acção Climática refere que a empresa de Hugo Pires não era da área do Ambiente, mas da “arquitetura e construção”, tendo sido vendida a 19 de Maio de 2021, “altura em que, naturalmente, não previa ser convidado para o cargo de Secretário de Estado do Ambiente, em 2023″.
Após mais uma demissão no Governo, o novo secretário de Estado do Ambiente é notícia por alegadamente ter vendido uma empresa a lóbi do lixo, ...
A demissão foi "prontamente aceite". O gabinete de Duarte Cordeiro, responsável pela pasta do Ambiente, afirmou que atualmente o novo secretário de Estado não tem qualquer participação em empresas. A demissão surge na sequência das notícias de que contas conjuntas com o marido, o ex-autarca Américo Pereira, se encontram arrestadas.
A empresa – Penedo do Frade – cultivou vários hectares de vinha num aterro sanitário do grupo Semural, Waste & Energy SA. Lucinda e Adelaide Gomes Marques são ...
Nessa altura, o agora secretário de Estado do Ambiente tinha ainda 50% da CRIAT que em 2017 comprou um edifício localizado na Rua D. Diz que o papel de Hugo Pires nesse caso «foi, na melhor das hipóteses, uma omissão de dever de boa diligência de um eleito público que não inspira muita confiança no momento em que se torna secretário de Estado. Sobre a compatibilidade entre a venda da sua empresa e o cargo que agora ocupa Hugo Pires, João Paulo Batalha diz que «seria útil, havendo essa ligação, que haja uma capacidade de acompanhamento autónomo das decisões que ele tomar para garantir que ele não continue essa relação, que não traga essa relação para a secretaria de Estado». Mas lembra que o que acha mais problemático em relação ao secretário de Estado é a relação que teve como vereador na Câmara de Braga, aprovando o famoso ‘negócio das Convertidas’ pelo qual o presidente da Câmara na altura, Mesquita Machado, também do PS, foi condenado. O gabinete de Duarte Cordeiro garante ainda que o secretário de Estado «não se sente inibido ou impedido, de qualquer modo, no exercício das funções que lhe foram confiadas». E acrescentou que Hugo Pires, atualmente, «não detém qualquer participação em empresas».