Mocao de censura

A Assembleia da República chumbou esta tarde a moção de censura submetida pela Iniciativa Liberal, numa sessão que ocupou cerca de quatro horas e que contou ...

“O PSD não é um partido de protesto, é um partido que quer ser Governo (…) com responsabilidade”, acrescentou o deputado. Esses é que são os problemas que contam verdadeiramente para a vida política”, disse o primeiro-ministro no Parlamento em resposta a Cotrim de Figueiredo. João Cotrim Figueiredo começou a intervenção no Parlamento com um apelo à Assembleia da República e ao país para que mude de Governo. João Moura criticou ainda António Costa e a sua “postura de realeza com que diz ao povo: habituem-se”. O deputado socialista garantiu que os ministros que têm servido no Governo de António Costa “estão na vida pública por causas por causas, pelo bem comum. “Aqui, a conversa é fácil: é que na conta da secretária de Estado do seu Governo entrou, em três anos, dinheiro que não corresponde à sua declaração”, insistiu. Porque a direita, como o Governo, vive bem com salários e pensões abaixo da inflação”. Um Governo que não saberia dialogar, mas que assinou um importantíssimo acordo de Concertação Social e o primeiro acordo salarial da Função Pública deste século”, relembrou. “Há uma coisa que lhe posso garantir: agradeço o seu conselho, mas nunca tive medo, perdendo ou ganhando, de dar a cara para ir a eleições. “O que a senhora me disse foi o que lhe posso dizer. O líder do PSD considera, por isso, que o ministro das Finanças “é um peso morto no Governo”. Alguém, em abstrato, que tem uma ligação familiar próxima a quem é acusado num processo de uma determinada natureza, à partida tem uma limitação política.