A subida de 55€ significaria, então, um aumento de 7,8 por cento desse valor. “Seguimos cumprindo os compromissos assumidos no Acordo de Médio Prazo de Melhoria ...
De acordo com a entidade, o custo deste produto deverá subir em 2023, em função do aumento dos custos de matérias-primas e da energia, mas também impactado pela atualização do salário mínimo nacional. A partir de janeiro, a fatura do gás natural também vai aumentar cerca de 3 por cento para os clientes mais representativos do mercado regulado. Assim, a partir de janeiro, as rendas só poderão subir até 2 por cento. A primeira vai descer, em média, 15 por cento, e esta redução “aplica-se às componente de energias e custos de acesso”. Já na deslocação de Alcochete à capital, o aumento será de 0,15€, passando a custar 3,05€. As tarifas reguladas de eletricidade vão ter um aumento médio de cerca de 3,3 por cento face à média de 2022. Se comprar bilhete para as três zonas (Z3), o aumento passa a ser de 0,10€. Além da subida de 52€ no salário mínimo da administração pública (mas só para quem ganha até 2.612€ mensais), os pensionistas — que receberem até 960€ — vão ter uma atualização de quase 5 por cento. “A perda do poder de compra é permanente, dado que a inflação funciona como um imposto. “Seguimos cumprindo os compromissos assumidos no Acordo de Médio Prazo de Melhoria dos Rendimentos em Concertação Social, em direção aos 900€ em 2026”, escreveu o primeiro ministro, António Costa, a 31 de dezembro, na sua Sim, porque, apesar das alterações no salário mínimo e das pensões, haverá igualmente um aumento generalizado de preços dos produtos e serviços. Alterações nos salários e pensões, aumento generalizado dos preços, a penalização reduzida para o acesso às reformas — o ano de 2023 trouxe algumas transformações que vão ter um impacto direto na carteira das famílias portuguesas.